Sombras do teu Sorriso
Se eu pudesse saber o quanto de mim ainda vive em você... Se seu coração ainda pulsa diferente quando escuta aquela música, se sua pele ainda lembra o toque que só existia entre nós. O amor que tivemos não foi desses que o tempo leva com o vento... foi daqueles que se cravam na alma, que doem mesmo depois de tanto silêncio. Às vezes me pergunto se você também fecha os olhos e se perde nos mesmos instantes que ainda moram em mim. Porque, mesmo longe, mesmo depois, há amores que nunca dizem adeus... apenas se escondem onde ninguém mais vê.
Propósito não se acha... constrói-se. Não é um tesouro enterrado, é um caminho pavimentado com escolhas, erros, tentativas e recomeços. É moldado no silêncio das madrugadas, nas quedas que ensinam mais do que as vitórias. É quando você para de procurar sentido nas coisas e começa a dar sentido a elas. Propósito é ação com alma, não destino pronto.
Aprecio as estrelas... não apenas por sua beleza silente, mas por aquilo que simbolizam: a doce ilusão da permanência. Embora saiba que estão em perpétua agonia, consumindo-se em esplendores terminais, ainda assim parecem eternas aos olhos de quem, da Terra, as contempla. Lá do alto, brilham com uma serenidade que desmente o caos de sua essência. Enquanto os mundos se desfazem, os deuses se calam e os mortais esmorecem como brumas ao vento, as estrelas seguem cintilando, indiferentes à finitude que nos devora. E é nesse cenário celeste que me permito sonhar... sonhar que o tempo cessa, que os amores não fenecem, que os instantes ternos permanecem suspensos no véu da eternidade. Porque, ao fitá-las, sinto como se tudo aquilo que me é caro — um olhar, um gesto, uma memória — pudesse resistir ao tempo, envolto na luz serena de um firmamento que não se apaga.
Durante muito tempo, confesso, temi o mundo... mas não por suas dores naturais, nem por seus silêncios frios. Tive medo de viver em um mundo onde você não estivesse. A simples ideia da sua ausência era como um vento cortante atravessando o peito, como uma noite sem estrelas, como uma eternidade sem luz. Havia algo na sua presença que fazia o tempo parecer menos cruel, e a vida, ainda que imperfeita, tornava-se suportável, quase bela. Sem você, tudo perdia cor, propósito e rumo. E assim, mais do que temer a morte, temi a vida sem você... porque viver, se não for para dividir o olhar, o riso e o silêncio com quem se ama, é apenas existir à margem do que poderia ter sido eternidade.
Era uma vez um homem que acreditava caminhar só... não por falta de passos ao redor, mas porque havia se tornado prisioneiro de muros erguidos dentro de si. Vivia entre palavras guardadas, olhares desviados e silêncios pesados como correntes. Até que um dia, como um raio de sol que ousa atravessar as frestas da cela, apareceu ela: uma amiga que não se intimidava com o seu estranho jeito de existir.
Ela o chamou de amigo, mesmo quando ele dizia que não sabia ser. Disse que ficaria, mesmo que o mundo partisse. E prometeu que, se um dia os dois se encontrassem sós no destino, ficariam sozinhos... juntos.
Ele a questionou, como quem duvida da própria liberdade, e ela o respondeu com leveza, como quem não tem medo de cuidar... nem de se deixar ser cuidado. Entre perguntas e provocações, entre o medo do amor e a esperança do abrigo, os dois descobriram que talvez a verdadeira fuga da solidão não estivesse no mundo lá fora, mas nos olhos de quem vê a alma e ainda assim decide ficar.
E assim, entre prisões internas e promessas eternas, nasceu uma história onde dois corações, marcados por feridas, aprenderam que não há maior liberdade do que encontrar repouso um no outro.
E viveram... como sabem viver os que ainda acreditam no amor que se escreve devagar.
Talvez seja mais fácil amar alguém que não conheço, porque no desconhecido mora a liberdade de imaginar o outro sem falhas, sem cicatrizes, sem o peso do cotidiano. Mas então me pergunto: será amor ou apenas atração disfarçada de encanto? Porque o amor real exige convivência, paciência e a coragem de amar mesmo quando o espelho revela rachaduras. Já pensei que o amor só valeria se durasse para sempre, mas o “para sempre” é uma fantasia que o tempo insiste em contrariar. Existem amores que duram um instante e mesmo assim deixam marcas que resistem à eternidade. Descobri que amar não é prender, nem possuir, mas sentir... com presença, com verdade, com entrega. E mesmo que termine, se foi amor, existiu. E isso basta. Porque o amor, em sua forma mais pura, é o motivo da existência. Não precisa ser eterno no tempo; precisa apenas ser verdadeiro no momento.
Eu já te amei… e nesse amor depositei uma fé quase sagrada, como quem entrega a própria vida a um destino sonhado. Acreditei em você, não apenas como pessoa, mas como promessa de eternidade. Achei que meus sentimentos eram verdadeiros, e talvez tenham sido mais reais que nós mesmos. Quando se imagina uma vida com alguém, não se projeta apenas um futuro, cria-se um universo inteiro, feito de gestos, silêncios e possibilidades. Mesmo quando o amor morre, esse universo não desaparece; ele permanece suspenso, habitando um lugar secreto dentro de nós, como se fosse um eco do que poderia ter sido. E esse eco… nunca se apaga por completo.
O ANO QUE FOR
Espero que um dia possamos iluminar
O casulo dos flashes e ambições.
Taca fogo nessa Babilônia!
E poder ouvir o som de Bob em dialetos de paz.
Pois quero ser feliz também
Andar pela ilha, aldeia, Brasil
E aqui não ser forasteiro.
Com a princesa do cerrado
Ver a cor da praia dos golfinhos
Cantar quando você acordar.
Misteriosa atração o presente de um beija-flor
Que pode ser em paz, a cor
O fundo do mar, A hipnose do amor.
Verbalize povo brasileiro! É nossa missão...
Para ver o vôo do Carcará
A semente nativa no toque do berimbau
O discípulo de Mestre Bimba
Gingando e fazendo aú de cabeça
Não esquecendo Palmares o ano que for.
Pois sei que o homem do povo é um leviatã
Eu luto, pois eu eternamente cantarei a paz!
E não se fará gotas de vidro minhas lágrimas.
Verbalize povo brasileiro! É nossa missão...
Tô de bem com minha positiva vibração
'Mano velho', leve com você de vez
O que diz meu REGGAE DE RAIZ...
aNDRÉ DO a. goMEs.
Coisas Intocáveis
Pela manhã, canta um galo digital.
O sol reluz numa alamêda infinita.
Café com leite numa xícara quebrada.
Da sacada também vejo a rua inabitável,
Uma porta velha trancada com um cadeado.
Dentro existe uma piscina em desuso
Refletindo a plantação abandonada
Uma criança sorrindo com bolhas de sabão
Em frente de um quadro de bela imagem,
Uma ponte que faz chegar num zoológico
De rosas mal cuidadas e baldias.
Chegando à beira do lago, cena de piquenique:
Pães, frutas e vinho abençoados.
Por uma oração e um girassol bem amarelo.
Duas pessoas satisfeita de mãos dadas
Perdidas por entre o vão da cidade
Que no passado contruiam castelos de areia.
Que agora à beira da praia, tantos reveillons...
Com as mãos murchas lavando os pratos,
Enxugando os pés numa toalha branca
E o colorido a estourar no poder da memória.
Na gravura do tempo o poder da ciência.
Mil experiências coloridas em vidros intocáveis
Que o resultado é uma cor que não existe
Que guardaram num lugar seguro e gelado.
A luz não resiste a escuridão da evolução.
Com esforço, faz sombra na ampulheta que marca mas não vê passar o tempo
Nos fazendo saber que mais um ano findará.
Árvores coloridas, mesa com comida, diplomas e formaturas
Passando nossas vidas com vitórias e agruras
É mágico o tapete do tempo pendurado no armário.
Uma roupa, uma gravata. A porta colada nos retratos
Dos enfeites, perfumes, convites revelados no álbum
De um mundo tão pequeno e valioso
Prendendo nossa história no relógio do calendário.
André Amaral
10 Mandamentos do Acólito:
1º Acólito não é Pastoral, é Elite;
2º Acólito não serve, Domina;
3º Acolito não fala, manda um Psico;
4º Acólito não anda, mete Mala;
5º Acólito não olha, põe Moral;
6º Acólito não é bom, é Monstro;
7º Acólito não têm batina, tem Segunda pele;
8º Acólito não descança, só dá um tempo pro outros Servir;
9º Acólito não faz bonito, dá Show;
10º UMA VEZ ELITE SEMPRE ELITE!
Em CUBA, centenas de prisioneiros políticos são torturados, humilhados e destruídos como seres humanos. A prisão fica em Guantánamo (Base Americana).
Viva hoje como se fosse morrer amanha, porque e assim temos que pensar e assim será, porque a morte não avisa e só adianta.
Penso no amor como se fosse uma vela, quando nos o acendemos o vento apaga ou tempo. Pois se existe amor eu não sei, mais só sei o tempo não pode esperar!
Nunca diga a palavra “eu te amo “por brincadeira, pois essa palavra tem o poder de transformar sentimentos!
Não faça o que os outros pensam, mais faça o que o seu coração manda, pois a voz do coração consiste na sua bondade.
Não durma de manha e sim à tarde: Porque nos temos que viver o amanha, o amanha está apenas começando!
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