Tag capitão
Alguém um dia me disse que o tempo é um predador que nos vigia !!!
Mas eu acho que o tempo é um companheiro que viaja conosco, nos lembrando de aproveitar cada momento, porque eles são únicos e não voltam mais !!!
Quando o mar está favorável, qualquer capitão é capaz de navegar, mas quando ele está virado, apenas os encorajados continuam apesar dos perigos, não por serem melhores que os outros e sim por serrem diferentes e não abrir mão de um objetivo por causa das barreiras sem ao menos tentar.
O que o diretor de uma escola e o capitão de um navio têm em comum?
Não é o que você imagina.
Eles praticam autocontrole diante das adversidades.
E, por mais que eu tente esconder estou machucado. Pancadas onde mais dói me vieram constantemente, fui derrotado na base, meu coração não conseguiu defender-se. Como um soldado sem capitão agora estou. Angustia e dúvidas me dominam, lutar, mesmo que não haja esperança, ou entregar-me e, esperar que meu inimigo tenha piedade
Um capitão de primeira viagem pode atracar com contêineres de amor e benevolência, mas nunca de conhecimento.
As Vezes, são necessários os ventos em alto mar, para saber se a pessoa é um capitão que sabe velejar, ou se é ainda, um marinheiro de primeira viagem.
Quando o mar está favorável, qualquer capitão é capaz de navegar, mas quando ele está virado, apenas os encorajados continuam apesar dos perigos, não por ser melhor que os outros e sim por ser diferente e não abrir mão de um objetivo por causa das barreiras sem ao menos tentar.
O vento leva e traz lembranças como o capitão destruidor do sonho da liberdade, traz de volta os medos e as angústias dos piores momentos da vida de um ser demasiadamente humano.
Dia vazio
Mar bravio
O farol não encontrou o meu barco
Meus braços não acharam o seu abraço
Os ventos me guiaram
Quando minhas velas se quebraram
Um porto na escuridão
Capitão sem sua tripulação
Esperando navegar novamente
Pelo oceano que é a sua mente
Toda tempestade, no balanço do vento
Sem ancorar por nenhum momento
E como um barco a deriva
O capitão com a sua bússola quebrada
Sem mapa e com a sua luneta que também estava quebrada
Só lhe restava, a boa e velha garrafa de rum
Pobre capitão, que bêbado ele cantava
"Que ao sabor dos ventos o seu destino traçava"
Ele Fecha os olhos para sentir a brisa que na pele lhe tocava
Tenta escutar o canto das gaivotas
Que Fugiam da tempestade e ele nem imaginava o que lhe esperava
Percebeu que já era tarde,
O barco estava naufragando
Seus olhos refletiam uma vida de tristeza e solidão
Que aos sons do mar e de trovões
Ele dizia:
"Eu fui um bom capitão, guiei o meu barco até quando não tinha direção
Fui traído por quem eu mais amava e também pela minha tripulação
Hoje eu sou metade tristeza e metade solidão."
O barco naufragou nas profundezas da escuridão.
MUNDO NOVO
Foi no dia primeiro de janeiro
Do ano gêmeo
Já vou logo relatar
Um novo tempo chegou
Fazendo o mundo parar.
Tudo parecia combinado
Nós saímos do passado
Mas não tava preparado
Pra viver neste lugar.
Em fevereiro escolheu o carnaval
Pra trazer todo esse mal
Para nos atormentar.
Esse novo tempo
Trouxe como presente a pandemia
Mas não precisava tanta rebeldia
Pois já no primeiro dia
Entendemos que a vida
Tinha que mudar.
Muitos não quiseram acreditar
Inclusive o presidente
Que de forma intransigente
Incompetente
Inconsequente
Fez chacota da nossa gente
E fez o mal se espalhar.
A crise aumentou a fome da população
Famílias pobres vivendo do lixão
Recentemente eu mesmo vi na
televisão
Uma mulher pobre reclamando
Dando sua explicação:
– É daqui que eu como, bebo e visto,
não preciso mentir!
Vivemos um governo trapalhão
Pois o tal de capitão
Governando a nação
Deixou o povo se ferrar
E com leite condensado
Começou a governar.
Infelizmente o velho tempo findou
E o tempo novo acabou de chegar
Hoje temos que concordar
Em mudar os nossos hábitos
Viver distanciado
Presos em nosso lar.
Ah... Novo tempo
Tempo novo
Dá-me um tempo
Pois eu quero respirar
Á pouco tempo no passado
Num lugar bem sossegado
Vi o povo reclamar.
Daí pra frente
O culpado foi à gente
Que vivia indiferente
Sem querer se adaptar.
No mês de março a pandemia piorou
Já em abril a crise se agravou
Mesmo assim seguimos em frente
Acreditando num presidente
Que a crise amenizou:
– Não se distancie! Não use máscara! É
apenas uma gripezinha! Rá rá rá... blá
blá blá... Tá ok!
No fim do ano muitas mortes
acontecendo
Foi muito triste ver o povo todo
sofrendo
Vi muita gente enterrando seus
parentes
E o tal do presidente ao mundo
afirmando:
– E daí? Não sou coveiro, rá rá rá... Tá
ok!
Isso é revoltante
Mas tem gente que apoia
Acredita em conspiração:
“Vacina com chip”
“Vachina comunista”
“agrava aides”
E outras baboseiras mais
Dando ouvido ao capitão
Que com leite condensado
Sorri e zomba da nação.
Todos os dias
Passa na televisão
Milhares de mortes acontecendo
Esse é o preço que temos que pagar
Por causa de um governo
incompetente
Que diz pra nossa gente:
– Morra quem tiver que morrer, rá rá
rá...
A sua perversidade não tem fim
Não importa com a vida
Não preciso nem falar
Pois as tuas asneiras
Só estão a prejudicar
O trabalho da ciência
Para a cura encontrar.
Mas é com muita luta
Que os heróis da nação
Profissionais da saúde
Estão acima do capitão
Terminou o primeiro ano
Com boa atuação.
Com a esperança renovada
O povo se alegrava
Pois no braço
As primeiras doses
De vacina já entrava.
Os cientistas alertaram
Com muita preocupação
Mas, ignorantes
Não lhes deram atenção
Com a falta de empatia
Os hospitais enchia
Muitos morriam
Nos leitos
E no chão.
Com muito esforço
Chegamos ao ano 02
Foi bem pior que o primeiro
Com centenas de mortes
Afetando o mundo inteiro
É muito triste perguntar
Mas nós queremos saber
Oh insensível mandrião
Quanto vale a vida pra você?
Quanto vale capitão?
Içar vela!
Entramos na mesma caravela de supetão!
Ouvimos o grito do capitão:
- Ao fim do mundo, então!
Planejamos o futuro, pensamos ser capitães de nosso destino. Mas somos passageiros. Vamos onde o destino nos levar.
O Capitão Pátria é humano. Ele é como a gente. E todos cometemos erros, não é? Mas todos nós merecemos uma segunda chance.