Sou So um Palhaco
Maquina do tempo eu queria ter para repetir cada momento com você.
Mas pesando bem, pra que? Pois terei o infinito com você.
Não momentos que se repetem, mas vida que se repleta.
Se completa, pois temos Deus e Ele nos tem.
E deste profundo Amor escolhemos ser refém.
Minha namorada é um jardim onde busco inspiração, é como harmonia da canção.
Sem você não sei viver, pois tu completa o meu ser. Minha namorada é um mar onde busco sem cessar meios para me declarar, mas me perco no pensar como é infinito este amar. Minha namorada é um céu em que, com um sorriso, se abre o véu e me encontro no teu beijo doce como mel. Minha namorada é você. Que fortalece o meu crer. Pois mesmo sem eu merecer, venho a Deus agradecer, como é bom te pertencer.
É, minha pequena não conseguir evitar
E hoje mais um escrito venho lhe entregar.
Que tremenda gratidão, eu contigo namorar.
Logo mais nossa casa iremos começar
E então o casamento iremos apreçar
E com nossos filhos a Deus iremos honrar.
O VÃO
Duma ponta a outra
Há uma ponte
Que não é ponto - não somente
Se tem reta: exclamação (!)
Chego demorado, com aconchego de dúvidas
Cheio de chão
Por onde só quero voar
Com certezas (não em vão)
LEVEZA
Vaga, vaga, vagueia
Futuro: ninguém ocupa
Hoje meu riso passeia
Onde pisei, sei o calo
Hoje falo, não calo
Levo até pedra no bolso
Pois quando estou, sou leveza
FALSETE
Quando a lança me espetar
Eu vou cantar agudo
Até a minha voz derrubar o muro
De quem não sabe se desequilibrar
MUNDIÇO
Um dia - contado a dedo, ponteiro por ponteiro -
Há-de ter um mundo inteiro
Da esquina ao beco esmo
(um todo, de modo algum rachado)
Planeta Meu
Pr'eu correr e me danar
VENTO-LOBO
Vento-lobo,
Uiva o frio em todo o dorso
Na matilha, caceis o fogo
Fez do silêncio
Fagulhas à carne
Derreter o grito
D'algum inverno tolo
SOMBRA DOS VENTOS
Cansado de ser marinheiro nauseado
De remar à unha rumo a dezembros nublados
Pus-me ao solo encravado
Aqui ando e corro descalço
Meu superego, campo farto de hectares
Da primeira à última porteira
Posse tenho das poças em que tanto afogo
Eu quem afaga a cada seca desse cerrado
Eu quem afaga
Espelho de faca
Plantarei um pássaro
Para asas fazerem sombra em meu quintal
Sujo, eivado, de esgalho (ou da migalha)
O soalho de meu quintal...
Solo, sujo, sol e chão
Farto de folhas de feridas que secaram
No outono que se foi.
Não como a sorte que nasce nos trevos
Nas vielas dos meus dedos...
A minha sorte - eu tenho outras -
Ainda é cedo
Pra mostrar
Quero (mais do que posso); vê lá se posso
Oh, esperança tão teimosa
Quero comprar uma rede
Pra me balançar
E voar em vento
Pra mo'da vida não parar
A minha sorte - eu tenho outras -
Ainda é cedo
Pra mostrar
Arrependo-me, se pudesse voltar no tempo, eu teria tentado um pouco mais.
Disse uma mulher sobre o primeiro casamento, mesmo estando bem com o segundo.
Pais não deem celulares para seus filhos no momento da Santa Missa. Pois vocês estão impedindo que sejam Educados na Fé. No meu tempo minha mãe dava um leve "beliscão" para eu me comportar. Por que mesmo sem muito estudo Ela sabia me educar para a grande importância daquele momento. Vossos filho cresceram sem essa noção pois os próprios pais os dão distrações!
PEITO MURALHA
Minha bagagem,
Um milheiro de tijolos
Que carrego com brava vocação
E tremenda desvantagem,
Quando oscilo entre choro e riso.
Ora murmuro
Ora sussuro
Por ora, só um muro.
Por ter muralha no peito,
Quem quiser deitar à sombra,
Pode escorar a alma toda
Até fazer as pazes com o sol.
E não pode se assombrar com os vultos.
Deve podar qualquer arbusto que ornamenta
Esse caos monumental.
CATAMORA
Amor sazonal,
Chega em qualquer época,
Enferma e demora.
Amor, se pega mais de uma vez;
O que não se pega
É catapora.
BREVE DÚVIDA
Ninguém sabe a hora
Qual dos dois se foi embora
Se no espaço há mais demora
Seja breve ao voltar
PASSAGEIRO
Quem passou
É passageiro
Se demorou
Tornou-se estrangeiro
Ficou mais que devia
Tornou-se ultrapassado
Passou mais que ligeiro
Deixou-me engomado
Fez vinco
Dobrou e tudo
Deixou-me arcaico
Proprietário de lembranças
Cobrou aluguel por esperanças
A um passo
De por à venda
Calendários
Quase mofados
NOBRE POBRE
"Cidade satélite, um bairro sideral. Morada de (q)uês, (n)adas e (M)arias. Lotes amplos, harém retangular. Área nobre, de reis e abacaxis. Nesse, nove quartos de dormir. Banheiros equivalentes, suítes para todos os dezoito que ali residem. Os que ali residem: condôminos. Assinantes fiéis de faixas amarelas que anunciam, mensalmente, aluguéis. Desfrutam, uma vez ao dia, de seus chuveiros mornos. Jornada nas estrelas com mais de 12 horas - desfrutando o chuveiro dos próprios poros. Suor sem racionamento. Domingo, quinta e sábado não tem água. E a desafortunada que carrega o subúrbio na sua genética, em seu extinto de sobrevivência, sempre soube o que era economizar água e choro. A esmoleira de Direitos, generosamente, se põe a exemplo. Amanhã, acordará cedo, pegará os caminhos do carma. A água voltará meio dia, mas na casa da patroa vai dar para enxaguar os olhos. 'Clarinha' - a cadelinha - vai pro banho-tosa e as crianças para a natação. Com mais três giros no terço, logo Ave Maria manda a noite e voltemos para o nosso barracão. Lugar onde o luxo é ilícito e, água, também entrou pra oração."
Eu quisera traduzir em palavras. No entanto impossivel esta. Externar o que trago no peito, nunca facil sera.
La dentro no peito esta, este desejo de te devorar no entanto ainda tenho, muito que esperar
Sei a hora ira chegar e devagarzinho eu vou lhe degustar no entanto te fazer feliz é o que vai me realizar.
Por vezes paro a pensar como você me tira do equilíbrio, um simples gesto é o bastante para que no mesmo instante tudo em mim já se abale.
É, pensam que sou forte mas por que não tiveram a sorte de ser você ao meu lado, um rapaz da cara fechada que sem precisar você fazer quase nada, lágrima aos olhos vem molhar.
Tudo é muito intenso, quanto mais eu penso, mais eu me contento até passar por sofrimento se ao meu lado tu esta, pois nessa vida o que quero passar todos invernos no teu colo e te Amar.
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