Soneto da Falsidade de Vinicius de Moraes
Às vezes olho a lua e por um curto período de tempo, percebo que meus problemas são tão pequenos diante de toda aquela imensidão.
“As vezes brigamos por coisas tão banais, ficamos sem nos falar, sem nos ver e pensamos que um ao outro não fosse uma coisa boa e de repente, nas brigas ficávamos cegos e não conseguimos enxergar o quanto eramos importante um para o outro, o mais irônico é que sem notarmos estamos lá nós de novo juntos novamente, rindo, chorando, brincando e a nossa amizade novamente era restaurada com um período pequeno de tempo. É e la estávamos nós dois novamente a brigar (risos), mas a vida é assim, brigas são necessárias para que possamos perceber o quão importante somos um para o outro e o quão dependente conseguimos ser enquanto estamos separados, o que importa que sem nenhum esforço, a amizade cuida de nos unir novamente.”
“Tudo anteposto, era perfeita a sua vinda. Tudo era irreal, e mesmo com toda a perfeição, você não se prendeu a mim. Partiu, dilacerou meu coração, me deixou as mazelas da vida, como se eu fosse um nada, e junto a mim deixastes saudade, dor e culpa. Eu estava preso, a um erro que não havia cometido, me questionava se aquilo que servia como apoio aos meus pés era na realidade o fundo do poço. Seria veraneio? Meu pensamento é hostil, por mais que eu tente não consigo te esquecer. Vira e mexe, é um devaneio. Me disseram que o tempo desvanece mágoas, mas acredito que isso só é possível, se houver permissão… Então te faço um singelo pedido. Pára de aturdir minha mente? Se não tem a pretensão de ficar, evita chegar.”
Somos nós, fantasmas do underground, ou a própria marginalidade em si, quem criamos o novo, abrimos as percepções, provocamos, incomodamos, insurgimos.
Somos humanos, temos de crer nisto. Somos animais, somos espécie, por mais evoluída (os naturalistas podem achar que menos) que seja esta espécie, funcionamos como todas as demais da fauna terrena, nosso impulso primordial é a perpetuação. Com sete bilhões de pessoas habitando, neste exato momento, este mundo, a raça humana pode dispor de mim para sua continuação (imaginem, neste mesmo exato momento, quantas crianças estão sendo geradas, nas alcovas do mundo afora).
Sentir a poesia é algo entranho a quem lê, que transforma os versos e as imagens para a realidade de sua fantasia, e assim, o que lê não é a poesia que o poeta escreveu, é a sua, criada no momento em que leu.
Às vezes silencio o olhar, é preciso calar a alma das coisas que vejo, pois as vendo de dentro desmitifico a beleza.
Misomusia é a aversão às musas, o desprezo pelas tradições artísticas, é o fazer e não o criar, são as regras impostas pelo mercado e não pelo estilo, é produção e não arte.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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