Sou Igual a minha Irma

Cerca de 150631 frases e pensamentos: Sou Igual a minha Irma

É margarida colorida
Mas na intensidade é rosa
Sim, essa sou eu.
Despindo-se da mulher contraditória...
A que tem a fortaleza no coração
E a fragilidade do mesmo
Aquela que é mais sonho que realidade
E porque não?
Sim...
Sou devaneio, intensa, imaginação, poesia.
Não sou a prudente, a que exala praticidade...
Sou a que chora filha da entardecida melancolia
Não me acerto com a exatidão
Mas sim com as indescritíveis emoções
Aquela que não aguenta se segurar por dentro
Sou o livro aberto, as páginas escritas com o coração
A história que se entremeia de sentimentos
Sensações a flor da pele, romântica incurável
Que machuca, dói e sangra as dores do mundo.
Porquanto sou lágrimas quando ferida, sou vulnerável
Sou presença, companheira e creio no amor profundo!
Não sei caminhar em linha reta, sem apego...
Meu caminho é assim: Imensidão...
Olhos que volteiam ao redor, cheios de afeição
Demasiadamente ternura, crença, pulsação
Olhar arisco em olhos ternos
Carrego um espírito bordado à mão...
... Ora dócil, ora selvagem em tez translúcida
Quem me conhece, me vê por dentro
Por vezes a voz terna entoa em grito
Um grito reprimido, contrito
Que às vezes revela uma mulher insegura
Com alma de criança pura
Sou a subjetividade da fé sem a teoria da religião
A que crê na imensidão de Deus, do caminho, da vida...
Sem explicação ou complexidade, mas facilmente concebida.
E eu sou simples assim... A palma da mão
Aberta, franca... Profusão.

Quem me olha pode ver que eu sou de matar
Eu nunca fico em segundo lugar

Não me dou pela metade,
não sou tua meio amiga nem teu quase amor.
Ou sou tudo ou sou nada.
Não suporto meios-termos.

Thaísa Lima
Encontros e desencontros de uma adolescente. São Paulo: Biblioteca 24 horas, 2008.

Nota: Trecho adaptado do livro "Encontros e desencontros de uma adolescente". Costuma ser erroneamente atribuído a Tati Bernardi e Clarice Lispector.

...Mais

Sou um alguém, como qualquer outro...
Sobretudo diferente dos que me odeiam, e que me amam.
Mas alguém igualmente parecido com o que quero ser, e serei...
Igualmente humano aos que erram e aos que sofrem,
Mas diferentemente dos que não aprendem e não tem escolhas...
Sou um alguém que corre riscos, igual a você, que não tem certeza das conseqüências...
Mas diferente, por que sei que vale a pena, e que isso me torna vivo.
Não desisto diante das adversidades, estas formam meu caráter e personalidade.
Sobretudo sinto raiva dos que me odeiam, e invejo os que me perdoam...
Aos que me odeiam peço desculpas, aos que invejo peço conselhos.
Sou um alguém que tem escolhas iguais a você, e também acredito que elas serão o espelho do nosso futuro.
Mas diferente, por que acredito que cada escolha é uma estrada de mão única, mas que vale a pena andar na contra mão e recomeçar todo o caminho novamente, ou tomar outro, ate que chegue onde desejo.
Sobretudo sou igual a você que é feliz,
Mas diferente porque tenho certeza que sou...
Depois de tudo que escrevi só posso te dizer, finalmente, uma coisa...
“Ser” humano é o mais próximo do que sou agora...

Você acha mesmo que eu sou uma garota materialista? Pois eu não sou. Não preciso de dinheiro, eu preciso de amor.

Quando sou ouvido, torno-me capaz de rever o meu mundo e continuar.

Sou verde. amarelo, sou cor de rosa,
nao me venha com essa prosa.
Deixe as pessoas se amarem,
nao me venham com detalhes.
Homem com homem, mulher com mulher,
não se deve meter a colher.
O que importa é o coração,
não me venha com sermão.´
A única verdade é que eles
merecem a felicidade.
Já sofreram humilhações,
por muitas gerações.
Só querem ser amados
e por todos respeitados.
Apenas querem casar
e dos preconceitos se libertar!

Toda vez que eu faço uma coisa com intenção não sai nada, sou portanto um distraído quase proposital. Eu finjo que não quero, termino por acreditar que não quero e só então a coisa vem.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

...sou mulher de sorriso largo, coração aberto, só que mantenho meu corpo fechado;
sou mulher de exercitar a alma, perfumo as palavras e mantenho minha opinião;
sou mulher de tempestades e maré mansa, tenho bálsamo para as feridas, mas evito-as, sinto medo da dor.
sou mulher de longe, de perto, sou mulher de um jeito incerto, mas quando amo é sem medidas e sem razão;
Respeito as pessoas, mas minha verdadeira paixão, são os animais; antes de me ver mulher me sinto fêmea da cabeça aos pés, na maneira de ver, sentir, tatear e saborear; não renego minhas origens, tenho orgulho delas.
Aceitar-se como fêmea é entender o que é ser mulher; longo aprendizado;
Por isso admiro o homem que amo, seu maior encanto é sua inocência de macho. Nosso amor transcende a carne, faz de nós pontos de luzes e seres irracionais, nos leva a sensações e lugares que ultrapassam o entendimento dos "normais".
Sou uma mulher que sabe a dor e a delícia de ser o que é.
Se voltar mil vezes ao mundo, oxalá permita-me voltar como mulher...

Sou o que sou, e ninguém vai mudar isso. Posso não ser sempre a mesma, mas serei sempre eu mesma. O que eu acho certo, eu digo e defendo, e reprimo o que acho errado. Meu amor eu ofereço pra quem merecer, e minha alegria divido com quem me faz bem. Meus amigos, minha família, meus amores, eu defendo com dentes arreganhados, e ai de quem se intrometer nisso. Minhas decisões eu tomo por impulso, tomo por sabedoria, ou às vezes não tomo decisão nenhuma, como vier a calhar, eu faço. Se vier a calhar. Guardo dentro de mim uma menina brincalhona, meiga e com sonhos a realizar, mas minha carapaça é forte, resistente a quedas e com um senso de se reerguer que só eu mesma consigo ter. Do passado eu trago aprendizados, do presente, eu faço valer a pena, e do futuro, bom, do futuro eu carrego a esperança e a vontade de viver. Porque a melhor maneira de prever o futuro é inventá-lo!

Eu sou um conjunto unitário. Você é um conjunto unitário. Ambos formamos um conjunto binário. Sob forma do contrário, tornar-me-ei um conjunto vazio

Numa moldura clara e simples, sou aquilo que se vê

Na verdade, sou terrivelmente gananciosa – quero tudo da vida. Quero ser uma mulher e um homem, ter muitos amigos e ter momentos de solidão, trabalhar muito e escrever bons livros, viajar e me divertir, ser egoísta e altruísta… Seria difícil conseguir tudo o que quero. E quando não sou capaz de fazer tudo isso, fico louca de ódio.

Quando não sou calmaria, sou tempestade. Quando não sou silêncio, sou ruído. Quando não sou saudade, sou desapego. Quando não sou 8, sou 80.

Nada em mim é original, eu sou o esforço combinado de todos que já conheci.

Não sou religioso. Respeito todas as crenças, mas os religiosos não têm nenhum respeito pelas pessoas sem fé.

O problema é que eu sou assim mesmo, essa confusão de emoções, essa alegria de viver mesmo com uma certa tristeza nos olhos.
Eu sei que pareço totalmente passional, agindo por sentimentos, amando intensamente, explodindo pela raiva.
Essa pessoa que lhe parece frágil, que tem medo de sofrer: É só uma aparência..
A realidade é que eu sou muito mais forte, muito mais controlada, muito mais racional.
Eu não mudo de rumo, não tenho medo de ferir nem de magoar a quem merece e as vezes até quem não merece.
A verdade, a dura verdade, é que eu ajo muito mais pela razão, pela vontade de vencer e de não desistir nunca dos planos traçados.
Se você quer saber: Sim, eu ajo por ambição.
Eu sou a própria loba em pele de cordeiro. Esperando, calmamente, tranquilamente, você achar que está vencendo, você achar que tem algum direito sobre mim, você achar que me controla.
só pra você descobrir que estava errado, só pra eu me deliciar com a sua cara, com seu desespero, com sua tristeza, só por puro prazer.
Isso é o que venho fazendo, fingindo ser um anjo, uma salvação para sua vida, só para te ver afundando cada vez mais nesse mar sombrio que são meus pensamentos.

Sou um caos extremamente organizado.
Minhas ideias se constroem em fios que parecem soltos, mas que só eu sei onde levam.
Minhas certezas florescem num solo cheio de dúvidas, como quem insiste em viver mesmo sem garantias.
E eu, cansada, continuo tentando existir com alguma dignidade no meio das minhas tempestades internas.


Quero voar, mas tenho medo de tirar meus pés do chão.
Medo do impulso, do salto, do desconhecido.
E, ainda assim, há uma calmaria silenciosa dentro de mim, pequena, quase tímida
mas que me chama.
Uma voz suave que diz que o vento não veio para me derrubar,
veio para me carregar.


Talvez eu ainda não saiba voar,
mas já começo a sentir que posso.
Porque a calmaria também mora em mim,
mesmo quando o mundo inteiro parece barulho.

Não importa o quanto tente, não importa o que escolha, tudo dará errado, porque o erro sou eu...

Sou como o vento... Apenas passo, não costumo voltar para juntar pedaços.