Soneto da Falsidade de Vinicius de Moraes
Vivemos ansiosos pelo que irá acontecer e como iremos agir, mas ignoramos o valor do ser e o porque de existir.
Peço a ti subconsciente, meu Deus, meu guia, sua luz reflete em meu nome, tu és quem me deras uma vida pra seguir, te amo do fundo do meu coração, destrocei em pedaços ao acaso, profundo e pro raso, filtros de um homem só, flagelos de um elo congelado, fritei esperando no calçado calcificado, “canalha”! -Ela gritava. Franqueei barreiras perdidas, minha vida é o vosso sucesso, gargalhadas daquele que cobra o ingresso, sou filho do concreto desde que era um feto ou até mesmo antes de sair correndo do escroto, sou rato de esgoto quando arroto, pigmentos na pele pra me destacar, sou luz negra na escuridão.
Vivi mais de mil vidas até chegar nessa que me encontro, viverei mais um milhão apenas pra passar o tempo, nada faz sentido fora de si mesmo.
Quando eu era criança, em meio a meus questionamentos sobre a vida, eis que surge a religião, com o passar do tempo surgiram mais questionamentos, na adolescência conheço algo que supria a necessidade de respostas: a poesia, na fase adulta, nessa de querer entender a vida, guiado pelos versos encontro a filosofia, então decido seguir o caminho acadêmico para adquirir o conhecimento, no primeiro dia de curso, conheço a história e me apaixono.
Preciao de ti o meu tanto que precisa de mim. Sou corresponde ao que me emociona, são fatores que levam a crer que existe vida nas formas mais variadas de existência. Sou apenas parte decálogo que permite minha permanência.
Acordei pensando em ti, o fato de não estar mais ali palpitava em meu peito um sentimento de angústia. Todo tempo investido vivia em arquivos com o peso da lembrança que corta. Sou o sangue que escorre de meu peito com o soar da primeira estocada.
Misturo Deus e o homem em um recipiente fechado e guarda na geladeira, sou fruto do acaso, confronto entre o encontro de dois corpos contrários, as palavras mais lindas sobre a vida estão no dicionário, alinho meu vocabulário para o que é necessário, acordo e dou de cara com a vida, um livro são pensamentos ativos, escolho entre o bônus e o ônus fico com o caminho do meio, deve saber pro que veio muito antes do recreio, creio porque tenho medo, confesso pra que saiba da verdade, vaidade nenhuma segura a minha ação, palavras são cartas de despedida, velo meus afetos, sou flácido ao ponto de escorrer pelos dedos, tenho defeitos que representam meus maiores medos, sou eu quando ibo, quando escolho, torço pra que um dia nossa vida sirva pra libertar outras vidas do que nos faz perder nossso tempo de vida por mentiras.
Me perguntaram que era surrealismo, respondi que quando cavalos marinhos cavalgam nas estrelas, não se preocupam com o som das calotas polares.
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