Sou Pessoas de Riso Facil e Choro Tambem
Perco a direção
a classe
rubra a face
não respiro
não engulo
mergulho
me lanço
no branco
no vento
encanto
me vejo
me perco
me acho.
Eu acho...
A independência afetiva não é mais do que uma escolha que diz, gritando: o amor é a ausência de medo.
Se eu chorar
Se um dia eu chorar
A culpa não é minha
A culpa não é tua.
Deixe-me chorar em paz!
Não me pergunte o motivo
Eu não sei...
Não me peça pra parar
Eu posso me afogar nas lágrimas
Que você não deixou rolar.
Belo jardim, 09/90
Me perdoa
Perdão pelo sorriso que apaguei do teu rosto
Perdão pela lágrima que te fiz derramar
Perdão pelo mal jeito
Perdão por falar alto
Perdão por te deixar só
Perdão por te bater a porta
Perdão por te resumir a nada
Perdão por te deixar no chão
Perdão por te dizer não
Perdão por te desprezar
Perdão por não te amar.
Belo jardim, 04/91
Olhando pro mar, desprendo-me de coisas pequenas. Ele me fascina, me emudece, me paralisa... De onde vem tanto poder?
Eu pensei que sabia e conhecia o amor...
Isso só aconteceu no momento em que te
abracei pela primeira vez, meu filho!
Junto com o autoconceito, a autoimagem, a autoestima e a autoeficácia (...), é preciso abrir espaço para um novo “auto”: o autorrespeito, a ética pessoal que separa o negociável do inegociável, o irreversível.
Se enxergarmos as coisas como são, sem vieses nem esperanças ingênuas, poderemos tomar decisões corretas orientadas a melhorar a nossa qualidade de vida, ainda que às vezes nos doa ou que o caminho a seguir nos incomode. Parto da simples premissa de que amar não é sofrer, e que temos direito a ser felizes.
Se é certo que não podemos obrigar alguém a nos amar, podemos sim, pedir que dose as suas expressões de afeto e as emoções associadas. // Livro: Amores de Alto Risco.
Sempre que baixamos a cabeça, nos sujeitamos ou acendemos a pedidos ir, damos um rude golpe na autoestima: flagelamo-nos. //Livro: Não, Obrigado!
A conduta assertiva não tem necessariamente de provocar uma mudança nos outros, embora às vezes o consiga. Deve-se ter em conta que a expressão da própria emoção é importante em si mesma. //Livro: Não, Obrigado!
Assertividade não pretende fazer uma apologia da violência. Não se conquista o auto-respeito destruindo aqueles que nos molestam, mas desmacarando-os com coragem. //Livro: Não, Obrigado!
Assertividade é uma ferramenta da comunicação que facilita a expressão das emoções e dos pensamentos, mas não é uma arma destrutiva como é utilizada pelas pessoas agressivas. //Livro: Não, Obrigado!
Se assertividade pode magoar outra pessoa de forma desnecessária, a decisão deve ser revista. //Livro: Não, Obrigado!
O auto-engano adota distintas formas de justificação: "não é assim tão grave", "também tem coisas boas", "há coisas piores". [...] Não devemos resignarmos perante a descortesia da pessoa que amamos, por mais "delicada" e lúdica que ela seja, sobretudo quando se repete sistematicamente. //Livro: Não, Obrigado!
A assertividade permite relações mais funcionais, mais diretas e autênticas. É um método de comunicação por excelência, onde a honestidade e transparência são determinantes. //Livro: Não, Obrigado!
Mas se pensa apenas em dar, esquecendo de que é tão merecedora quanto doadora, vai habituar mal as pessoas que ama. //Livro: Não, Obrigado!
Se não se cultiva prudência, é impossível ser assertivo. Aprudência obriga-nos a pensar antes de agir. [...] A prudência obriga-nos a deliberar conosco mesmos, governa os nossos desejos, e suaviza nossos impulsos. //Livro: Não, Obrigado!
