Soneto da Falsidade de Vinicius de Moraes

⁠O tempo me amadurece causando danos e ganhos, independência de mim mesmo eu proclamo. Reviso todas as minhas escolhas, o que cada uma resultou, uso a expressão à procura de excelência no próximo ato, necessito que tu me afrontes, preciso de um motivo pra por pra fora a fúria, destravo tudo que impede o sentimento de se expressar. Botei minha cabeça pra pensar, não me resta outro escolha, se não forjar minha própria armadura.

O “por que” é mais importante que o “como”.

⁠A filosofia é a única capaz de trazer paz em momentos de aflição, tratando o problema pela raiz em vez de procurar uma solução.

⁠Quando ultrapasso a barreira que tanta me impedir, é quando eu cresço compreendendo e me prevenindo do que tenta destruir.

⁠Deus me orienta com os lábios do Diabo.

⁠Quando a pessoa morre, descobre que é o próprio Diabo.

⁠Coloco inimigo na blunt e transtorno em combustível, a vida é mariokart quando passo pela cera de luz eu ligo o nitro.

⁠O filósofo é o único capaz de definir o amor, Deus e a morte.

⁠Um dia vivido é mais um dia perdido. Aniversários são contagem regressiva rumo a sepultura. Se cada indivíduo tivesse noção de como o tempo é precioso, não faria nada, na esperança que o tempo parece antes que tudo se mova.

⁠Trabei batalhas com o amor armado com a razão. Permiti calor e frio, agora sou mais um a preencher o vazio.

⁠Tem gente que jura que é apenas um corpo apartado de tudo, limitando sua vida do macro ao micro.

⁠Escrevo depois que o vento canta e a luz toca a retina.

⁠Cada momento, mesmo que distante, mantinha nossa alma unificada, e isso produzia-me um êxtase indescritível. Por isso, não arrependo-me de nada.

⁠Somos escravos dos sentidos. Desejo o que está além da reprodução do inconsciente. quero rasgar o véu que separa o mortal do eterno. Separar céu de inferno antes de vestir o último terno.

⁠Em meio a tudo que penso, no brilho, vejo o reflexo do seu rosto.

⁠Remédios controlados para nos ajustarmos a realidade imposta.

⁠Compreenda a necessidade do contexto, antes de julgar os acontecimentos.

⁠Mesmo que tudo me dome, retomo meu rumo avante, na queda levante, o topo alcance, olhe de relance o que se esconde no estante, precioso é o momento em si indiferente do que aconteça, olhares que invadem sua cabeça, epidemia de porquês, só quero viver sem ter que me explicar, olhar pra lá e pra cá.

⁠Quando o questionamento incomoda é porque é necessário.

⁠Coloco beat e começo a rimar, são vários temas, várias manias que eu quero curar, imagine ter o poder e descobrir que tudo que se esconde aparece pra você, a realidade é o culta, já vivi vidas inimagináveis, encontrei em destroços tudo que me fazia falta eu me restava a sensação de possuí-los.