Suspiros Poeticos e Saudades
"Num mundo de idiotas comandado por canalhas corruptopatas endinheirados, todo ser humano é descartável".
"23 horas, 56 minutos e 4,1 segundos de tempo até que o Planeta dê um giro sobre si mesmo na Escuridão do Abismo sideral que nós chamamos de dia, é o que você tem para viver intensamente. Quantas dessas horas você vive de verdade?".
"...não se iluda com o 'fim da solidão'. A solidão nunca tem fim. Só o que fazemos é aceitar essa realidade e tentar amenizar a nossa solidão."
"As pessoas andam tão tragicomicamente carentes, depressivas, confusas, perdidas e inconformadas com a realidade da fatídica falta de sentido da vida humana diante da Incomensurabilidade Cósmica, que chegam quase implorar para que alguma coisa extraordinária, ainda que absurda ou sinistra, aconteça e dê um sentido às suas vidas perturbadoramente insossas. Aceitam qualquer coisa que tenha a aparência de verdade e Ciência. E é nessa hora que os estelionatários da vida surgem e aproveitam para encher os bolsos."
"E vou vivendo, sem pressa, sem nenhuma ilusão mas também sem desânimo, me ajustando conforme cada dia, um dia, como se fosse mil anos, de cada vez."
"Há um abismo entre o suicida decidido e a pessoa profundamente deprimida. A personalidade patológica suicida, decidida, vai e faz. Nada a detém."
Nunca gostei de multidões, elas trazem em si algo de perverso e primitivo. A perversidade primitiva.
Quanto mais profundo o vazio e mais abissal a solidão, maior é a necessidade de se aparecer, de se postar, de se expor.
DIVAGAÇÕES
De janela aberta
Em plena madrugada,
Ouço a chuva amena
Que me traz recordações:
Recordações de hoje
De ontem
Da infância
Do ventre materno
De outras vidas.
São tantas e tão confusas
Que já não sei
Se são minhas só;
Ora sou um menino,
A correr descalço
Pelas ruas da infância;
Ora sou um romano
Das conquistas galenas;
Ora sou um velho
Curvado sobre o cajado,
Contando aventuras
Que já viveu;
Ora sou um animal selvagem
A dominar seu reino;
Ora sou um penhasco
Avançado sobre o mar;
Ora sou o próprio mar,
A multiplicar mil vidas.
Pelos três reinos me vejo passar:
Como uma semente,
Uma flor,
Um cetáceo;
Como um menino,
Um homem,
Um deus.
Como uma chama a iluminar
A noite que se acabou!
Esperança
Se mil vezes
Meus pés
No lodo afundassem,
Mil vezes
Meus braços emergiriam
E mil vezes
Meu clamor se ouviria.
Se mil vezes
A derrota me derrubasse,
Mil vezes
Meu corpo se levantaria
Meus punhos se cerrariam
E meu desafio se ouviria.
Se mil vezes
Minha garganta secasse,
E meus olhos inchassem
Minha pele rachasse
E as chagas aumentassem,
Mil vezes
Meus lábios sorririam,
Minhas mãos se uniriam
Minhas preces voltariam
E minh’alma,
Mil vezes,
Se iluminaria.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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