Soneto da Falsidade de Vinicius de Moraes
Pensares
Cerram-se os olhos.
As pálpebras lacram-se.
Amor tecendo...
Em penumbra.
Em clausura.
Em pensares.
Sonoridade da voz
que ouves...
Balança as cordas da alma.
Dança em liberta aragem
nos braços da liberdade.
Revire-me em páginas silenciosas
(devaneio dos dedos teus)
(tez dos segredos meus).
O quão há no canto.
Há saudade.
Diz-me então?
Ouça! Não lamentos
meus pensamentos!
Quando deitas naquela cela
não há lamúria nem sofrimento.
Sós dois corpos em aquarela
pintando amor a luz da vela.
Vejo-te e deixo-te bela.
Na janela suave imagem
fluindo em sentinela.
OLHOS DOS MEUS OLHOS
Meu cárcere?
Eu faço!
Em momentos fortuitos.
Mais uma vez me desgraço
olhar aqueles olhos tão bonitos.
Olhos esmeralda, nos olhos dela.
Luz que jamais tinha visto tanta,
nos olhos dela, dos olhos dela,
o Infinito estrelar se agiganta.
Sei que não posso tê-la muito.
O universo que pertenço
não é o mais puro e nobre.
Reflete no espelho opaco
retrato farrapo,
um ser tão pobre.
Diante de seu mundo tão denso.
aninhar-se no mesmo buraco
não é isso que estou propenso.
Ela é bela em tudo!
Reluzentes olhos, estes provocantes;
que de outros, os seus me deixou mudo,
daquele instante em diante.
Dois corações
A cada passo que ela dá
transbordam versos.
Por onde ela passa,
poesia a lhe seguir.
Tudo silencia e escurece,
deixando-nos a sós...
diante de nós adormece.
Mulher de beleza completa,
na certa se acha em defeito.
Só desfruto-a sob efeito;
sempre em sinal de alerta.
Tropeço nas letras
inspirando-me tanto,
ao ponto do punho a disparar,
brancas folhas dançar
desenhando todo encanto.
O que a ela tem de sobra,
que me encantou de começo...
a luz, isso nela transborda,
a luz dela é tanta, não meço.
Que se for de seu desejo,
planto dois corações no peito.
Nada é sempre como queremos ser
Tudo se transforma sem perceber
Nada se cria sem deixar de ser
Nada some
Nada morre
Tudo se transforma como deve ser
Estrelas morrem
Estrelas nascem
O universo cria, o universo transforma
Pessoas chegam
Pessoas vão
Passando te deixam aqui
Levando um pouco de si
Deixando parte de si
Sendo sempre assim
Uma coisa só sem fim
Amar pode ser perigoso,
amar pode ser bom,
amar pode não valer a pena,
amar pode trazer tristeza,
amar pode causar feridas,
amar pode ser para sempre.
Amor pode superar tudo,
amor gera lembranças..que
causam a dor.
O amor pode tudo!
Com você eu vejo o infinito,
sinto o amor,vejo as rosas
crescerem,sem pressa,sem
dor.
A dor aquela que eu temia
e que eis de temer um dia,
está presa com as sete
chaves do amor.
Me conformo com o que
tenho,pois procuro a
perfeição.
De uma humilde flor aos
nossos erros,divido o
perfeito do conformismo.
Apetecia me algo...apetecia me tudo...desfruto de nada por vezes de tudo.querem narizes nos falessios do amor enquanto as pupilas dilatam em dor de surdina. ..aberrante pensamento que Confúcios o meu coração. ..
A boémia que como vilã abusa do ser ou não ser adulto em acordes ou acordares de harmonia musical ou em expressão corporal. ..nunca me apanharam porque a boémia em mim poderia ser o big fish de todos vós que estais sem voz. ..
"Não são vocês que me expulsam. Sou eu que vos condeno a ficar"
Tá a ter um ataque de epilepsia?
Não minha querida, é mesmo um ataque de ...
Do filho do encenador.
Etc etc
Transpirei de memórias inacabadas no meu ser. Quase soltei mar dos meus olhos ontem...
Onde vamos agora que acabou o teatro?
Ó cigana diz me tu...
Por mim e por ela.quando amas libertas...alguma vez te prendi?
Deu vontade de te ter conhecido bem antes.e ao mesmo serias sempre igual aos cinquenta...
Por seres como és. Apenas isso! Não para ter nada, e talvez ter tudo...
Qual tempo? É intemporal, necessitava sangrar...O destino encarrega se do resto,imenso. Mas o amor está lá. No olhar presente que pressente sem explicação para presságios. Está! Presente estive...no tom de voz,nada foi convencional, carregava passados que não foram vividos nesta vida...
se não teve força! ? Cada um teve o seu tempo de espera, cada um tem a sua liberdade. Não existem amores entre prisões. ..
Espero que sejas sempre honesta.acredito nisso na tua pessoa, minha pessoa. É do que mais gostei, gosto em nós. A capacidade de traduzires honestidade em discurso e acção corrente. Forte como o leito de um rio onde ambos já celebrámos e onde pernoitámos bem dentro um do outro. Não existiram margens nessa noite, e tava uma lua...
Senhor, mais uma semana começando...
Manda Teus anjos na minha casa, no meu trabalho, na minha vida...
Onde eu colocar a planta de meus pés, que Teus anjos estejam acampados ao redor e que nada de mal chegue até a minha vida, chegue até a minha família.
Que o Espirito Santo de Deus, toque na minha vida, que não saía da minha boca nenhuma palavra torpe, que eu tenha sabedoria para enfrentar as dificuldades, que eu saiba ver além das aparências e não permita que eu julgue as pessoas que convivem comigo.
Oh Deus de bondade, te entrego essa semana nas Tuas mãos, vem dar um novo sentido para minha vida, restitui os meus sonhos, renova as minhas esperanças e me ensine viver segundo a Tua vontade. Que eu compreenda os sonhos de Deus na minha vida e que eu seja luz onde eu estiver, que meus projetos sejam abençoados, onde quer que eu esteja, que seja para abençoar, Em Nome de Jesus!
'CHEGADA'
O inverno chega. Paisagens que não mudam: frio, tempestades, folhas mudas. Viagens por águas quebradiças. Abraços na rotina. E todos os dias, novos ímãs. A esperança no farol, uma nova loucura, tantas outras colinas.
E o verão infinito chega. Torna-se ardente, revigorando a vida no peito. Chegou tão pequenino abraçando-me com seu ávido olhar peregrino. Crescendo com os ditongos. Marca indissolúvel que torna-se forte com seus raios abrasivos e rudes.
Inverno e verão ficam homogêneos a cada chegada. E os pedaços ficam nas enseadas, falando dos raios inertes/refletidos. Cabelos brancos aportam misturas tênues. Inverno e verão não são fidos. E a vida, na sua jornada, não passa de metamorfoses, mutações, quase nada!
'POHESITA'
A neblina mulata perdeu-
Se na negridão e embaçou
As palavras com
Hesitações. Ainda sinto o
Cheiro arraigador na
Madrugada insólita. Os
Beijos ausentes que
Fizeram-se lacunas...
Petrificou-se, disfarçou-se
Nos olhares
E trouxe consigo
'Estilhas', a fome de
Devorar o poeta, que
Redescobriu o mundo, mas
Arruinou-se nos seus
Reencontros.
- Você sabe o que é mimetismo?
- Eu não seria um idiota se não soubesse ou... talvez seria se soubesse!
'AN/DOR/INHA'
O pequeno esvoaçar
Rodopiar com ventos
Voar...
Sentir liberdade
Debulhando céus
Fatuidade...
Subir nas nuvens
Queimar o sol
Inquietude...
Inexpressivo homem
Não rodopia com os ventos
Lobisomem...
Encarcerado profusão
Palmilha cemitérios
Escravidão...
Poste tranquilidade
Vida, meio vivida
Minuciosidade...
Coração de pedra,
Manteiga,
Embriagado,
Desobstruído,
Selado.
Não existe o in/correto na hora de amar
'PROSAICO'
Linhas trançadas e o azul meio amarelado amorna o infinito.
Acima das águas turvas, acinzentada com as mãos entrelaçadas no medo. Tenta gritar, mas ele afugenta-se.
Direciona-se à alma, espetando o sol sem reflexo.
Mutilado em pensamentos, o azul subterrâneo transforma-se ...
E a pausa, agora loucura, fez-se revoada.
O trilhar da esperança, face oculta dos sonhos, deixa a clarão do rosto sombria.
E a fantasia da felicidade, fez-se gelo.
Escorregadia rumo à mãe terra, esfacelando-se no ar.
Voltando de onde outrora saiu medonho.
É assim que direciono o teu rosto: prosaico e sem flores.
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