Suportar e a Lei da minha Raca
MUTAÇÃO GÉNETICA
Houve uma alteração genética na minha composição
Nas minhas veias corre amor e não sangue
Não sei explicar como isto aconteceu
Mas o diagnóstico só foi constatado depois de longos anos
De toda vez que eu sorri, de toda vez que chorei
De toda vez em pouco ele se revelava por mim
Às vezes desesperado, às vezes consumido
Suas funções têm sido mais que levar oxigênio
Mostrou-me o valor da família, mostrou meus amigos…
E tem mostrado pessoas para eu me apaixonar.
Mostrou o que é comunidade, fraternidade e paz
É com este sangue que corre em minhas veias
Que alimenta minha alma de coragem e esperança
Que eu também divido com outros, de tanta abundância
É desse sangue derramado por nós, e que hoje é nossa fé
Que sinto o inexistente existir e o impossível ser fato
O efeito de suas funções no meu corpo
Toma proporções absurdas, me faz ter segurança sempre
Esse amor que eu carrego, este gene, este fator…
É um órgão que chamam de sentimento, mas em mim é sangue
E faz parte desta circulação orgânica transportando até mesmo nutrientes
Como este que falei agora, resumindo a essência da vida de todos os seres
E de tudo o que faço, seja certo ou errado, é movido pela energia desse componente
O amor, que me nutre que me faz ver, sentir e caminhar por estradas que não conheço
Ando torto ou reto, porém determinado pela sensação doce bombeada pelo coração
É de dentro que ele me traz vida… O amor interior circulando dos pés à cabeça
Por isso, se eu chorar ou sorrir, deixem-me à vontade…
É só uma amostra que o amor pode causar até mesmo reações físicas
E faz os vivos que acreditam estar mortos, simplesmente ressuscitarem.
Nunca frio deixe o amor ficar, porque pode coagular e fazer mal
Deixe esta mutação genética acontecer pela força da natureza
Assim como água tornou-se vinho, sangue torna-se amor.
Ame o que faz e quem te faz ser quem você é.
MEU TESTAMENTO
Quando percebi que tinha meus dias contados
Que minha vida, rapidamente, chegaria ao fim
Pensei fazer meu testamento.
Dei balanço em tudo que possuía
Contei casas, contei dinheiro
Meus livros-grande tesouro!
Meus ricos pertences,
Minhas antiguidades...
Depois... somei tudo,
E vi que tudo era nada!
Cacarecos sem valor.
Coisas inúteis e supérfluas,
Expostas às calamidades,
Aos riscos dos incêndios
E dos ladrões.
Para que testemunhar
Esses bens que se podem acabar
Que as traças podem roer
Ou o fogo devorar,
Se outros bens imperecíveis
Eu conseguí amealhar?
Senhor, Tu mesmo disseste
Que nenhum copo d'água
Dado ao meu irmão
Ficaria sem recompensa
No reino do Teu Pai!
Nos celeiros eternos
Vou procurar guardar
Outras riquezas
Não as da terra!
Meus filhos não herdarão de mim
Castelos,nem faendas,
Nem ricas propriedades...
Não deixarei ouro nem prata,
Nem dinheiro em caixas fortes...
Tudo é vaidade sobre a terra
Nada há que sempre dure...
Tudo, sem valorque me seduza.
Meu testamento é minha fé,
É minha esperança,
É todo meu amor!
Que meus filhos possam herdar de mim
Todo o bem dessa fé
Que foi a minha luz,
Mais clara e mais querida,
Dessa esperança que foi a minha força
Dessa caridade
Que me fez ver Deus
Em toda a natureza
Em todas as pessoas,
Em tudo que existe
E Dêle provém!
Caridade que é amor,
Amor que é vida!
Estou fazendo uma colcha de retalhos
E cada pedacinho de pano
Conta um pouquinho de mim, da minha história
Mostro fotos de meus queridos,
Coisas engraçadas que vivi
Pensamentos que cultivo ao longo de minha jornada
Frases que tirei dos muitos livros que li
As fases boas, as não tão boas assim,
Mas que de certa forma ajudaram na minha construção
Mudanças de ciclo, pessoas que se foram
Enfim...minha vida em uma colcha de retalhos
Minha vida não é assim nenhum best-seller
Mas é minha... é única e intransferível
E assim um dia meus netos, bisnetos, tataranetos
conhecerão um pouquinho de mim
Quem sabe eles consigam decifrar coisas nesses pedacinhos de pano
Que não consegui entender dentro de mim
Quem sabe não fazem uma boa leitura
E eu possa ser reconstruída, reinventada...
Quem sabe refazendo partes dos retalhos que não ficaram tão bonitos
Ou até trocando algumas partes
Mas ainda que isso aconteça meus retalhos jamais serão distorcidos
Remendados
Porque são meus
E nem o tempo pode destruir porque não foram rascunhos
Está ficando colorida, bem diversificada
Tem um pedaço que tem cor de infância, pureza
Tem também uma cor de juventude, grandes amores
Mas tem uma parte com uma cor um pouco escura
Mas que é totalmente esquecida por várias outras cores que se
misturam
Se combinam e se completam
Vou deixar uma barrinha
Para que filhos netos e seus descendentes possam dar continuidade
No final quero que cada um coloque sua cor
E a quero cada vez mais colorida
Colorida de vida, de aprendizado, de alegrias e tristezas
Pois assim é nossa vida
Uma grande colcha de retalhos
Planta um sorisso na minha cara.
Não é coisa difícil de fazer!
Planta bananeira, brinque
E faça esse sorisso crescer.
Mas se ficar maduro não colha
Já que, se você o leva, vai doer.
Assim meu eu inteiro não ia existir,
Ele só existira com você.
Se o que eu sou depende do sorisso,
Por esses dias, sem ele, não sou!
Sinto muito por nada fazer:
Não posso colher o que você plantou.
Continuo com minhas desculpas sinceras
Pela falta de coragem que eu assumo ter:
Na sua frente não digo "Eu te amo.."
Mas posso lhe falar que eu sonho em dizer.
Maior vontade que guardo comigo
Não consiste só no que posso dizer
Que é ser inteiro, mas para isso
Preciso que sempre fique ao meu lado você.
Tu és um presente de Deus em minha vida...
Te ter ao meu lado me faz querer viver sempre mais...
Voce me entende... Voce me completa...
Ps: Eu te amo...
A MULHER DA MINHA VIDA
Ela foi a síntese de todas as mulheres que já conheci. A mulher da minha vida.
É isso mesmo. Não se tem só o “homem da vida”, mas também a “mulher”.
Permitam-me falar dela que, mesmo sendo um afeto muito pessoal, quero que todos a conheçam. A mulher que construiu meus alicerces e de toda sua descendência.
E ela ainda vive, basta procurá-la nas mãos doceiras e no jeito especial de ser mãe e avó de Eloísa; no olhar meio que severo e na fidelidade trabalhadora de Diana; na firmeza geniosa de Eliana e, em mim, em tudo que consigo ser de melhor.
Impossível se igualar a ela. Era e será sempre única, por isto imortal, feita de atitudes grandiosas e intransferíveis. Uma guerreira que viveu quase um século com dignidade e coragem. Comigo mais de quarenta anos de amparo, amor e doação. Um exemplo de vida, Com ela todos se sentiam especiais. Sabia validar cada um com a palavra certa. De porte pequeno e magro, comia pouco, quase nada, mas produzia fartura com suas mãos calejadas pelo trabalho árduo de todos os dias, sem se queixar.
Depois que ela se foi nunca mais o pão teve gosto de erva-doce, como o que ela fazia no forno à lenha, nem os doces cuidadosamente elaborados, sempre em fogo baixo para não queimar, ensinava ela. Nossos filhos, seus bisnetos, todos foram enrolados em mantas de crochê tecidas cuidadosamente, ponto-a-ponto nas poucas horas que dispunha para descansar. Tirava da terra quase tudo de que precisava para o sustento da grande família de quem era matriarca. Tudo que vinha dela era repassado de amor, carinho e doação. Poucas vezes a vi chorar. Não queria nos atingir com a própria tristeza para que nada nos perturbasse. Sentia-se responsável por nós, como zeladora incansável. E era. Quando ficávamos doentes , com um simples chá de erva-cidreira, um escalda-pés e um paninho quente no lugar da dor , nos deixava curados, prontos para voltarmos às travessuras no dia seguinte, como num passe de mágica. A magia da cura instantânea vinha do amor que colocava em tudo que fazia. Na verdade era o poder do amor e da confiança que tínhamos que assim estava certo e pronto.
Quando penso nela como mulher, não consigo colocá-la em nenhum parâmetro feminino que conheço. Foi mulher de um homem só e muito jovem perdeu seu amado. Falava dele e nos contava como era. Sem saber preparou nossa memória para que um dia pudéssemos contar aos nossos descendentes de onde viemos. Foi fiel à sua memória enquanto viveu. Não conheceu a vaidade, era simples no trajar e na forma de pentear os cabelos presos à nuca, brancos e lisos.
Se eu ficar falando nela, na vida que viveu, da fortaleza sensível que era, de seu legado de amor, com certeza teria que escrever um livro com muitas e muitas páginas. Acho que não conseguiria fazê-lo. Apenas quero homenagear esta mulher, que foi a mulher da minha vida e a sorte que tive em tê-la ao meu lado.
É justo que dedique a ela a singeleza do meu primeiro livro, à vó Geca, que mesmo sabendo apenas desenhar seu nome foi minha primeira professora e me ensinou, numa antiga lousa que fora dela a muitos anos, como escrever letra por letra todo o alfabeto.
Vó te dou de presente minhas “CONVERSAS DE DOMINGO”.
Maria Alice
SEM AVISO PRÉVIO
No inicio foi incerto confuso
Não imaginava o quanto seria o impacto da minha dor,
Com sua partida.
Nossas almas estão ligadas
e uma despedida agora poderá fragmentar-las
É difícil dizer adeus,
enquanto minha vontade é ficar e te esperar.
Um grande vazio se instalou dentro de mim...
Não quero este adeus que me invade a alma.
Foi um momento importuno e ágora!
Peço-te que atenue a minha falta.
É tua culpa!
Inteiramente tua culpa
que me fizer-te amá-lo tanto assim.
E agora! se despedi sem aviso prévio?
Volta! Volta para mim.
Quero que você vá embora..se realmente não me ama, saia da minha vida. Minhas lágrimas são nada pra você. O que eu sinto nunca te importou. Sai daqui. Me deixa sozinha como eu sempre estive. Vou esquecer tudo o que você disse pra mim, vou apagar você da minha memória. Qualquer coisa que ainda me lembre você eu vou queimar. Você disse "eu te amo" pra mim sem nunca me amar, porque se realmente me amasse, não faria o que fez. Me deixa chorar, você sabe que eu fui sincera o tempo todo e eu só queria que você fizesse o mesmo por mim. Se eu não signifiquei nada pra você, por que tava aqui até agora? Eu sei, eu sempre soube soube, só não queria enxergar..E você não tem noção do quanto dói. Eu perdi muito tempo te amando e ainda te amo..Não esperava essa surpresa de você. Vai embora, estou pedindo, já fez demais por mim. Já me cansei de você, de todas as mentiras. Quero ficar sozinha. E que fique bem claro.. Vai embora e não volta nunca mais. Vai ser assim daqui pra frente.
Minha mãe fala que sou louca, mas e ela aos berros comigo porque não arrumei o quarto? vai entender essas mulheres loucas.
Ninguém sabe de minha historia. Ninguém sabe do meu amor, ninguém sabe do que eu sinto, ninguém sabe da minha dor. Mas eu me arrumo sozinha, dou meu jeito, concerto meus próprios erros sem a ajuda de ninguém, e se eu não arrumo não tem problema, porque ninguém vai saber deles. Vivo uma vida secreta, longe da sociedade mais em plena civilização. Choro sozinha, converso com a minha alma, brigo com o meu coração e faço planos e conto meus sonhos pra um pedaço de papel, um bloco de notas no computador. Isso se chama amor próprio, porque mesmo que todos façam você acreditar que nós nascemos para encontrar alguém, que a nossa vida só tem valor com alguém do nosso lado, eu digo que é mentira, que o amor é o ridículo da vida e que se você tem alguém do seu lado, alguém que te ama e você também amam, a sua vida só se torna mais 'confortável' e não mais completa.
Os meus frangalhos dançam conforme a música do vento que os leva, os conduz, e minha fragrância flutua por aí, perdida entre os ares, nos pulmões alheios, desejando fazer-se perfume. É que eu me enchi de tanta saudade e nostalgia que explodi, transbordei, e agora sirvo de caco nessa construção de espelhos que só refletem o físico dos homens e ignoram, insanavelmente, o caráter. Fotos, papéis, memórias e sonhos não me deixam em paz, não param de lembrar-me que eu odeio as aparências porque sei que há muito além do que os olhos veem. Por isso lancei meu punho fechado contra todos os espelhos da minha casa, e agora devo ter uns setenta anos de azar pela frente. Mas tudo bem. Esses resquícios que sobraram de mim e não se misturaram a areia da praia devem servir para um novo começo, e com essa mão calejada prometo escrever uma linda história para mim. Por isso eu vivo da arte e da poesia; ainda que me concedam uma visão realista, profunda e triste sobre o mundo, são belas, me completam e satisfazem por inteira. De qualquer forma, hoje eu vou dormir em paz, hoje eu vou fazer-me mais feliz, porque disso só eu sou capaz. Cortei nossos laços de dependência e destruí minhas estúpidas ilusões; agora é cada um por si, amor. Mas não se preocupe. Esses sulcos que vivem na minha face se rejuvenescerão num piscar de olhos, e a minha essência se fará fragrância aprisionada em vidros anti-reflexos; de visões retorcidas já estou cansada. Fizemos uma troca: eu dei-lhe meu amor enquanto você concedeu-me um punhado ingrato de decepções. E agora, antes que eu me esqueça, devo alertar: um dia, quando você estiver me esquecendo, alguém passará ao seu lado vestindo meu perfume e lhe fará lembrar de mim…
Sinto que estou me afogando na minha própria tristeza
Remeto-me a caminhos dos quais não quero trilhar
O pior dia da semana é o domingo
Seja o primeiro ou o último, nada muda
Estou cada vez pior...
Cada vez mais insensata...
Cada vez mais dolorida...
Cada vez mais deprimida...
Queria esvaziar tudo por meio de lágrimas
Mas vejo que não dá
Não dá para prosseguir
A inércia me abarca como um vírus cruel
Vejo-me cada vez mais distante da realidade da qual gostaria estar
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