Somos Passaros de uma Asamario Quintana

A felicidade é uma extensão indefinida dentro de um ínfimo momento.

O sonho é uma ilusão que se desperta durante o sono. A realidade é uma existência por revelar.

A consciência é uma melodia insistente e tumultuosa.

Arte é: uma sentença retirada do caos.

Não adianta uma manhã de sol se o dia é uma escuridão.

Desvincula-te do passado. O passado é uma doença presencial.

A humanidade ambiciona a riqueza: a riqueza é uma solidão que necessita de identidade.

A Natureza é uma religião. Não é competitiva: é totalmente livre de orgulho.

A música tem capacidade para revelar que a tristeza incita a uma indefinível felicidade.

Uma mente disciplinada subdivide os pensamentos e controla a programação mental. Este processo interfere na estrutura emocional, e triunfantemente ressuscita a positividade.

O impossível é apenas uma realidade que teima em estar momentaneamente adormecida.

A saúde mental do coração aquando enamorado perdidamente, manifesta uma desinteligência profunda; porém, o corpo vivencia uma extensa lucidez na alma.

A obsessão pela fama atrai aplausos extensivos, ovacionados por uma plateia prematura.

Existem olhares que colidem inesperadamente e reconhecem que o Amor é uma confissão eterna: esse momento suspende a acção da vida.

Existe uma excessiva incompatibilidade entre o Amor e Humanidade: necessitam o auxílio urgente da verdade.

O poente apoia-se vitalmente ao céu antes de adormecer. Nesse momento, uma orquestra de pensamentos adoça a altiva diferença entre a vida e a morte.

Na Vida, conquistar uma porção de simplicidade, alcança-se a felicidade que nos pertence.

Quando jaz uma pétala da alma: secam-se mil jardins cravados no coração.

Uma lágrima de saudade não desagua; jamais encontra o mar.

Quando os olhos gritam: aglutina-se uma claustrofóbica pluralidade de sufocantes silêncios na alma.