Soneto da Falsidade de Vinicius de Moraes
Às vezes, é preciso saber renunciar, não ouvir, nem contemporizar. Sair pela porta da frente sem a fechar, pedir silêncio, paz e sossego, sem dor, sem tristeza e sem medo de seguir em busca da vitória.
A nossa crença em Deus deve ser motivada pelo grande amor que devolvemos a Ele, porque Ele nos amou por primeiro.
O passado não deve existir, deve ser analisado, o hoje é prioridade, o amanhã uma probabilidade, por isso, aproveite e viva, a vida esta acontecendo.
Acreditava ser uma pessoa extramamente tímida (fraca). Hoje sei que a timidez está relacionada ao medo de errar, fracassar e a falta de fé em Deus. Hoje está com medo, vai com medo e tudo. Timidez é o resultado da falta de fé em Deus. Eu estou quase liberta.
Dos que conheço, os únicos artistas pessoalmente agradáveis são os maus artistas. Os bons artistas existem apenas no que fazem e, por conseguinte, são absolutamente desinteressantes no que são. Todo grade poeta, de verdade, é, de todos, a criatura mais sem poesia. Os poetas inferiores, entretanto, são fascinantes. Quanto piores forem suas rimas, mais pitorescos parecem. O simples fato de publicar sonetos de segunda categoria faz de um homem uma pessoa assaz irresistível, pois ele vive a poesia que não consegue escrever, enquanto os outros escrevem a poesia que não ousam vivenciar.
Quando as coisas ficam difíceis, quando a época não é muito boa, as histórias nos proporcionam uma válvula de escape, um lugar para onde podemos ir, descansar e nos sentir acolhidos.
Sou apenas um garoto, que se convenceu de ser herói, quando só era sortudo de achar um amuleto mágico.
O passado pode ser intoxicante. Pode nos atrair, criar a ilusão de que tudo era melhor, que éramos mais felizes, ou as experiências eram mais ricas na época. Também pode nos debilitar, nos deixando presos em nossas lembranças de dor, mágoa e decepção, nos impedindo até de tentar outra chance de felicidade.
