Suor Sangue A Lagrimas
Cravemos os dentes
na carne um do outro,
em busca do sangue
de um amor já morto.
A fatalidade do acaso
fez do instinto o desejo
e a sobrevivência do querer:
sangrar para existir.
Cravemos os dentes
na boca um do outro,
em busca da saliva
de um beijo roto.
Não é sangue, mas a memória azul que nos inunda, um código oceânico inscrito na essência. Pois na imensidão do horizonte, a alma só busca o espelho irrestrito onde o belo é, finalmente, infinito.
“O amor pelo mar nasce no âmago do sangue que nos habita, herança silenciosa que pulsa em nossas veias e nos conduz à percepção do belo, esse querer profundo que reconhece no oceano a própria arte de existir.
Dias de Sangue e Silêncio
Em dias de hoje o jornal sangra em vermelho,
manchetes cruéis rasgam o espelho,
do mundo perdido em medo e rancor,
onde a esperança já não tem cor.
Em dias de hoje só se fala em guerra,
a paz já não pisa os pés nesta terra.
Pandemias reinam, o riso se esconde,
a alegria é um sonho que já não responde.
Em dias de hoje o ar tem veneno,
corações frios, amor tão pequeno.
Máscaras cobrem verdades sombrias,
mentiras reinando nas almas vazias.
Em dias de hoje já não há confiança,
morreu a lealdade, morreu a esperança.
Nem homem, nem mulher guardam respeito,
só sombras que andam com ódio no peito.
Em dias de hoje o sangue mancha a avenida,
um tiro covarde apaga uma vida.
O medo ecoa, o irmão trai irmão,
vende a memória por migalhas no chão.
Em dias de hoje o justo é algemado,
o ímpio é solto, protegido e amado.
Nas ruas o crime é quem dita a lei,
e o trabalhador já não vale o que sei.
Em dias de hoje… só resta o lamento,
um grito calado, perdido no vento.
O mundo agoniza, sangrando em silêncio,
num tempo sombrio, cruel e doente.
Autor: Douglas Pasq
Os maiores sacrifícios não são feitos com sangue, mas com esperanças. Desisti de minhas próprias para que outros pudessem manter as suas.
A Crueldade da Poesia
A poesia é uma fera que lambe o sangue que ela mesma faz jorrar.
Finge consolar, mas apenas prolonga o suplício.
Diz que salva — e salva mesmo —
mas do modo como um naufrágio salva o mar: afogando.
Ela exige do poeta o que o mundo não ousa pedir:
a própria carne transfigurada em verbo,
a memória queimada até virar luz,
a alegria ferida até soar como canto.
O poeta, escravo e cúmplice,
aprende a sofrer em métrica,
a chorar com ritmo,
a morrer devagar, para que o verso viva.
E quando a palavra enfim o liberta,
já é tarde:
a poesia partiu, deixando-o vazio,
com a alma exaurida e os ossos repletos de beleza.
Porque toda poesia é uma crueldade sagrada
e o poeta, o único animal que agradece
por sangrar com estilo.
A Crueldade da Poesia
A poesia me abriu o peito
e pediu meu sangue.
Quando a entreguei,
ela leu em silêncio, sorriu
e foi embora.
Fiquei ali,
com o coração pingando,
verbo amputado, sem sentido,
entendendo — tarde demais —
que a poesia não consola,
nem o poeta, nem a musa.
Poeta não é herói:
ela o consome,
o destrói.
Eu vivo de paixão
Me faz sentir meu sangue correr
Meu coração bater descompassado
É a vida me lembrando de viver, plena
Virar as costas para quem sempre esteve lá é abandonar o próprio sangue.
É esquecer cuidado, amor e sacrifício. É entregar o coração ao vazio.
Quem escolhe a ingratidão colhe solidão; quem ignora os que te deram vida, sente cedo ou tarde o peso do próprio abandono.
Não é sobre erros deles. É sobre a decisão de esquecer quem te carregou.
Honrar não é opção — é respeito à vida que te deu vida.
— Purificação ✍️
“Família nem sempre é laço de sangue…
Às vezes, é laço de alma.
É quem fica quando o mundo se afasta quem escuta quando o silêncio dói.
Família é amor…não herança.”
Aniz
AMIGO-IRMÃO
Um amigo é um irmão
Contrário, pode não ser
O irmão tem mesmo sangue
Mas nem sempre quer você
Ser amigo é opção
É afim no coração
Nos escolhe por prazer
“Um reino erguido pelo destino, um rei forjado pela honra, uma linhagem escrita no sangue e uma missão onde o fracasso jamais encontrará abrigo
Nas veias, corre o sangue de Portugal; no peito, um coração que ama; na essência, uma alma mundana.
– Nereu Alves
Proa da Decadência
William Contraponto
Nos barcos que navegam
Em rios cor de sangue,
Nos pífios que se negam
Em desviar a rota beligerante.
Nos olhos que se fecham
Ao clarão das ruínas,
Há sombras que festejam
O preço das doutrinas.
O vento sopra o mesmo
Em todas as bandeiras,
Mas muda o que é terno
Em marcha e trincheira.
E o homem que se julga
Senhor de cada instante,
Desconhece o que pulsa
Na margem vacilante.
Quando enfim se afoga
Na própria confiança,
Descobre que sua proa
Aponta para a decadência.
Mas você não consegue ver o seu sangue.
Não é nada além de sentimentos
Que este velho cão despertou.
Tem chovido desde que você me deixou,
Agora estou me afogando no dilúvio.
Sabe, eu sempre fui um lutador,
Mas sem você, eu desisto.
E eu te amarei, querida, sempre,
*E eu estarei lá, para sempre e mais um dia, sempre.
Estarei lá até as estrelas deixarem de brilhar,
Até os céus explodirem e as palavras não rimarem.
Sei que quando eu morrer, você estará em minha mente,
*E eu te amarei, sempre. *
Se você me dissesse para morrer por você, eu morreria.
Dê uma olhada no meu rosto,
Não há preço que eu não pague.
Em Salvador é verão
Faz tanto calor...
Mas nada aquece o sangue
Que vai pro meu peito.
Só queria te ver...
Mas sei que é improvável
É impossível.
"Assim não profanareis a terra da vossa habitação, porque o sangue profana a terra; e nenhuma expiação se poderá fazer pela terra por causa do sangue que nela for derramado, senão com o sangue daquele que o derramou."
Números 35:32
Jesus derramou muito sangue para demonstrar e provar que Ele é o único
Caminho que leva ao Céu, portanto não há
porque tol3rar fragmentação religiosa
proposital. Existe uma Plenitude, e muitos ainda falam em respeitar migalhas, e isso no fundo é soberba ou no mínimo ignorância!
#Plenitude #Salvação
