Sou Besta com a Falsidade de uns

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Não sou vida ostentação, mas vivo a vida com a simplicidade de ser eu mesma!

Eu larguei todas pra te encontrar, agora eu quero só você!
De todos jeitos quero ter, sou louco por você!
Te vejo e sinto varias coisa que não dizer, eu quero logo te ver!
Meus pensamentos vão de encontro ao seu, só penso em você!
Agora diga o que eu quero saber, se vai da certo eu e você?

sou um papel em branco que ninguém quer escrever.

Loucura: “sou filha do prazer e o amor livre presidiu ao meu nascimento”.
(Elogio da Loucura)

Sou assim porque o muro caiu comigo em cima, arranhões foram inevitáveis e a reconstrução dele será por demais dispendiosa. Melhor do que ser covarde é ser hipócrita!

Sou guiado pela fé, não pela visão.

Do meu navio, capitã, eu sou.

Entre você e eu; sou mais eu... Quer ir vai, mas se quiser voltar, volta. Eu só não vou me abalar com seu desprezo, porque antes de te amar eu me amo!

no jogo da vida
quem dá o xeque sou eu
e também sou eu quem leva
o xeque-mate!

⁠Eu bailo em poemas, multicolorido! Palhaço! Mago! Louco! Juiz! Criancinha! Sou dançarino brasileiro!

Eu sou incógnita e mistério.

eu sou um desastre poético .

Meu anjo da guarda, muito bom te conhecer, sou grato pela sua ajuda, mesmo sem saber, você está me ajudando carinhosamente a sair do calabouço sufocante que meu coração havia feito de moradia. E que os teus sorrisos e teus abraços me impeçam de cair em pedaços novamente, confio nas mudanças que estão para acontecer em nossos dias, prometo devolver em dobro tudo que tens me dado como um doce presente da vida. Tudo voltou a ter graça, recuperei meu fôlego, minhas energias ganharam força, para qualquer lugar que eu olho, vejo oportunidades e vitórias caminhando na minha direção. Sou feliz, estou feliz e permanecerei feliz porque tenho você, meu anjo!

⁠Há um buraco negro em meu peito,
um abismo que devora a luz que sou,
deixando a minha alma inquieta, fora da órbita.
Um universo na minha mente se expande,
planetas de pensamentos que colidem e se metamorfoseiam;
tanta imensidão não cabe neste corpo tão diminuto,
que agoniza sob o peso da própria grandeza.
Meus amores e sonhos, infinitos na sua finitude,
são tão distantes quanto as estrelas que piscam longínquas.
Ah... metafísica! Em nenhum mundo encontro disposição,
apenas o fardo de estar indisposto,
cansado de aqui, cansado de lá,
Alá me acuda, ou Deus, que fiz eu aos deuses?
Estou cansado de teologia,
cansado de qualquer lugar que me aprisione.

Sou como uma pessoa honesta, visto nunca ter sido assassinado, roubado, violado, a não ser em imaginação. Não seria honesto sem estes crimes.

Sou doido por gatas:
Xande comeu o canário;
amados os dois

Afasta esse medo pueril da morte. Sou eterna e invariável, como tu és mortal e te transformas. Sou a vida, e os teus tormentos e a tua existência não me dizem respeito.

A verdade «sou eu». Quando o outro disse «o Estado sou eu», disse a mesma coisa. Só que meteu a polícia para não haver dúvidas e outros a dizê-lo também.

Vergílio Ferreira
FERREIRA, V., Pensar, Bertrand, 1992

Não adoro o passado
não sou três vezes mestre
não combinei nada com as furnas
não é para isso que eu cá ando
decerto vi Osíris porém chamava-se ele nessa altura Luiz
decerto fui com Isis mas disse-lhe eu que me chamava João
nenhuma nenhuma palavra está completa
nem mesmo em alemão que as tem tão grandes
assim também eu nunca te direi o que sei
a não ser pelo arco em flecha negro e azul do vento

Não digo como o outro: sei que não sei nada
sei muito bem que soube sempre umas coisas
que isso pesa
que lanço os turbilhões e vejo o arco íris
acreditando ser ele o agente supremo
do coração do mundo
vaso de liberdade expurgada do menstruo
rosa viva diante dos nossos olhos
Ainda longe longe essa cidade futura
onde «a poesia não mais ritmará a acção
porque caminhará adiante dela»
Os pregadores de morte vão acabar?
Os segadores do amor vão acabar?
A tortura dos olhos vai acabar?
Passa-me então aquele canivete
porque há imenso que começar a podar
passa não me olhas como se olha um bruxo
detentor do milagre da verdade
a machadada e o propósito de não sacrificar-se não construirão ao sol coisa nenhuma
nada está escrito afinal

Faz-de-conta

Não respondo teus e-mails, e quando respondo sou ríspido, distante, mantenho-me alheio: faz-de-conta que eu te odeio.

Te encho de palavras carinhosas, não economizo elogios, me surpreendo de tanto afeto que consigo inventar, sou uma atriz, sou do ramo: faz-de-conta que te amo.

Estou sempre olhando pro relógio, sempre enaltecendo os planos que eu tinha e que os outros boicotaram, sempre reclamando que os outros fazem tudo errado: faz-de-conta que dou conta do recado.

Debocho de festas e de roupas glamurosas, não entendo como é que alguém consegue dormir tarde todas as noites, convidados permanentes para baladas na área vip do inferno: faz-de-conta que não quero.

Choro ao assistir o telejornal, lamento a dor dos outros e passo noites em claro tentando entender corrupções, descasos, tudo o que demonstra o quanto foi desperdiçado meu voto: faz-de-conto que me importo.

Jogo uma perna pro alto, a outra pro lado, faço cara de gostosa, os cabelos escorridos na rosto, me retorço, gemo, sussurro, grito e poso: faz-de-conta que eu gozo.

Digo que perdôo, ofereço cafezinho, lembro dos bons momentos, digo que os ruins ficaram no passado, que já não lembro de nada, pessoas maduras sabem que toda mágoa é peso morto: faz-de-conta que não sofro.

Cito Aristóteles e Platão, aplaudo ferros retorcidos em galerias de arte, leio poesia concreta, compro telas abstratas, fico fascinada com um arranjo techno para uma música clássica e assisto sem legenda o mais recente filme romeno: faz-de-conta que eu entendo.

Tenho todos os ingredientes para um sanduíche inesquecível, a porta da geladeira está lotada de imãs de tele-entrega, mantenho um bar razoavelmente abastecido, um pouco de sal e pimenta na despensa e o fogão tem oito anos mas parece zerinho: faz-de-conta que eu cozinho.

Bem-vindo à Disney, o mundo da fantasia, qual é o seu papel? Você pode ser um fantasma que atravessa paredes, ser anão ou ser gigante, um menino prodígio que decorou bem o texto, a criança ingênua que confiou na bruxa, uma sex symbol a espera do seu cowboy: faz-de-conta que não dói.

Martha Medeiros
Crônica "Faz-de-conta", 2004.

Nota: Texto originalmente publicado na coluna de Martha Medeiros, no website Almas Gêmeas, a 2 de fevereiro de 2004.

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