Sou Besta com a Falsidade de uns
Pois é...(Releitura)
Sou carne,
pele,
desejo,
fome:
plural de nada.
Essência do sabor da vida.
Sou ardor,
sou paixão,
e...
também sou amor.
Simples assim.
Sabe quando a gente tá
com medo,
num sei de quê...
fome,
num sei de quê...
sede,
num sei de quê...
vontade,
num sei de quê...
Raiva,
num sei de quem...
saudade,
num sei de quem...
irritado,
num sei porque...
alegre,
num sei porque...
Quer ir,
e num sabe onde...
quer voltar,
mas num sabe quando...
E de repente,
como um vento,
tudo isso passa,
num sei como?
Isso é fome...de alguma coisa!!
Sou a semente que minha querida mãe plantou, regado por Deus a semente germinou, brotando os frutos do amor no meu coração!
Desconhecer
Não é mais você, eu não sou mais eu
Não ando pelos mesmos caminhos
Não escuto as mesmas músicas
Não falo com as mesmas pessoas
Como pode ainda achar que sou assim?
Eu não sou mais eu
Eu não faço mais parte de mim
Como pode ainda achar que me conhece?
De mim você não sabe mais nada.
Apenas o meu nome.
Falam que sou incapaz de eu ser o cientista de tudo, mas no final, meu sonho era ajudar a curar o mundo doente cheio de podridão que os próprios o fazem.
Eu sei que nao sou perfeito, longe disso mas, não tenho preguiça de tentar fazer sempre o melhor que posso
Escrevendo nas páginas da alma, sou o autor da minha história de vida, tendo Deus em cada capítulo do meu coração!
Marabá
Eu vivo sozinha; ninguém me procura!
Acaso feitura
Não sou de Tupá?
Se algum dentre os homens de mim não se esconde,
— Tu és, me responde,
— Tu és Marabá!
— Meus olhos são garços, são cor das safiras,
— Têm luz das estrelas, têm meigo brilhar;
— Imitam as nuvens de um céu anilado,
— As cores imitam das vagas do mar!
Se algum dos guerreiros não foge a meus passos:
"Teus olhos são garços,
Responde anojado; "mas és Marabá:
"Quero antes uns olhos bem pretos, luzentes,
"Uns olhos fulgentes,
"Bem pretos, retintos, não cor d'anajá!"
— É alvo meu rosto da alvura dos lírios,
— Da cor das areias batidas do mar;
— As aves mais brancas, as conchas mais puras
— Não têm mais alvura, não têm mais brilhar. —
Se ainda me escuta meus agros delírios:
"És alva de lírios",
Sorrindo responde; "mas és Marabá:
"Quero antes um rosto de jambo corado,
"Um rosto crestado
"Do sol do deserto, não flor de cajá."
— Meu colo de leve se encurva engraçado,
— Como hástea pendente do cáctus em flor;
— Mimosa, indolente, resvalo no prado,
— Como um soluçado suspiro de amor! —
"Eu amo a estatura flexível, ligeira,
"Qual duma palmeira,
Então me responde; "tu és Marabá:
"Quero antes o colo da ema orgulhosa,
"Que pisa vaidosa,
"Que as flóreas campinas governa, onde está."
— Meus loiros cabelos em ondas se anelam,
— O oiro mais puro não tem seu fulgor;
— As brisas nos bosques de os ver se enamoram,
— De os ver tão formosos como um beija-flor!
Mas eles respondem: "Teus longos cabelos,
"São loiros, são belos,
"Mas são anelados; tu és Marabá:
"Quero antes cabelos, bem lisos, corridos,
"Cabelos compridos,
"Não cor d'oiro fino, nem cor d'anajá."
E as doces palavras que eu tinha cá dentro
A quem nas direi?
O ramo d'acácia na fronte de um homem
Jamais cingirei:
Jamais um guerreiro da minha arazóia
Me desprenderá:
Eu vivo sozinha, chorando mesquinha,
Que sou Marabá!
Eu queria sentir o seu carinho e o Seu afeto, sentir que sou importante na sua rotina, me sinto só um rostinho bonito e um corpo no qual vc despeja o seu prazer, mas que não deixarei de ser um passa tempo. Que nunca vou ser boa o suficiente pra ser a nora dos sonhos da sua mãe ou a melhor pessoa para apresentar aos amigos.
.P.A.L.A.V.R.E.A.N.D.O.
PRIMEIRA NEUROSE
(inspiração adolescente)
Sou eu,
Simplesmente isso:
Neurótica.
Vinda de neuroses!
De um caminho...
... beira da loucura!
Sem cura,
Sem remo.
Vai devagar infiltrando-se em minh’ alma.
Escolhe um canto,
Ali mora...
Instala-se!
Cresce e depois simplesmente morre.
Sim, vem com ela a morte.
Eternamente.
Sempre.
Leva-me e leva-o também.
Sempre assim.
Amém!
Jan/ 1969
SEGUNDA NEUROSE
(inspiração adolescente)
Neurose ou loucura?
Até o título mudei.
Passou à frente.
És segunda!
A primeira? Destruída...
Esta? Maltrapilha, fulgurante.
Também, caminha!
Ah, sim, resides em mim.
És amiga nova.
Bem-vinda sejas!
Queres ficar? A casa é tua.
Não mais minha... nem da outra, a primeira.
Como vês, sou bem mais tua amiga.
__ Mas, notes bem, não confia.
Vás levando.
Mores em mim!
Fiques mais. Assim... caminha.
Não tenhas dó.
Há muito não sei disso...
Sou sozinha!
Ah, o amor?
Quantos o temem.
E tu?
Não respondes... é impossível.
Tu és destruição.
O amor constrói. Cria vidas!
Bem, como eu sei?
__ Já amei:
Tomei uma flor...
Rebusquei-a. Maltratei-a até!
Mas ela era perfeita!
Quem não a amaria?
Como vês, quem não ama alguma coisa?
E tu, amas também?
Set/ 1970
BEIRA
(inspiração adolescente)
Com licença!
Aqui não é lugar pra mim.
Eu sou um revoltado...
-- Ora quero amor.
-- Ora a solidão.
Com licença!
Aqui não é lugar pra mim.
Eu sou um neurótico.
-- Ora não sei por onde vou.
-- Ora encontro só caminhos.
Mas com licença!
Aqui não é lugar pra mim.
Bem, eu sou um quase louco.
-- Ora não reconheço imagens.
-- Ora, há hora em que há menos ainda.
Com licença, eu me vou!
Aqui não é lugar pra mim.
-- Ora nem para ti.
-- Ora nem para nós todos!
Nós somos... quase.
Só isso!
Um pouco de nada com um toque de cor!
Set/ 1970
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