Sou Besta com a Falsidade de uns
Eu sou assim intensa por puro amor
Quando vejo que alguém precisa eu largo tudo para estar ao lado.
Não deixo ninguém de lado quando precisa do meu apoio.
Perto ou longe eu permaneço e nunca me esqueço.
Me pedindo ou não a minha ajuda sempre faço pelas pessoas que gosto tudo que posso.
Sem saber se vou receber GRATIDÃO ou INGRATIDÃO eu ajudo de bom coração.
Gostaria de fazer muito mais e é uma pena conseguir apenas o que está ao meu alcance.
Eu sou apenas aquele cara que é para ficar ao lado das pessoas quando elas estão tristes, tentando anima-las de alguma forma ou jeito. Que é para esta sempre à disposição para quando alguém precisar e independente que eu esteja bem ou não, ocupado ou sem fazer nada, preocupado ou não. Eu tenho "obrigação de ajudar".
Não acontecendo isso eu sou apenas um Zé-ninguém, que não recebe nem um simples bom dia ou tudo bem; que ninguém fala nada por dizer que só fala se eu falar; que não recebe demonstração nem de um simples carinho. Mas que tem que ser sempre aquela pessoa àquela pessoa que tem que fazer tudo por todos.
Menopausa
Já não sou seu desejo
nem tenho mais os seus beijos
e no silêncio mudo da cama
apago sozinho a minha chama
Te olhando apenas de costas
fico buscando as respostas
nesse declínio natural
de sua perda hormonal.
E de repente numa lua,
num instante sem frescura
ela me disse:
-Sou sua!
E eu sem pestanejar
simplesmente calei-me
há gritar, de amor.
O Prisioneiro das Mágoas
Estou preso neste passado de astenia
Sou o prisioneiro das mágoas infindas
Quero libertar-me desta horrenda quimera
A consumir-me, a fatigar-me, já nem vejo a cor
Tampouco sinto o doce perfume da primavera
Ando na mais íngreme vivência sem nenhum vigor
E quanto mais eu resisto
Mais intenso se torna meu aflito
Ainda posso ver as borboletas me rodeando
Do céu caem pétalas de rosas sob minha face de pranto...
No entanto...
Absorto em minha sina de agonia
Atônito eu as perco de vista
Cético suas unções não são alento sequer a chave
A destrancar-me deste calabouço mental adicto no padecer
Olho tudo a me cercar... Tenho o horizonte vasto de ternuras alcançáveis
Possuo a chaveta em meus palmos a tirar-me destes sonhos deploráveis
Contudo, sentindo-me o mais egocêntrico e putrefato dos indivíduos
Espurco, entreguei-me ao jardim mirrado e vivo neste ambiente lesivo
Embriagado, meu caro, pois estou a beira das mais terríficas ruínas
Nesta masmorra onde o tempo não és bem-vindo, ele passa, porém, não é sentido
Isolado a não ser pelas inseparáveis mágoas
Logrado em ideações impenetráveis e escusadas
Desatado do pragmático tempo
Aprisionado em enigmático tormento
Pois serei para sempre o prisioneiro das mágoas!
Apenas um
Sou apenas um entre muitos
Apenas um mero indivíduo
Eu falo me expresso, fico quieto
Mas ninguém me dá ouvido
Sinto falta dos sorrisos,
Pois agora choro todos os domingos
A felicidade saiu a tristeza chegou
Só bastou apenas um motivo
O dia que meu pai me abandonou
Mas porque faço tantos poemas?
Hoje meu passado me condena
Já fui igual a Paris, cego por Helena
Me entreguei a ela sem pensar
Ouvia todo dia que sempre iria me amar
Mas mal eu sabia que um dia,
Ela iria me deixar
Sou exigente sim não nego,
gosto de estar sempre na moda
minha grife preferida
é a simplicidade.
Porque ser sofisticado é ser simples.
“Fico tão preocupado em provar aos outros quem eu sou que acabo esquecendo, eu mesmo, meu verdadeiro valor.”
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