Sonetos de Saudade

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A saudade é tão infinita
E inquieta,
Que dá asas ao coração,
Pra ele voar e encontar quem ama,
Num vôo atravessando fronteiras!...

Saudade da Alma

Parto do princípio do coração, que sente a saudade da alma, enquanto o pensamento ainda vive!

NOITE AFORA (soneto)

Como a secura no cerrado, sombria
A saudade, arde no peito desolado
Que dói, corrói, num olhar maculado
De agonia, e sentimento em romaria

Tão horrenda é a ausência de alegria
A luz do dia, neste silêncio privado
Ecoa em brado, no coração fechado
Causando ilusão enganosa e fantasia

Assim, entre as tristuras, essa poesia
De canção queixosa, chora e tão cheia
De espera, na insônia pela noite afora

Palpita melancolia, repleta de ousadia
Na lembrança que devasta, incendeia
Equivocando o sono, perdido na hora

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20/02/2020, 04’52” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Só quero que você seja feliz
Com ou sem mim
E quando der saudade e for dormir
Com ou sem mim
E quando perceber que eu não tô
E que não vai achar um novo amor
Vai ter que aceitar que é assim
Com ou sem mim

Muitas vezes, os filhos vão embora,
no exercício de suas profissões...
As mães trocam a saudade pelo
orgulho, aquele orgulho bom, bonito...
Por ter tido a grandeza de apoiá-los
na busca pelos seus sonhos.

Benditos foram aqueles que nos arrancaram lágrimas, mas somente de alegria e de saudade. Sem roubar a nossa confiança, partiram; deixando apenas bons sentimentos e boas lembranças.
— Jucelya McAllister

"A voz da saudade
e tão suave e tranquila,
que só amor a amizade,
possuí ouvidos para ouvi-la."

Esquece

O que mais me tocaria
Se não esta saudade
Em vaidade desmedida,
Longe vejo minha flor
E tão de perto esta dor,
De quem vive uma vida
Por metade nela só.
O que hoje em mim é parte
Já foi um tudo de nós dois,
Agora vento de um riso
Ou rio em lágrimas perdida.
Um coração que se entrega
Não retorna o seu caminho,
Sabe bem que entre flores
Sobressaem alguns espinhos...
Quem sabe um dia
Seja ela como eu,
Que desse amor nunca se esquece
Nem mesmo por um dia...

Edney Valentim Araújo
1994...

Saudade tenho de ti

O tempo revela os flashs do passado, surgindo imagens de saudade.
O pensamento que dura para sempre, uma saudade que desvanece na eternidade.
Sua inteireza imprime pegadas, como ondas que esculpe a areia, abalando as marcas deixadas, que com o tempo serão apagadas, mas que em meu coração, para sempre ficarão marcadas.

A saudade irá bater
E tu irás me procurar
Aí será tarde pra ti
Pois já não estarei
onde eu costumava estar.

- Me desculpa te incomodar, mas meu coração está me incomodando...
Ass: Saudade

SAUDADE

Saudade, é só você que me acompanha
Persegue, alcança e fica e me atormenta
Parece ardil, ou sutil artimanha
Chegar febril, permanecer cruenta

Saudade, a dor que queima na memória
Impinge ardor, aflige e ensandece
Maltrata e açoita como palmatória
Golpe após golpe, o peito em pranto e prece

Saudade, o corpo sente e a alma chora
Cheia de ausência, plena de vazio
Tormenta que transborda até o mar

Saudade inunde o tempo, afogue o agora
Pois tudo passa, um dia vem o estio
E então você também irá passar!

Oldney Lopes ©

Que cruel é a saudade por outrém
que belas são as memórias que a geram
Doctorstrangelove

Saudade de uma realidade, que nos tempo atuais reina mais que a saudade;

"Salve aqueles áureos tempos
que ficou para trás, em
que correr e se esconder era
uma brincadeira divertida.
No qual um simples taco de
madeira já era um desafio atrás
do outro. A tempos que essa realidade
deixa saudades, o que vemos no tempos
atuais são pobres mortais, jovens que se isolam em computadores, celulares, Tablets vídeo- games entre outros eletrônicos, perdem um tempo precioso da sua infância. usam livros para segurar a porta de sua casa, e sua leitura é escassa e virtual, quanto ao conteúdo bem pouco convencional. Um dia talvez voltaremos a ver a infância crescer, e evoluir de uma forma mais saudável, só espero que isso seja em breve, porque estes tempos atuais não podem mais fazer parte da nossa realidade cotidiana"..

Violeiro chora a viola

Violeiro, está viola canta
e chora a saudade deste chão
este chão árido que o pranto na garganta
canta os amores nas cordas desta canção...

No meu peito também chora
este choro que não vai embora
junto da viola, que vai no raiar da aurora

Violeiro, chora a viola no meu pranto
deste desencanto que a sorte me reservou
se podes neste canto me consolar tanto
não se acanhe em espantar a solidão que aproximou...

No meu peito também chora
este choro que não vai embora
junto da viola, que vai no raiar da aurora

Violeiro, canta a viola no choro dos amores
se hoje sozinho, tenho ela cancioneiro e senhora
então consola minha solidão e minhas dores
daqui só saio se a viola for embora...

Viola e violeiro deixam eu ter este proveito
do canto e choro da viola, em poesia
pois assim alivia o meu peito...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Maio, 2016
Cerrado goiano

ODISSEIA (soneto)

Minha saudade de querer-te, ideia
Meus dias poetam versos em te ter
Pois vives no meu viver sem tu crer
Numa saudade de vida em odisseia

Não é só uma razão no meu querer
És o enamorar em noite de lua cheia
Mistérios pra que minh'alma te reteia
E contos de amor escritos pra eu ler

Já tantas vezes lidos, no céu, na areia
Relidos nos sonhos do meu entardecer
É tão presente numa clássica epopeia

És o meu amor, a aurora no amanhecer
Quem no meu palco encenou a estreia
Enlouquecendo por inteiro o meu ser

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
16/06/2016, 17'26"
Cerrado goiano

CHOROSO SONETO

Daqui deste rincão do cerrado
Quisera de a saudade apartar
Mas os ventos só põem a chiar
Quimeras percas no passado

Não sou um poeta de chorar
Mas choro um choro calado
Amiúde e assim comportado
Paliando soluços no poetar

Tão menos viver pontificado
No sofrer, brado, quero voar
Lanço meu olhar ao ilimitado

E pelo ar vai o desejo represado
Liberando as fontes do amar
Livres e do suspiro desgarrado

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano

Saudade imensa do meu pai.
Partiu numa véspera do Dia de São Francisco.
Sentimento de tempo não aproveitado, amor insuficientemente demonstrado, abraços e beijos guardados para um tempo que não chegou a acontecer.
Que bom seria se fosse proibido aos pais partirem antes da aposentadoria dos filhos...

INCONTENTADO (soneto)

Saudade sem dor, amor sem fantasia,
Que aperta o suspiro dentro do peito,
Que no sim perpetuado, assim queria,
Que nada mais se sente tão satisfeito.

Emoção, que o doce sossego repudia,
Na palavra rude dita sem o respeito,
E, tirando dos sorrisos toda a alegria,
Fica ferido, e sem qualquer proveito.

Que viva sempre a sede e a tua fome,
Paixão sem queixa, e sem lamento,
E que ebule o amor em suas rimas.

Sempre tenha, o nome que consome,
Que eu tenha sempre, contentamento,
No incontentado amar e suas pinimas.

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, setembro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

A Escola

Minha escola é Legal
e não dá pra esquecer
e nessa quarentena
a saudade é pra valer.

Pensando em meus colegas
dá saudades de montão
e a minha professora
é fantástica meu irmão.

Quando penso na escola
me emociono quase sempre
mas penso logo em seguida
Isabella, seja valente.

Não esqueço de ninguém
amo a todos com carinho
Por isso fiz esse poema
desse jeito, meu jeitinho

Mando um beijo a todos
todos mesmo em geral
pra essa turma querida
fantástica e genial

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