Somos Passaros de uma Asamario Quintana
A perda de um relacionamento, especialmente quando envolve uma mulher perdendo um homem, raramente acontece de forma repentina. Geralmente, é um processo gradual, construído ao longo do tempo através de pequenas insatisfações, desvalorização, falta de reconhecimento e comunicação inadequada. Esses problemas vão se acumulando até que a relação se torna insustentável.
Relacionamentos saudáveis exigem esforço contínuo de ambas as partes, incluindo comunicação aberta, respeito mútuo, reconhecimento dos esforços e apoio emocional. A falta desses elementos pode levar à deterioração gradual do relacionamento e, eventualmente, ao seu fim.
O que você perdeu?
Nada. Absolutamente nada.
Você não perdeu uma mulher — você se livrou de uma bomba-relógio emocional: imatura, desleal, mentirosa, narcisista e viciada em atenção.
Uma dessas que precisa da validação constante de outros homens pra lembrar que ainda existe.
Porque pra ela, estar com alguém nunca foi sinônimo de respeito. Foi só conveniência.
Você deu o que um homem de verdade dá: tempo, afeto, paciência e esforço. E tudo isso foi tratado como se não tivesse valor algum. Ela não enxergava os detalhes, porque gente vazia só enxerga o próprio reflexo.
Ela não queria amor. Queria distração.
Ela não buscava parceria. Buscava palco.
Então pare de se culpar.
Pare de se questionar.
Você foi o acerto em meio ao caos.
Você tentou construir com quem ainda prefere viver em ruínas.
Ela não te deixou. Ela se perdeu.
E você?
Você foi livrado.
Uma vez um certo garoto me contou que algo procurava, por mares viajava e que para ele era muito importante. Estava sempre a procurar, mas realmente era muito dificil de encontrar, ninguém tinha ou ao menos sabia explicar. Ele sempre dizia que iria tentar buscar e recomeçar, o quanto precisasse não importando seu fraquejar. Muitas vezes enganado e ferido se colocava a orar, e seu Pai sempre lhe pedia calma, pois sua vez iria chegar. Bastava respirar, acreditar e continuar a velejar. Em confissão de amigo me falou do perigo que era amar. E me disse que as coisas bonitas, nem sempre infinitas, a todos deveriam alcançar. E então logo partindo foi a se sujeitar. Em um dia de outono, sem rumo e sem dono sentou-se aos pés de uma árvore a pensar, em como seriam seus dias se uma utopia vivia e mais longe deveria estar. Certo dia um livro perdido e encontrado mudou este verso com enigmas perdidos para ele então desvendar. E desde este evento encontrou a motivação que estava a buscar. Voltava a sorrir, e se sentia feliz por assim estar; que também tinha seus receios, mas que era bem diferente e não iria recuar, de frente iria ficar, em um simples complexo, sem se preocupar. Meus conselhos ao garoto foram sóbrios, até cheguei a lhe alertar, mas quem disse que ele iria me escutar? Ele cantarolou e escreveu, deste livro leu e um mapa foi a pintar, e sua mente em moradia finalmente se fez um lar. E então contava os minutos para novamente em suas páginas estar. Perdeu a conta de quantas vezes pensou em sua escrita e sentiu sua falta de verdade em ansiedade. Contentou-se em sentar a sua espera, com seu presente em mãos e a viola no chão, sentia um vão. Na luta contra o tempo não há argumento então, já em seus aposentos veio a repousar. Logo o garoto tornava a velejar. Eu sei que ele não me ouviu e nem me ouvirá. E no fundo, realmente no mar mais profundo eu sei que a si mesmo ele encontrará. E nunca mais voltará ao solo, nem por um segundo, não. E eu então saberei realmente que ele sempre teve razão.
Na maré baixa ganho uma ilha,
Com mar, sal, sol e céu.
A lua com força aperta meu mundo.
Oceano sobe inundo,
E mareia alto,
nada tenho mais,
Até tudo se acalmar.
Cego Blues
Num chapéu cor de farinha
Com uma cachaça e uma garrafa quase vazia
Uma cegueira cega que nem ela
Um tempo certo na hora errada
Um blues de um forró bem triste
Uma criança que não chora nem vai embora
E três mesas vazias.
Uma lembrança de um perfume
Um chale branco, saudade e ciúme
Uma parede de uma alusão púrpura bondade
Um amor insano, regado e negado
Invejado pelos anjos, flechado caboclo
Uma antiga mentira virou verdade
E as tais mesas vazias
E depressa vai cada vez mais lenta
A noite e o dia feito o amor que se inventa
Arde, queima e contenta
Falso feitiço feito a destilada água que torpe
Os modos e as giras
que envolta de nós se sustenta
Nenhuma mesa, onde não a via
O local deixou a razão com sorte
A música acabou e o bumbo coração tenta
Bem mais poema do que cena
Eu sorrio vida que brilha, não me faço de dentes.
Vida não esfazia no feitio de mesas fazias.
Cadê?
Quando perdemos sentimos o que temos
Através da ausência presente como uma sombra sem luz
Um tipo de desejo invertido
Catapulta o pensamento num tipo de dor
Mostra o quão distante é o finito...
não há vagas Um gosto amargo, no doce que me cabe...
Uma garganta seca por palavras que te traga.
Riscos imersos de solidão...
Quando surge uma idéia na cabeça e ela não sai mais, é porque é boa! Ser gênio e por uma boa idéia em prática!
A vida é como um prédio em construção, onde cada dia levantamos uma parede e cada ano um andar. Nosso futuro vai depender de como assentamos cada tijolo.
Trate cada dia como se fosse uma vida inteira e terá muitas vidas para ser melhor e lembrará das vidas passadas para corrigir os seus erros.
A vitória é uma ponte sobre a honra e do outro lado você ganha a grande solidão.
A solidão dourada dos heróis.
Não acredito que alguém convença ninguém sobre coisa alguma, a compreensão é uma busca inevitável e uma fuga do que não se pode superar...
''A Arte é complexa, não se confunde com o ser difícil. Todo dizer sobre ela é apenas uma tentativa, sempre frustrante, de captura-la''.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp