Soneto da Falsidade de Vinicius de Moraes
Às vezes chego a pensar que sou duas, a que vive quando estou acordada e a que vive quando estou dormindo, talvez eu seja duas da uma, quem é que sabe, né?! Ontem mesmo quando tinha acabado de dormir meu amor me acordou pra saber do que eu ria, mas ao ser acordada só lembrava que estava vivendo algo muito engraçado, o porquê da risada já não lembrava mais. Talvez a "uma dormindo" tenha uma vida só dela e mantenha mistério da "uma acordada", penso que a "uma dormindo" se revele naqueles momentos em que sonho acordada, quem sabe seja nesses momentos que as duas virem realmente uma... a Fran!
É doloroso para a maioria das pessoas não estar trabalhando com seu maior talento, aquilo que traz realização genuína, sua vantagem competitiva num mercado feroz.
Quanto mais as pessoas vivem à mercê das opiniões alheias e não despertam para desenvolver seu verdadeiro talento, mais se frustram e se sentem infelizes por não viverem intensamente seu chamado.
Temos uma sociedade medrosa, de pouca lucidez, acuada, que teme perder tudo. Em vez de irem atrás das coisas para conquistá-las, as pessoas acomodaram-se. Não decidiram superar essa conveniência. Não entenderam que o sucesso delas vem do treino.
Quem ficar sentado, aguardando por uma epifania, vai se cansar, se frustrar ainda mais e sentir um vazio crescente, que traz malefícios não apenas à realização financeira, amorosa e profissional, mas também – e principalmente – à saúde mental, espiritual e física.
Todo mundo nasce com uma predisposição para alguma coisa. Só que, se não for trabalhada, não serve para nada.
Quando você se aceita, toma a pancada, depois levanta e resolve olhar as armas de que dispõe para conseguir se desenvolver.
Com tanta gente incorporando o propósito daqueles que seguem nas redes sociais, fica parecendo que todo mundo quer ser outra pessoa. Ninguém se entende, se aceita, se diferencia da multidão.
