Soneto da Mulher Perfeita
Soneto de Amar-te!
Amo-te, não como o céu ama as estrelas ou como o sol ama a lua. Mas, amo-te, como um eterno apaixonado que ama a sua amada;
Amo-te, não como um rio que sumiu no oceano. Mas, amo-te, como um rio que se adentrou nas profundezas do amor;
Amo-te, não como um viajante. Mas, como um passarinho que de tanto amar, jurou amor;
Amo-te dentro de uma imensidão de infinitas cores que se misturou e produziram o teu aroma e sabor.
soneto: o que eu tenho ela tem
O teu ex tão sábio em múltiplas artes
Mas dado a luxúria não soube a arte da poesia
Um poema de todo o coração, tudo o que sua ex queria
E a trocou pela ganância da sua lascividade
Preferiu as fontes onde todo mundo bebe do que a de castidade
E deu a sua fonte pura pelas impuras
As águas das mesmas te carregam para a sepultura
Fique com as mulheres que eu desprezei, estas são muitas
E deixes a que desprezas
E eu vou dar à ela o conforto de palavras com carinho e amor
Onde ela vai reviver e fazer viver o seu amor
O amor é o princípio da sabedoria
É por isso que agora a mesma mulher irradia luz e alegria
E me faz transbordante de amor, tudo o que eu queria
(edson cerqueira felix)
SONETO PRA MANUELA ...
Quando a primeira vez revelaste pra vida
Do afeto acordaste, em devoção inteira
De dentro do sonho, do desejo foi parida
Desabrochando o amor da filha primeira
Com olhos rasos d’água, ovação, querida
Em anunciação, uma emoção verdadeira
És tu, menina, mimo, uma infinda torcida
Ao bem e a ventura, a felicidade te beira
E no zelo, por onde a ternura aí passar
Tão velada, ó pitéu pequenina, estrela
És “Manu”, um agrado que veio causar
Foi, assim, que se fez a surpresa bela
De simpatia, tua alegria, sorriso no ar
Feliz Novo Ano, viva, menina Manuela! ...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20/02/2021, 06’48” – Triângulo Mineiro
*Um ano da minha sobrinha neta Manuela Naves Abraham
Soneto da Despedida
Quando te vi passando por aquela porta,
Pareceu-me que ia junto contigo.
Senti o tormento me dando uma amostra
Do que seria viver sempre arrependido.
Arrependo-me por não ter tido a coragem
De estender minha mão e segurar a tua,
E dizer-te numa simples e doce mensagem:
Nunca se esqueça da minha triste figura.
A amarga ausência permanece no ar
E a inesperada partida ainda agoniza.
Se o meu sofrimento pudesse o tempo parar
E prolongar este abraço por uma eternidade,
Minha tristeza iria te mostrar
Que nunca te odiei, só a amei sem coragem.
(Besouro Revirado)
Soneto do amor distante
Ouça com atenção
O que meu coração diz:
A minha maior saudade
é a do último dia em que eu fui Feliz...
Nunca mais falei de amor
Sem do teu nome lembrar
Você me ensinou do amor
O que ninguém vai ensinar
A melodia do nosso sentimento
Nem mesmo a morte
pode calar
De toda a falta que eu sinto
Em nosso amor infinito
A maior falta... É o teu olhar
Querido Soneto…
Num sonho, na rua, qualquer lugar
Eu já não sei parar ou esquecer
Outono, lavandas, eu, acordar
A chuva, o fogo, me aquecer
De dia, de noite, se beijarão
Desejos e sonhos dentro de mim
Saudade, no peito, há explosão
As minhas vontades já não tem fim
Perfume, palavras, a encantar
Poetas escrevem o meu querer
Tudo que eu sinto, eu vim cantar
E pra começar, pra te envolver
vim declarar, só penso em você
É tão fascinante te conhecer
Soneto Dissimulado
É. Eu passei a esquecer tudo
De uns dias pra cá não sei porquê
Das horas, relógio, do mundo
Qual a razão? Alguém venha dizer
Mas confesso que posso imaginar
Vai ver é por causa de um sonho
Vai ver é por causa de um olhar
Talvez seja a Lua, suponho
Tão tão além do que imagina
Brilha tornando o céu todo seu
É, quando sai detrás da cortina
Esqueço também até quem sou eu
É que o eu vira nós com ela
Tão incrível é pra mim…tão bela
Soneto da alma
Nos olhos aparece
A verdadeira intenção
O sentimento enobrece
E vira paixão
Com seu olhar desocupado
Que não apaga e não muda,
O seu sorriso estampado
É sua mais linda curva
Não sei o que me fez gosta
De uma alma tão profunda
Tomara que isso não mude nunca
Sei que com palavras não posso provar
Mas com ações vou te conquistar
Mesmo que venha a demorar
Soneto Da janela da alma
O negro dos seus olhos
Meu lembra o vazio
Que somos seres falhos
Com um corpo servil
O contraste com o branco
Que da vida
E do sorriso que arranco
Deixando tua pele colorida
Mas no fundo vejo tua alma
Onde reclama
Pedindo menos de calma
Esse são os versos de um simples trovador
Escrevendo sem pudor
Tentando mostrar um pouco do meu valor
SONETO POÉTICO
Não mais desfruto do prazer de outrora
Do teu olhar, do teu riso, tudo desfeito
Agora em cada prosa uma dor no peito
E, em cada canto a sofrência que chora
Ah! poesia, que da alegria era um feito
De sensação e não uma agrura sonora
Era afeto, agrado, de sedutora aurora
Ó emoção, dá-me um versar com jeito
Pois, o carpindo no soneto é amargo
E tão letargo o poetizar, um embargo
Ao coração, que sonha e quer o teor
Deixai-me com o desprezo e o desdém
Na dita sorte, e no transtorno, porém,
Poético! Sempre hei de crer no amor!...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
09 agosto, 2022, 19’47” – Araguari, MG
SONETO AO PASSARINHO
Onde tu estás passarinho
Para enviar meu recado
Que transborda de carinho
Para quem é dedicado.
Venha cá passarinho
Mas o leva com cuidado,
Não te perca no caminho
Cuida do que te é guardado.
E não te esqueças passarinho
Que isto que te é confiado
É algo como teu ninho
Puro,simples e sagrado.
Então voa passarinho
Como um cavalo alado
E entrega com jeitinho
Nas mãos do meu ser amado.
...
Soneto da Saudade
Quando amamos e vivemos
Com costumes e moral
E na vida aprendemos
O que não pode ser normal
Pais e filhos são eternos
E o desprezo não perdura
Esses laços são fraternos
Ser sensato é ter cordura
Não sou apenas biológico
Sou de trato e emoção
Pai presente, etimológico
Lágrimas surgem e solidão
Podem tirar minha razão
Não me fará falta alguma
Mas me deixe o coração
O meu eixo desapruma
Meu sentimento é verdade
Que me dói até a alma
Meu soneto da saudade
Tenho força, tenho calma
Tenho filha, tenho filho
Meus anseios no papel
Um cordeiro, um novilho
Eu, Manú e Raphael
Querido lírio (2° soneto)
Lírios azuis no jardim da saudade,
Lembranças doces que não param de chegar.
Cada pétala, um suspiro de amor,
Cada cheiro, uma memória que faz chorar.
No silêncio, as saudades se fazem ouvir,
E os lírios balançam ao vento, sem parar.
Lembranças de momentos que nunca mais,
Mas que vivem em mim, como um perfume que não some.
Os lírios azuis, símbolo de pureza,
Me lembram de ti, minha doce lembrança.
Saudades que doem, mas que também curam,
E os lírios azuis, que me fazem sonhar.
Rosas no seu travesseiro
Enfermeira, Traga-me um Soneto
Enfermeira, traga-me um soneto,
com 14 versos e um café às quatro.
Que trate a nostalgia com afeto
e cubra de rima o que foi abstrato.
Traga-me estrofes com gosto de volta,
com perfume de rosa esquecida.
Com um toque de infância solta
e uma leve ironia bem-vivida.
Me injete lembranças no braço esquerdo,
o do coração, o mais sincero.
Anestesie a ausência com palavras,
antes que meu peito fique mais severo.
Prescreva:
1 abraço, 2 olhares desviados,
e se possível…
um entrelaçar de dedos inesperado.
Soneto:
Calma - alma
Tão bom viver dia a dia
A vida assim jamais para
Viver todos os momentos
Como pássaros na alvorada
Ora se ganha ou perde
Igual outono e inverno
Velhas folhas se vão
Para dar chance ao recomeço
O vento sopra contra o tempo
Nem sempre se vive de flores
Às vezes aparecem tormento
Passando a luta, chega a glória
O sol sempre volta a aquecer
Aquele que continua a trajetória
Autoria #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos reservados 13/04/2020 às 19:00 horas
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Soneto
Pergunto aqui se sou louca
Quem quer saberá dizer
Pergunto mais, se sou sã
E ainda mais, se sou eu
Que uso o viés pra amar
E finjo fingir que finjo
Adorar o fingimento
Fingindo que sou fingida
Pergunto aqui meus senhores
quem é a loura donzela
que se chama Ana Cristina
E que se diz ser alguém
É um fenômeno mor
Ou é um lapso sutil?
O AMOR (soneto)
O sentimento é uma formosa safira
Rútila, que o prazer do sentir enseja
Onde a emoção a companhia deseja
E no coração, aceso, flamejante pira
Tal harmônica lira, na poesia suspira
O abraço cativa, com o olhar se beija
E na amizade, ele, o afeto, assim seja!
É ardor com mimo que n’alma delira
É sempre magia e também é donário
Aquele singular poema no seu diário
Ternura e sedosa flor, enredado voo
Na companhia obrigatório alicerce
Onde no caule do bem ele floresce
Só quem tem, quem um dia amou!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
03/08/2020, 20’01” – Triângulo Mineiro
Soneto:
Amor-perfeito é uma flor
Amor quase perfeito
Carrega dupla afeição
Um parece que voa
Outro tem os pés no chão
Ambos se sentem seguros
Os afetos que trazem no peito
Transformam cada ocasião
No momento mais perfeito
Uma dupla sincronia
Um ama a noite
Outro a luz do dia
Um amor quase perfeito
Mesmo sem razão
Um é poesia o outro a emoção
Soneto autoria #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 20/12/2019 às 19:40 horas
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PERDÃO (soneto)
Cá estou, meu Senhor, a pedir perdão
Tal o humano: muito errei no caminho
Se de tuas leis desviei, dá-me alinho
Tentei ser, do afim irmão, mais irmão
Se de meu olhar ausentou o carinho
Perdão! Aqui me tens em confissão
Me ensina rezar com Vosso coração
Na omissão, fui um ser mesquinho
Não matei, nem roubei, fui em vão?
Perdão! Me tira deste mal cantinho
Se declinei, pouca era minha razão
Compaixão por me achar sozinho
Se no amor não pude ser paixão
Perdão pela tua coroa de espinho!
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano
Soneto do renascimento
Um instante, um olhar
Vi a lua tentando me banhar
A cortina de fumaça sobre céu
Mesmo assim conseguiu me alcançar
A lua, o silêncio e eu
Por detrás o mundo se perdeu
Era minh'alma se libertando
De todo deserto me soltei
Vi o sol acordar
Num instante, me olhei
Oh, finalmente voltei a sonhar
A maré baixou, eu levantei
Minh'alma se banhou
O mundo aquietou, fui eu que mudei
Autoria: #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 07/07/2020 às 16:40 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
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