Sou o Brilho dos seus Olhos ao me Olhar
Sou tricolor, sempre fui tricolor. Eu diria que já era Fluminense em vidas passadas, muito antes da presente encarnação.
Sabe, mocinha, eu sou como o ar.
Etéreo. Inconstante. Imprevisível.
Eu posso te carregar comigo,
soprar suavemente em teu rosto,
ou simplesmente ir embora, bruscamente, feito furacão.
Mas curiosamente, isto não depende de minha vontade:
tudo depende apenas de você
e de como você será comigo.
''Quando olhava dentro de seus olhos, sentia-me como se estivesse sozinho no fim do mundo, numa praia oceânica batida pelos ventos. Sem nada, alem do rugido macio das ondas.''
Hoje, eu queria apenas
Desaparecer...
Pra não olhar nos olhos de ninguém
Queria
Encontrar um anjo que me desse a mão
Que me dissesse que minha vida
É apenas de faz de conta...
Que eu sou feliz ...
Que tenho alguém que me ama
De verdade, com força e verdade
Hoje, eu queria apenas
Morrer...
E experimentar a tal vida que há do outro lado...
Queria apenas alguém que me olhasse
E dissesse pouco... mas verdadeiro.
Hoje, eu queria renascer
Começar tudo outra vez...
E acordar ao lado
De alguém, que me amasse assim
Como sou...
Alguém que não me apontasse os erros
Mas que em elogiasse os acertos...
Alguém que olhasse os meus cabelos
Que ouvisse meu chamado...
O chamado silencioso
Dos meus olhos
Gritando por socorro.
Como eu sinto falta das nossas conversas, das risadas, dos abraços, do seu olhar... Daria tudo para ter tudo isso de novo!!! Seu sorriso é uma espécie de calmante natural pra minha alma...
À mesa
Cedo à sofreguidão do estômago. É a hora
De comer. Coisa hedionda! Corro. E agora,
Antegozando a ensangüentada presa,
Rodeado pelas moscas repugnantes,
Para comer meus próprios semelhantes
Eis-me sentado à mesa!
Como porções de carne morta... Ai! Como
Os que, como eu, têm carne, com este assomo
Que a espécie humana em comer carne tem!...
Como! E pois que a Razão me não reprime,
Possa a terra vingar-se do meu crime
Comendo-me também.
A Fome e o Amor
A um monstro
Fome! E, na ânsia voraz que, ávida, aumenta,
Receando outras mandíbulas a esbangem,
Os dentes antropófagos que rangem,
Antes da refeição sanguinolenta!
Amor! E a satiríasis sedenta,
Rugindo, enquanto as almas se confrangem,
Todas as danações sexuais que abrangem
A apolínica besta famulenta!
Ambos assim, tragando a ambiência vasta,
No desembestamento que os arrasta,
Superexcitadíssimos, os dois
Representam, no ardor dos seus assomos
A alegoria do que outrora fomos
E a imagem bronca do que inda hoje sois!
Sou côncavo e convexo.
Essencialmente bela.
Beleza interior.
Sou sonhadora.
Se me perco, sigo em frente.
Me (re)invento.
Não sou metade, sou inteira.
Me entrego por inteira.
As vezes enlouqueço, me permito ousar.
Não gosto de coisas mornas.
Prefiro o fogo.
Fogo é vida.
Somente o fogo me explica.
No fogo me perco.
No fogo me acho, me encaixo.
Sou intensa.
Não sou burra e nem santa.
Para que ser santa?
Já nem sou mais criança.
Apesar de travessa.
Sou esperta.
Leio as entrelinhas.
Sou mais riso que pranto.
Sou o que vivi.
E, tudo que ainda vou viver.
Transparente.
Sou dia e noite.
Em noites de lua cheia me transformo.
Sou loba.
Conheço minha alma e meu corpo.
Misteriosa.
Imperfeita e inconclusa.
Dona do meu nariz.
Das minhas vontades e são muitas.
Complexa.
Então, não procure me entender.
Apenas me ame, sem querer.
Sou metade ou sou inteira?
Sempre me pergunto e
não encontro resposta,
se na vida, ando com
a minha alma exposta.
.
Sei que sou mulher guerreira!
não posso deixar de ser inteira,
fragmentos são partes que te dei
e não destes a importância
que terias que sentir
como emoção verdadeira.
.
Parte do inteiro é o meu amor
que foge para o eterno vazio
de mim mesma.
Nem sei se amo ou se procuro amor!
Sei apenas que tenho na alma
a explosão de sentimentos
que me faz permanecer de pé
desafiando a vida, sendo
uma pessoa inteira e verdadeira.
Eu vôo nessa vida
Para mim mesma.
Não sou meia,
Não sou mais ou menos.
Sou toda. Sou tudo.
Sou completa!
Cumplicidade.
De você assim sou...
Tua... Totalmente... Unicamente
Apaixonadamente... Fêmea no cio... Ardente
E deliciosamente cúmplice na Forma intensa
De se fazer amor em comunhão de corpo e alma.
Chorar por uma pessoa que esta morta não é tão triste quanto chorar por uma uma pessoa que ainda vive mas que a perdemos para sempre.
Não devemos nos questionar porque algumas coisas nos acontecem e sim o que podemos fazer com o tempo que nos é dado.
O que realmente importa na vida é o que se faz com o tempo que nos é dado.
Nota: Adaptação livre de trecho de O Senhor dos Anéis - A Sociedade do Anel (2001): Link
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