Suportar e a Lei da minha Raca
Minha raça é nordestina
meu sustento vem do chão
minha água é cristalina
da fonte do ribeirão
quem vê de longe não imagina
que essa cor de azul piscina
vem do céu do meu sertão.
Meu cabelo duro, minha boca carnuda, minha pele preta...sou gente, sou raça, sou cor. Minha nação é brasileira, sou Nordeste, sou Bahia, sou Brumado com orgulho e amor. Sou Livre graças a Isabel, sou forte graças a Zumbi, sou valente feito Lampião, meu canto é Gonzaga, vivo na caatinga e no sertão. Ouço o choro do negro, também o seu canto de liberdade, vejo que sou feliz e sou feliz!
A minha raça é fraca e corrupta, a vontade de se perder é mais forte, um vício inigualável torna-se a razão de tal perdição
Vermes de uma Carcaça
Veja minha desgraça
Somos da mesma raça
Estou me alimentando
De vermes de uma carcaça
Carcaça como a sua
Carcaça como a minha
Carcaça, carcaça humana
Carcaça suja e fedida
Tamanha minha desgraça
Minha saúde é escassa
Vermes vou mastigando
Enquanto a morte me abraça
Carcaça podre, horrenda
Carcaça infestada por bichos
Carcaça,carcaça humana
Carcaça é meu destino.
Raça negra me lembra os melhores
momentos da minha vida: quando eu
era criança e não sabia o que era
amor.
Empurro com o peito e vou na raça , assim que levo minha vida sem graça.
Agradeço por não ter vindo careta nessa vida, faço o que quero e não peço que me sigam. Obrigado por virarem as costas, por me fazerem mais forte, por eu depender da minha luta e não de sorte.
Agora vá e não volte atrás, siga em frente e me deixe em paz.
Catequese
Quanta pretensão a minha!
Achar que detinha
o monopólio da raça
Que estupidez a minha!
Pensar que eu vinha
com o portfólio da graça
Eu com catequese
Tu com hospitalidade
Um rio que não se represe
desafia minha vaidade
Eu, civilizado
Tu, selvagem
Eu, educado
Tu, à margem
Teu sorriso fez calar o meu sermão
Onde piso não há lama, não há chão
O meu siso já nasceu, dói mais não
Meu juízo se perdeu na razão
O que pensava te levar
Tu trouxeste a mim
O Deus que fui te apresentar
Surpreendeu-me enfim
Minhas roupas, meus costumes
Não parecem te atrair
Tu me poupas de queixumes
Te contentas com o que vir
Não bastasse a pretensão
de impor as minhas crenças
Além da religião
Também trago-lhe doenças
Pela fé no deus do império
Te escravizo, te anulo
Roubo todo teu minério
Te ironizo, te rotulo
Quem levaria a sério
interesse travestido de amor
Se em nome do Mistério
se explora até a dor?
Com a cruz que se estampa
tanto escudos e brasões
Se conquista, se acampa
tantos mundos e rincões
Se déssemos ouvidos
ao que diz nosso Senhor
Em vez de oprimidos,
gente livre em amor
Que vergonha, que vexame
Deus não está nas catedrais
E quem sonha, busque ou ame,
Vai encontrá-lo nos quintais
Sob pontes, a relento
Em barracos de sapê
Na favela, assentamento
onde ninguém quer ou pode ver
Não te afrontes, te apresento
Nosso Rei e bem-querer
Tem muitos momentos que eu sobrestimo o ser humano. Mas se eu não tiver fé em minha própria raça, quem terá?
Ando cabisbaixo, perambulando sem destino.
Depois que vejo o que minha raça com
tanto orgulho fez.
Um mundo sem destino, sem liberdade, onde sábios, são movidos a ganância, e injetados por falsos
sentimentos.
A minha religião e a verdadeira, a minha e a única religião que leva a salvação da raça humana, a única religião que realmente vale apena ser levada a serio, as outras religiões são apenas resquícios de minha religião, não menos importantes porem não tão perfeitas.
Na minha religião você pode orar a qualquer deus, cristo, Alá, Buda, Krishina. e ate mesmo orar a nem um, na minha religião deus pode ser você, deus pode ate mesmo ser aquela velha moeda que você carrega em teu bolso, na minha religião não existem dogmas e nem preconceitos. Na minha religião só tem um único mandamento. Amar, amar sem medo e sem receios. Amar tudo e todas as coisas, a minha religião e o amor.
Todos estão então convidados a entrar em meu templo e celebrar o sagrado comigo, mais atenção, ao entrar em meu templo retire suas sandálias de impurezas, pois meu templo e meu coração e eu estou tentando com muita dificuldade sublimar.
A bailarina e o trapezista
Foi minha desgraça
escrever na raça
para uma palhaça.
Ela não achou graça.
Seria pirraça?
Ou falta de cachaça?
Minha raça é humana, minha cor não define quem sou e sim minhas atitudes define que tipo de ser sou eu.
"Minha Religião é o Amor, minha Pátria é o Mundo,minha Raça é a Humanidade.O resto são apenas invenções do Homem,disputa por poderes;à caminho de um único fim.Quão bom é vê Deus em você! E em você também;em tudo!!! E assim sucessivamente...
O prazer de meu eu...
Sou pescadora
Não nego minha raça
Uso linha, anzol e vara
E se me faltar a isca
Serve uma de luz que pisca
Sou pescadora
Em rio, mar ou lagoa
Sou feliz nessa raiz
Faça chuva, vento ou ventania
Meu querer é minha companhia
Sou pescadora
Não importa que peixe pescar
Se Pirarara, Piraiba ou Piapara
Não é o pescado que me atrai
Mas a faceta de meu eu que sobressai
O que os outros apontaram como falhas ou desvantagens em relação a mim – minha raça, meu gênero –, eu usei como combustível para o meu sucesso. Nunca permito que nada nem ninguém defina o meu potencial.
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