Soneto da Falsidade de Vinicius de Moraes
Filho é da Mãe
Não me venha falar em relutância
Porque tu não sabe o drama,
Tu não sabe o horror
Porque querendo ou não....
Filho é da mãe pô!!
Prefiro!! Ah eu prefiro!!!!
Me arrepender de não ter tido um filho,
De que me arrepender
De ter tido um.
Pode jogar nas minhas costas
Esse sentimento todo, eu me viro.
Ontem eu o chamava de "o bebê"
Hoje eu chamo de MEU FILHO
Cartas Para Lua
De vez em quando
Só de vez em quando
Saiba da um tempo a si
Beba uma cerveja, escute um Caetano.
De vez em quando
Leia um Drummond de Andrade
Derrame o seu pranto
Você sabe que a melancólica faz parte.
Cante algumas musicas
Não sucumba ao mau que te rodeia
(ou ja tinha sucumbido?).
Ontem teve eclipse. Passou despercebido.
Cante sua favorita do Guns N' Roses.
November Rain, eu ainda lembro.
Contemple essa chuva que cai hoje
Mesmo não sendo em Novembro.
Viage, faça as malas
Ouvi dizer que as passagens para Marte estão baratas.
Olhe para atrás.
Faça melhor la na frente.
Seja grata, agradeça.
É falta de educação reclamar do presente.
@eu_jaum01
@Devaneios_Meu5
Melancolia Prematura
De liberdade em liberdade
Vi nossas conversas vagando
Os assuntos inacabados se acabando
E a sinergia de antes ja não acontece mais.
De conversas em conversas
Vi poucas gargalhadas.
O nosso "adeus" ninguem mais fala.
E aquele "fica mais um pouco" não acontece mais.
Músicas que tocavam em nossa playlist
Tocam melodias tristes
E os hacordes
Ja não nos servem mais.
E até a minha poesia apaixonada
Que não mais em mim paira
Mas para para me ouvir falar
Oque ja não acontece mais.
@Eu_jaum01
@Devaneios_Meu5
Daqui a pouco é zero hora.
Agora vou me deitar,
Deixando os meus meus status,
Pra você bisbilhotar.
Ilhéus
Sim, fui para Ilhéus
e pude sentir
a magia e os encantos
da feliz cidadela.
Cheguei em Ilhéus
Senti o cheiro do mar
sabor do chocolate
do cacau que nasce nela.
Andei por Ilhéus
terra de Jorge Amado
do Bataclan, do Vesúvio
Onde a vista pro mar é bela.
Voltei de Ilhéus
de suas ruas calmas
lugares que fazem
lembranças da forma mais singela
Voltarei para ilhéus
cidade de gente querida
terra da poesia
casa de Gabriela
Cravo e Canela.
Em...
Um dia
qualquer
do ano
que corre
sem notar as horas,
porque
para o tempo
não tem relógio,
para o tempo
apenas
o tempo
basta.
POEME-SE
Eu sou um poema que virou a página do livro, e se libertou.
Daí, descobri que; a arte de viver: é você sendo seu próprio leitor!!
Machado de Jesus
Quando seus olhos não brilham
qualquer amor que se sente
morre e fica presente
atordoando o juízo,
vivendo de prejuízo
e sendo mal calculado
permanece mal fadado
esperando pra te ver
e pedindo todo o dia
arquiteta de alegria para recriar você.
Certa coisas que vão nos acontecendo, pouco a pouco nos tira algo de dentro; tira a vontade de continuar...
Fingir estar bem é comum para quem já está acostumado a não estar bem, amar tanto e por algum motivo não dar certo, vai matando aos poucos, a morte não é algo que quem sofre busca... Quem sofre vai se acostumando a morrer um pouco todos os dias, até chegar um momento em que percebe que... Morrer não dói, o que dói é tudo isso aqui dentro, aí dentro... Todos esses sentimentos sufocados!
Porque
Há em todos nós
Um problema
Em todos nós
Um poema
Em todos nós
Um dilema
A vida é
Maravilhosamente
Bela.
E o homem? Pois bem! Homem não é ave! Não é pássaro! O homem não tem asas… não voa!
O que o homem faz então?
Pensa! Almeja no frio a forma de ignorar sua situação… faz do futuro sua glória, e do presente superação!
E quando não dá certo?
Então ele se esconde, como fez na gruta.
E da gruta reage com palavras de praxe, lampejando... esperando a luz que o mesmo produz, mas não vê que reluz.
Como pensar na vida
Se penso em uma tão bela despedida
Como pensar em despedida
Se escuto apenas uma única batida
Batida essa que diminui a cada andar da vida.
Eclipse
Olho no espelho
E não me vejo
Não sou eu
Quem lá está
Senhores
Onde estão os meus tambores
Onde estão meus orixás
Onde Olorum
Onde o meu modo de viver
Onde as minhas asas negras e belas
Com que costumava voar
Olho no espelho
E não me vejo
Não sou eu
Quem lá está
Senhores
Quero de volta
Os meus tambores
Quero de volta
Os meus orixás
Quero de volta
Meu Pai Olorum
Em seu esplendor sem par
Quero de volta
O meu modo de viver
Quero de volta
As minhas asas negras e belas
Com que costumava voar
Olho no espelho
E não me vejo
Não sou eu
Quem lá está
Séculos de destruição
Sobre os ombros cansados
Estou eu a carregar
Confuso sem norte sem rumo
Perdido de mim mesmo
Aqui neste lado do mar
Um dia no entanto senhores
Eu hei de me reencontrar.
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