Sou So um Palhaco
Essa sou eu
Eu choro, eu sofro, eu tenho medo e me arrependo. Às vezes os outros se esquecem quem eu sou de carne e osso e que eu tenho sentimentos. Francamente, eu não sou de ferro. Tudo bem que eu não saio por aí demonstrando o que sinto, mas isso não torna meus sentimentos inexistentes. E sinceramente essa é a única coisa que me separa desse mundo paralelo cheio de dor. Isso me faz fraca, mas também me torna forte. Não demonstrar o que sinto é como estar coberta por uma capa protetora onde ninguém pode me alcançar. Ora isso é defeito, ora qualidade. Defeito por me tornar alguém sem sentimentos em visão de outros, qualidade por transparecer em mim aparência de forte, quando na verdade estou a ponto de desmoronar. Mas eu sou assim, tenho meus medos e minhas loucuras, minhas certezas e minhas dúvidas. Sou o tipo de pessoa que sempre confere duas vezes se a porta está fechada, aquele tipo de pessoa insegura, que começa a dançar com outras pessoas na rua até dar o passo pro lado certo. Pessoas que por insegurança, ou até mesmo por proteção, não confiam por inteiro. Pessoas que se importam, mas dificilmente demonstram. Essa sou eu. Humana, com defeitos, qualidades e uma dose extra de loucura.
A única pessoa neste mundo que pode me julgar sou eu mesma. Conheço meu passado. Sei por quais caminhos percorri. Conheço meus erros e as razões que me fizeram errar. Ninguém, absolutamente ninguém sabe das minhas dores e muito menos conhece minhas cicatrizes. Portanto, não aceito lição de moral dos outros.
Sou apenas por mera burocracia. Seria complicado demais registrar-me no mundo em multiplicidade. Então sou por convenção, por facilidade. Sou indíviduo por necessidade didática de compreensão, mas descubro-me tantas a cada confronto com minha imagem duplicada e com os tantos corpos que atravessam a superfície côncava dos meus olhos. Posso ser o que quiser no jogo cotidiano da existência, o que quero ser e aquilo que esperam que eu seja. Não alimento ilusões quanto a um eu fixo, uma essência que se descobre com convivência. Convivo comigo e desconheço minha última camada ou face. Sei apenas que sou palco vivo, que caminha apresentando-se como espetáculo, monólogo ou diálogo, tragédia ou comédia, posso chover e ser sol quando me apetece o gosto.
Não gosto de ser chamada de princesa, simplesmente odeio, sou muito pé no chão e ciente da minha realidade. Contos de fadas não me pertencem e não me enche os olhos, e se fosse pra ser um personagem, eu seria o menos fofo, talvez até o vilão. Olha pra mim; não pareço ser delicada, sou taxada de ignorante, de grossa, de fria; já me disseram que eu sou bruta e meio masculina, mas acho que pra ser feminina não preciso ser estérica, andar rebolando, estar no salão toda semana, gostar de rosa, gostar de música de dor de cotovelo(que vocês julgam ser romântica) e usar salto... Uso maquiagem pra tirar foto e no dia a dia estou de cara limpa, não tenho saco pra ficar me maqueando, e antes cara limpa do que sair com meio quilo de maquiagem na cara, com um olhar artificial... não me preocupo com tamanho de cabelo, se tiver que raspar eu raspo, cabelo cresce, tô nem aí! Adoro uma mudança, mas tem que ser radical. Odeio meio termos. Tenho amigo homem que é mais feminino do que eu, seguindo os "critérios" dos que me chamam de masculina...
Mas acima de tudo eu faço o que muita gente não faz. Tomo conta da minha vida, não me meto na vida de ninguém. O pouco tempo que tenho, eu cuido de mim e do que é meu. E por fatores particulares, nem tão cedo eu quero um homem na minha vida, a não ser que ele vá fazer toda diferença. Eu não preciso de metido a macho enchendo o saco, achando que pode me dizer o que fazer. Quero um cara que pense com a cabeça de cima e que seja racional. Se ter bigode é ser homem, vou deixar de depilar o buço pra além de ser a mulher da minha vida, ser o homem da minha vida também.
FÊNIX
Pensei que fosse borboleta, mas não quero viver apenas 24 horas... Sou Fénix, renasço e recomeço quantas vezes forem necessárias!
Blog - FALAS DA ALMA
Eu fiz escolhas e elas me fizeram quem sou.
Eu cometi erros e eles se tornaram aprendizado.
Eu cai e com isso me tornei mais forte.
Eu agradeci e me tornei um abençoado!
Mas descobri algo muito importante: Sou capaz de amar alguém com intensidade,consigo esquecer os espinhos e admirar a beleza de cada uma das rosas… mesmo quando espeto meu dedo e ele sangra, consigo me lembrar que espinhos são apenas defesas….
Música
Ouço música,para poder lembrar,de quem,eu sou,e recobrar meu eu,ela a música me mantém num dado momento em mim mesmo,e me faz tomar ciência de que eu existo,ela a música me resgata e me mantém à salvo de meus problemas criados e arquitetados por minha mente.
Por todo repertório musical repercute minha alma.
Sou uma casa. Está escuro dentro de mim. Minha consciência é uma luz solitária. Uma vela ao vento. (...) Todo o resto fica na sombra. (...) Mas ainda está lá. Os outros quartos, nichos, corredores, escadas e portas. (...) E tudo que vive e vaga dentro de você está aqui. Vive. Dentro da casa que sou.
Monólogo de uma Sombra
"Sou uma Sombra! Venho de outras eras,
Do cosmopolitismo das moneras...
Pólipo de recônditas reentrâncias,
Larva de caos telúrico, procedo
Da escuridão do cósmico segredo,
Da substância de todas as substâncias!
A simbiose das coisas me equilibra.
Em minha ignota mônada, ampla, vibra
A alma dos movimentos rotatórios...
E é de mim que decorrem, simultâneas,
A saúde das forças subterrâneas
E a morbidez dos seres ilusórios!
Pairando acima dos mundanos tetos,
Não conheço o acidente da Senectus
— Esta universitária sanguessuga
Que produz, sem dispêndio algum de vírus,
O amarelecimento do papirus
E a miséria anatômica da ruga!
Na existência social, possuo uma arma
— O metafisicismo de Abidarma —
E trago, sem bramânicas tesouras,
Como um dorso de azêmola passiva,
A solidariedade subjetiva
De todas as espécies sofredoras.
Como um pouco de saliva quotidiana
Mostro meu nojo à Natureza Humana.
A podridão me serve de Evangelho...
Amo o esterco, os resíduos ruins dos quiosques
E o animal inferior que urra nos bosques
É com certeza meu irmão mais velho!
Tal qual quem para o próprio túmulo olha,
Amarguradamente se me antolha,
À luz do americano plenilúnio,
Na alma crepuscular de minha raça
Como uma vocação para a Desgraça
E um tropismo ancestral para o Infortúnio.
Aí vem sujo, a coçar chagas plebéias,
Trazendo no deserto das idéias
O desespero endêmico do inferno,
Com a cara hirta, tatuada de fuligens
Esse mineiro doido das origens,
Que se chama o Filósofo Moderno!
Quis compreender, quebrando estéreis normas,
A vida fenomênica das Formas,
Que, iguais a fogos passageiros, luzem.
E apenas encontrou na idéia gasta,
O horror dessa mecânica nefasta,
A que todas as cousas se reduzem!
E hão de achá-lo, amanhã, bestas agrestes,
Sobre a esteira sarcófaga das pestes
A mostrar, já nos últimos momentos,
Como quem se submete a uma charqueada,
Ao clarão tropical da luz danada,
espólio dos seus dedos peçonhentos.
Tal a finalidade dos estames!
Mas ele viverá, rotos os liames
Dessa estranguladora lei que aperta
Todos os agregados perecíveis,
Nas eterizações indefiníveis
Da energia intra-atômica liberta!
Será calor, causa úbiqua de gozo,
Raio X, magnetismo misterioso,
Quimiotaxia, ondulação aérea,
Fonte de repulsões e de prazeres,
Sonoridade potencial dos seres,
Estrangulada dentro da matéria!
E o que ele foi: clavículas, abdômen,
O coração, a boca, em síntese, o Homem,
— Engrenagem de vísceras vulgares —
Os dedos carregados de peçonha,
Tudo coube na lógica medonha
Dos apodrecimentos musculares!
A desarrumação dos intestinos
Assombra! Vede-a! Os vermes assassinos
Dentro daquela massa que o húmus come,
Numa glutoneria hedionda, brincam,
Como as cadelas que as dentuças trincam
No espasmo fisiológico da fome.
É uma trágica festa emocionante!
A bacteriologia inventariante
Toma conta do corpo que apodrece...
E até os membros da família engulham,
Vendo as larvas malignas que se embrulham
No cadáver malsão, fazendo um s.
E foi então para isto que esse doudo
Estragou o vibrátil plasma todo,
À guisa de um faquir, pelos cenóbios?!...
Num suicídio graduado, consumir-se,
E após tantas vigílias, reduzir-se
À herança miserável de micróbios!
Estoutro agora é o sátiro peralta
Que o sensualismo sodomista exalta,
Nutrindo sua infâmia a leite e a trigo...
Como que, em suas células vilíssimas,
Há estratificações requintadíssimas
De uma animalidade sem castigo.
Brancas bacantes bêbedas o beijam.
Suas artérias hírcicas latejam,
Sentindo o odor das carnações abstêmias,
E à noite, vai gozar, ébrio de vício,
No sombrio bazar do meretrício,
O cuspo afrodisíaco das fêmeas.
No horror de sua anômala nevrose,
Toda a sensualidade da simbiose,
Uivando, à noite, em lúbricos arroubos,
Como no babilônico sansara,
Lembra a fome incoercível que escancara
A mucosa carnívora dos lobos.
Sôfrego, o monstro as vítimas aguarda.
Negra paixão congênita, bastarda,
Do seu zooplasma ofídico resulta...
E explode, igual à luz que o ar acomete,
Com a veemência mavórtica do ariete
E os arremessos de uma catapulta.
Mas muitas vezes, quando a noite avança,
Hirto, observa através a tênue trança
Dos filamentos fluídicos de um halo
A destra descarnada de um duende,
Que, tateando nas tênebras, se estende
Dentro da noite má, para agarrá-lo!
Cresce-lhe a intracefálica tortura,
E de su'alma na caverna escura,
Fazendo ultra-epilépticos esforços,
Acorda, com os candieiros apagados,
Numa coreografia de danados,
A família alarmada dos remorsos.
É o despertar de um povo subterrâneo!
É a fauna cavernícola do crânio
— Macbeths da patológica vigília,
Mostrando, em rembrandtescas telas várias,
As incestuosidades sanguinárias
Que ele tem praticado na família.
As alucinações tácteis pululam.
Sente que megatérios o estrangulam...
A asa negra das moscas o horroriza;
E autopsiando a amaríssirna existência
Encontra um cancro assíduo na consciência
E três manchas de sangue na camisa!
Míngua-se o combustível da lanterna
E a consciência do sátiro se inferna,
Reconhecendo, bêbedo de sono,
Na própria ânsia dionísica do gozo,
Essa necessidade de horroroso,
Que é talvez propriedade do carbono!
Ah! Dentro de toda a alma existe a prova
De que a dor como um dartro se renova,
Quando o prazer barbaramente a ataca...
Assim também, observa a ciência crua,
Dentro da elipse ignívoma da lua
A realidade de uma esfera opaca.
Somente a Arte, esculpindo a humana mágoa,
Abranda as rochas rígidas, torna água
Todo o fogo telúrico profundo
E reduz, sem que, entanto, a desintegre,
Á condição de uma planície alegre,
A aspereza orográfica do mundo!
Provo desta maneira ao mundo odiento
Pelas grandes razões do sentimento,
Sem os métodos da abstrusa ciência fria
E os trovões gritadores da dialética,
Que a mais alta expressão da dor estética
Consiste essencialmente na alegria.
Continua o martírio das criaturas:
— O homicídio nas vielas mais escuras,
— O ferido que a hostil gleba atra escarva,
— O último solilóquio dos suicidas —
E eu sinto a dor de todas essas vidas
Em minha vida anônima de larva!"
Disse isto a Sombra. E, ouvindo estes vocábulos,
Da luz da lua aos pálidos venábulos,
Na ânsia de um nervosíssimo entusiasmo,
julgava ouvir monótonas corujas,
Executando, entre caveiras sujas,
A orquestra arrepiadora do sarcasmo!
Era a elegia panteísta do Universo,
Na podridão do sangue humano imerso,
Prostituído talvez, em suas bases...
Era a canção da Natureza exausta,
Chorando e rindo na ironia infausta
Da incoerência infernal daquelas frases.
E o turbilhão de tais fonemas acres
Trovejando grandíloquos massacres,
Há-de ferir-me as auditivas portas,
Até que minha efêmera cabeça
Reverta à quietação da treva espessa
E à palidez das fotosferas mortas!
Poucos me conhecem do jeito que realmente sou, porque são poucos os que não me julgaram antes de me conhecer...
Sou justa
Vejo sempre os dois lados de tudo e não julgo ninguém
Sou otimista
Procuro ver o lado bom das coisas
Sou sincera
Prefiro falar a verdade mesmo que magoe
Sou bem humorada
Aprendi a rir de mim mesma
Sou de boa
Procuro não me estressar com nada
Sou ponderada
Detesto ser inconveniente e ultrapassar limites
Sou atenciosa
Sei ouvir as pessoas e retribuir atenção
Sou intensa
Me jogo de cabeça em tudo
Sou carinhosa
Demonstro os meus sentimentos
Sou ingênua
Acredito demais nas pessoas
Enfim, sou "do bem".
Muitas vezes ser assim me prejudica, porque sou alvo fácil de pessoas manipuladoras, aproveitadoras e inescrupulosas.
Mas essa é minha índole, meu caráter.
E se isso me derrubar, ainda assim não vou mudar, sabe por que?
Sou forte
Sei superar, levantar, esquecer recomeçar!
Se somos IGUAIS não é o bastante.
Se somos DIFERENTES também não.
Mas uma coisa é certa. Sou DIFERENTE, mas também sou IGUAL.
Sou DIFERENTE de muitos que só querem fugir dos próprios problemas, por medo de dar errado.
Mas também sou IGUAL aos poucos. Sou daqueles poucos que tem a coragem de se arriscar, mesmo quando o mundo me diz que não sou capaz.
Ser DIFERENTE ou IGUAL, nunca será o bastante para alguém, mas será o suficiente ser quem você é para aquele que te quer bem.
Lenilson Xavier (lexgrafia – 27/07/2017)
Eu sou a minha melhor amiga. Choro quando estou triste, importo-me com o meu estado, eu ouço os meus problemas, sei os meus segredos. Não desvalorizo os meus amigos, amo quem está a minha volta, mas quando estou sozinha, não me abandono. Assim eu conseguirei ser melhor, vencer os meus desafios. Sigo em frente cada dia melhor! Não dou a responsabilidade a alguém de saber a minha vida... Aprendi isso da forma mais dura que podem imaginar, mas valeu a pena!
Sou expert em dormir, comer e reclamar. Sou a rainha da ironia, da frieza e da brutalidade. Domino a arte de não fazer absolutamente nada. Sou tão desastrada que caio até em superfícies planas. Choro por besteira e ainda assisto desenhos infantis. Mas quer saber? É meu jeito de ser, e não mudo por ninguém. Prefiro ser taxada de “estranha” do que de “normal”.
Não sou a verdade
Nem a vaidade
Talvez a sinceridade
Ou quem sabe lealdade
Sou o sentimento
Naquele tormento
Com vontade de chorar
Há beira mar
Não sou metamorfose
Nem sofrimento
Sou um homem
Com grandes sonhos
Sou a vida
Sou a fila que anda
Que não passa
Mais fica sempre no mesmo lugar
Quem seja o mar
Ou talvez o ar
Viver é amar
Sempre havera lugar.
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