Suportar e a Lei da minha Raca
Você chegou na minha vida em um momento muito frágil e por essa fragilidade achei que você seria um porto seguro.
Levei um tombo, e como uma criança quando cai sai procurando alguém pra ajudar chorando, então descobri que tava sozinha e também não era mas uma criança.
Eu sacrificaria pedaços da minha carne, mas mesmo assim seria considerada egoísta por querer manter meus ossos.
Se, quando olho à noite, lembro-me de você, então a quantidade de estrelas é minha vontade de a ter; se, quando amanhece, as estrelas vão embora, então minha vontade representa os raio de sol, agora.
O que eu quero dizer para você, é que meu amor por você não irá morrer; se um dia isso acontecer, na mesma hora ele irá renascer.
Entrelaça a tua mão na minha
Mais uma vez
Se ao meu lado
Tu se sente tão segura e bem
Repousa em mim
Vive em mim
Passa outra noite aqui
Aqueça esse peito
Que só bate assim por ti...
Hoje me deu uma vontade de beijar na boca,
sentir os lábios grossos e carnudos na minha boca,
sentindo meu desejo me beijando.
E senti vontade de fazer amor gostoso,
de passear na minha vida
e, depois, sentir os meus pelinhos.
16/07/18 - 21:43
Karina Megiato
Um dos meus maiores desafios é desacelerar minha rotina caótica, porque ser produtiva, trabalhar fora , cuidar do corpo e da mente requer tempo e é muito cansativo. Eu vivo um loopping infiniro entre dormir bem e não conseguir ir na academia, dormir pouco mas conseguir treinar, dormir bem e treinar e não conseguir me alimentar bem.
Minha vida escorreu de mim
Por Simone Cruvinel
Minha vida escorreu de mim,
e até nisso fui delicada.
Não houve grito, nem rompante,
apenas o silêncio de quem aceita o tempo.
Fui pétala que o vento levou,
sem culpa, sem pressa,
mas com ternura —
como quem se despe do próprio outono.
Ainda assim,
há em mim um fio de doçura,
a leveza de quem perdeu,
mas continua inteira.
Minha esposa, sempre me leva para ver as estrelas no brilho do teu olhar, e me faz sentir o gosto da vida em cada beijo seu. E eu te digo para que sejas sempre como uma estrela que nunca deixa de brilhar, mesmo na escuridão do universo.🥰❤️
✨ Hoje pedi pra minha mãe retocar minha raiz.
Confesso: fui meio contrariada. Agora preciso fazer isso todo mês, e ainda estou me adaptando a essa nova fase, às mudanças, à perimenopausa — e a tudo que vem junto com ela.
Fiquei em silêncio, pensando na passagem do tempo, no corpo que muda, na vida que corre… quando, do nada, minha mãe solta uma daquelas frases que atravessam a alma:
“Nossa… nunca imaginei que teria a alegria de ver meus filhos com cabelos brancos. Fico tão feliz de poder pintar seus cabelinhos brancos. Ontem você era meu bebê.”
Silêncio. Nó na garganta.
De repente, o peso da rotina se transformou em gratidão.
Aquela cena banal — uma mãe pintando o cabelo da filha — virou um retrato de amor, de tempo, de continuidade.
Às vezes, a vida muda tudo com uma frase simples.
E hoje, minha mãe me ensinou mais uma vez que envelhecer também é um privilégio. 💛
Cana bis
Vou te enrolar
Passar minha língua em você
Depois sentir teu cheiro e te fazer pegar fogo
Tu faz eu me sentir tão bem
Quero te sentir entre meus lábios
Já disse que tú me faz delirar?
Quero mais, mais e mais...
Eu te sugo e te prendo até perder o fôlego
É difícil seguir sem ti
Confesso que és meu motivo pra sorrir
Mas não é o único.
Você confunde a minha bondade com fraqueza, e quando você mente, parece convincente, pois você o faz com tanta franqueza. Desonesto e mentiroso, você matar meu coração se classifica como homicídio doloso ou será culposo porque foi sem querer? Sem ver, sem crer, sem ter... Infelizmente, o amor que eu sinto por você não é suficiente para enxugar minhas lágrimas, que são consequências desse amor em camadas.
Você não é apenas o meu amor, é a minha alegria diária e a parte que faltava em mim. Com você, o para sempre deixou de ser um sonho e se tornou a nossa realidade mais feliz. Eu te amo, e a promessa de te amar é o único infinito que me importa.
“ Minha Mãe Maiúscula !”
Lembro, mãe —
das coxinhas quentinhas
voltando do Clube Guarani,
dos risos que se misturavam ao cheiro da tarde,
das letras que me ensinou,
me fazendo acreditar
que saber ler era tocar o infinito.
Lembro da “Caminho Suave”
do seu cuidado invisível,
das mãos que me amparavam
antes mesmo que o medo tivesse nome.
E a Maria Pia?
Conseguiu que ela me ajudasse numa época tão dura
Você já sabia!
Adolescentes são frágeis!
Lembro das roupas que você costurava —
cada ponto, um segredo de amor.
E das ceias de Natal, intermináveis,
repletas de fartura,
tempo suspenso.
Lembro de você no navio,
o enjoo vencendo o mar,
de Vancouver e daquele basement escuro,
onde sua coragem iluminava tudo.
E quando Danny ia nascer —
eu, sozinha, perdida, sem telefone —
você chegou de repente,
como só as mães sabem chegar:
no instante exato,
com o amor exato.
Lembro do céu estrelado do sítio,
das conversas que ainda brilham em mim,
das comidas feitas com mãos generosas,
das vezes em que bastava o seu olhar
para o mundo parecer em paz.
Sempre amor.
Sempre cuidado.
Sempre vida.
Amor que não se copia.
Amor de uma leonça!
MEU SONETO
As minhas lágrimas são da arte
E a minha solidão é do amor.
No meu poder tem o disfarce;
Dos meus sorrisos saem a dor...
No meu coração tem o enlace,
Na minh'alma esplendor...
E na expressão de minha face
Se faz brilhar todo o fulgor.
No meu silêncio tão profundo
Exalto a vida a todo mundo,
Levo às costas todo o poder...
Do maior amor sou dependente;
De mentiras vivo a toda gente,
Da ilusão, profano o meu viver...
© Dolandmay Walter
DECLARAÇÃO - a raiz do poema ao meu pai
Eu não me lembro da minha infância com nitidez. Ela passou depressa demais. Num instante eu era apenas um menino, com um carretel rolando, uma pipa subindo. Havia um morro, um dia desbastado, que virou campo de futebol e depois virou casas. Quando percebi, eu já estava crescendo, começando a viver as coisas.
Um dia, eu apareci no seu trabalho. O senhor me levou ao restaurante do português. Como aquilo foi bom! Lá serviam uma sopa horrível — eu detesto sopa — mas com você tudo tinha sabor. O senhor pediu um refrigerante de dois litros. Não lembro o que comi; talvez bife, talvez peixe. Mas lembro que a comida do português era maravilhosa. Estar contigo era a minha vida.
Trabalhei ali. Depois vivemos muitas outras coisas. Num outro dia, voltei ao seu trabalho e contei que conheci uma garota com quem queria me casar. O senhor me aconselhou, me apoiou. E me ajudou por vinte e oito anos.
Depois, me trouxe para uma terra linda, onde eu jamais imaginei ser capaz de viver, de criar meus filhos. Durante muitos anos, eu era despertado com o seu grito, avisando que tinha trazido o pão. Hoje sou eu quem leva o pão para minha mãe.
Levei muitos anos cuidando do senhor. Era maravilhoso te conduzir pela mão. Eu tinha um carro comprado pelo senhor — o último que eu escolhi, e eu o amava. Mas você já não conseguia mais entrar nele. E no dia em que precisei te levar ao médico, ele não funcionou. Tive que chamar um Uber às pressas. Aquilo me revoltou. Eu precisava de um carro mais baixo, mais confortável, mais novo.
Consegui comprá-lo sete dias antes da sua partida. O senhor passou o dia inteiro comigo naquela loja. Durante a semana, fizemos planos. Naquela quinta-feira, o senhor me disse que, se algum dia eu ficasse triste, eu cantasse um louvor ao nosso Deus… e hoje eu tenho tanta dificuldade de cantar.
No dia da sua morte, eu não ouvi a sua voz. Fui buscar o carro na revisão — coisa que poderia ter feito no dia anterior. Era sábado, 14 de junho de 2025. Depois, fui à formatura do seu neto. Dei palavras de conselho a duas pessoas, sem saber que, na verdade, eu estava aconselhando a mim mesmo. Porque, naquele mesmo dia, eu veria você partir.
Foram 45 anos. E naquele dia eu vivi meu primeiro batismo de fogo. Tive que olhar para o mundo e dizer: “Agora eu sou homem. Eu não tenho mais pai.”
Hoje estou aqui, fazendo um trabalho que não gosto, realizando tarefas que não quero, mas por obrigação, por dever. Pelo compromisso de honrar sua memória. Ser pai. Ser marido. Cuidar da minha mãe. Amar a mulher que eu amo — mais do que nunca — e meus filhos — mais do que nunca. Carregando o peso da tua ausência, olhando para um mundo nublado, mas tentando buscar contentamento num futuro incerto que o senhor me ajudou a construir.
Obrigado, meu pai. Obrigado.
Eu sempre te disse que te amava. Te abracei, te beijei, ouvi tua voz. E agora estou começando a ouvi-la de novo, como eco voltando devagar.
Obrigado, pai. Obrigado por tudo.
Eu prometo que, daqui para frente, vou fazer diferente. Vou buscar ir mais longe — muito mais do que o senhor sonhou para mim.
Um beijo.
Um abraço.
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