Sonhe como se Fosse Viver
A minha intuição não mente,
Gostaria que fosse diferente,
Mas, meu coração já sente...
Pouco a pouco,
Nas mãos antes dadas,
Lentamente afastadas,
Só sobram dedos,
Sombras...
Dos que antes usados para o prazer agora se esvaem,
Sem medo e sem vontade de ficar,
É um tumulto dentro do peito,
Não queria ser esse soneto,
Separação...
Como não.
São ciclos de círculos que vivem no circo que se chama minha vida,
Meu nariz já está pintado.
O Sapato preparado,
A ser pisado,
Ao fardo do fado ao fracasso,
A vergonha da falência,
De uma alma que só quer amar e ser amada...
Cansada.
No ranking do seu coração, qual é a minha posição?
De quatro? Por você,
Shibari...
Logo eu que um dia fui Domme,
Perdi pra ti,
Ganhei para a dor,
Sou uma masoquista do amor.
21/05/23 28x h1.6j
Eu estou quebrada,
Dor de peito,
A dor da alma me rasga,
É como se fosse um aborto,
Eu já imaginava teu rosto,
Em tantos planos,
Será que foi tudo um engano?
Eu não acredito nisso,
Eu prefiro consertar as coisas,
Não vou largar tua mão,
Nunca,
A não ser que tu queira,
E tu quis,
Sou ninho, não gaiola,
Deixo livre se quiser voltar,
Mas, entendo que esse vôo é necessário,
Tudo novo se fará,
Renovação virá,
Quanto à mim,
Erro, sem querer errar,
Mas, tudo você pode me falar,
O Amor é construído em palavras,
E delas tudo nasce,
E renasce,
Vive ou morre,
Procuro usá-las como afago,
Carinho acalento,
Dado a certo momento,
A verdade pode ser dura,
Mas,
Colhida e apreciada de maneira madura,
Não tem cortes,
Mantém-se a estrutura,
Todos temos pilares,
E a vida já é tão escura,
Então,
Olhemos para o Sol,
Embora eu seja a Lua,
Tão diferentes,
Mas, ainda coexistentes,
Quase te mostrei essa história,
Era uma vez...
Outro capítulo começa agora,
Claquete.
Perdida no tempo,
Ainda em lamento,
Ainda que em pouca memória,
Conheço bem nossa glória,
Esse é o maior desafio dessas vidas,
Teremos mais bonitas,
Eu me lembro,
Porém tu,
Não é capaz de se lembrar,
Até nosso próximo encontro Princesa.
Claquete...
Como não amar Vitória?
Me lembro como se fosse hoje,
Quando tu me disse que eu tinha vibe de dia de domingo,
Me lembro como se fosse hoje do primeiro encontro,
Você descendo da moto e eu pensando, que linda, um dia quero ter em meus braços ainda!
Foi mais que braços,
Me joguei de cabeça,
Te injetei em minhas veias,
E seguem circulando até o coração,
Teu,
Bombardeado de amor,
Cheio,
Para que todos os domingos sejam nós,
E todos os dias sendo nós sejamos o domingo.
Blandífluo
Como se fosse gotas de sorrisos
a garoar sobre os meus ramos secos
fez florescer poesias em meus becos
frutificar no peito regozijos...
fez dos abismos um lugar sereno
e dos venenos antídoto preciso
fez da loucura alicerces do siso
e dos meus gritos bulícios amenos
trouxe vigor ao que era sacrifício
deu mais valor aos encargos pequenos
menos assombros ao devir difícil
como um repuxo e de viço pleno
varri balouços encontrando o alívio
e pra tristura fiz somente um aceno.
Bom seria se tudo fosse como no tempo em que éramos crianças, tempo em que o choro cessava com um simples "engole esse choro, menina".
Ah, quem me dera isso agora!
Era tão mais fácil quando um simples "chora não, vem brincar" interrompia o soluço...
Mas, a vida não é bem assim.
O tempo passa... a gente cresce. Tudo se modifica! Tudo se solidifica.Tudo se desfaz!
E hoje, tudo que quero é poder dizer à mim mesma : "não sonhe essa noite" e não sonhar... e sentir nisso pelo menos o sabor do "engole esse choro, menina" e
acordar com a sensação de soluço interrompido.
Porque aqui dentro, como adulta eu me devoro, e como inocente busco pela paz que outrora naquele colo encontrei...
Sinto que eu tô curado,
mas não vivo,
como se eu fosse um ser maldito
que foi amaldiçoado a nunca ser vivo.
Sinto que meus traumas tão me acorrentando
e me puxando cada vez mais forte e profundamente.
Meu cérebro não define o que eu devo fazer,
vou de instinto,
mas nunca dá certo —
eu sempre volto ferido.
Hoje eu odeio todas as rosas do campo,
porque uma delas me espetou,
como se o espeto não ficasse na ponta do dedo,
e sim preso dentro do meu peito.
Tô ficando mais chato,
e menos feliz.
Minha mentalidade me usou de refém,
pra no final puxar o gatilho.
Todos veem meu sorriso,
mas não o que o palhaço vive sentindo.
Se as minhas feridas fossem externas,
eu seria só um pedaço de carne morta.
Por dentro, sou só isso mesmo.
Escrevo e fujo da realidade...
E, de novo,
eu finalizo o verso
sem sentido de verdade.
"Dance como se estivesse sozinho e ame como se nunca fosse sofrer, e viva como se não houvesse o amanhã."
Aproveite a vida, porque o tempo
passa muito rápido, é como ver no relógio,ao ver às horas, vc percebe
que já é tarde demais...
oiço palavras, palavras a todo o instante como se fosse uma hemorragia que não pára, mas os factos da vida são bem diferentes daquilo que nos querem fazer crer...
à memória vêm-me recordações perdidas no correr dos anos, insiste o sonho, como se fosse a última manhã luminosa da primavera...
desempoeiro as memórias para matar o tempo, antes que ele me mate a mim ou me olhe como se fosse meu dono...
ascendem lendários meus dias, percorrem o fundo da minha pele, e eu fico, como se já não fosse da terra nem do tempo prisioneira, disperso-me como se os sentidos não funcionassem mais...
na terna desordem que há na memória, recordo um rosto como se fosse sonho...aquele que hoje sem vida, quero ignorar,
A inspiração é como se tua mente fosse um oceano e a inspiração em si é como um barco a deriva que passa por cima de você refletido pelo sol.
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