Sombras do teu Sorriso

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⁠"Nas trevas de uma mente insana encontramos sombras que dançam em ritmo descompassado e pensamentos nada humano."

Há flores e sombras em todas as estradas. Há música em todas as veredas. Não há, minhas queridas filhas, as mais das vezes, é sensibilidade, para percebê-las.

Antonieta de Barros
BARROS, A. (2011). Falando as mestras. ÁGORA: Arquivologia Em Debate, 11(23), 7–12.

Nota: Trecho de discurso dado em 26 de novembro de 1945, no Teatro Álvaro de Carvalho, na formatura das Magistrandas do Instituto Coração de Jesus de Florianópolis.

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⁠Não se acostume a viver nas sombras dos outros, isso é muito complicado. Tente plantar a sua própria sombra, para não viver à custa dos outros.

Os trabalhos secreto dos silenciosos, daqueles que trabalham nas sombras não por covardia, mas por sabedoria." labor sub rosa", sob a rosa, símbolo do labor oculto, gerações de escribas anônimos traduziram textos proibidos, poetas sem nome plantaram versos revolucionários em canções populares, músicos codificaram liberdades em melodias que o povo assobiava sem compreender seu veneno doce contra a tirania. Como aquela "rivus inter ruinas", pequena canaleta de água correndo entre as ruínas, levando vida onde só havia morte, esperança onde reinava o desespero. O Corpus Hermeticum não chegou até nós pelas mãos de reis, mas pelos copistas cujos nomes se perderam no tempo. A Divina Comédia de Dante circulou primeiro em cópias anônimas. Traduções clandestinas da Bíblia custaram vidas cujos nomes jamais conheceremos. Opera anonyma, sed aeterna, obras sem assinatura, porém eternas.."Gutta cavat lapidem", a gota escava a pedra. Não pelo impacto, mas pela constância. Os mestres da grande arte sabem: a arquitetura invisível da consciência humana se ergue tijolo por tijolo, palavra por palavra, nota por nota, sempre discreta, sempre perpétua. O compasso não grita, apenas traça e permanece."Lux in tenebris lucet", a luz brilha nas trevas, mesmo quando ninguém assina a lamparina.

Vencendo as Dificuldades do Cotidiano


Na dança dos dias, o sol desponta,
E as sombras da vida, às vezes, confronta.
Caminhos tortuosos, pedras no chão,
Mas em cada obstáculo, pulsa a razão.


O peso da rotina, um fardo a carregar,
Mas em cada amanhecer, a chance de recomeçar.
Os sonhos adormecidos, como sementes no chão,
Brotam com a coragem, a força da mão.


A chuva que cai traz lições de amor,
Regando a esperança, alimentando a flor.
E quando a tempestade ameaça o porvir,
Lembramos que o arco-íris vem depois de existir.


Os risos e as lágrimas, em um ciclo sem fim,
Nos moldam e nos ensinam a sermos assim.
Na luta diária, encontramos a paz,
Pois vencer as dificuldades é o que nos faz.


Então, erga a cabeça, caminhe com fé,
Cada passo é um triunfo, um novo amanhecer.
E ao final do dia, ao olhar para trás,
Verá que é na jornada que a vida se faz.

⁠Somente quando visitamos nossas sombras aprendemos a valorizar a importância da luz!

O ninja aprecia a escuridão, porque nas sombras encontra razões para repousar a espada.

Debaixo do Sol Comum




O dia começa antes que os olhos aceitem a luz.
As sombras recuam devagar,
como quem não quer partir.


Pássaros conversam sem se importar com quem escuta,
cada canto um aviso
de que a vida insiste em recomeçar.


Uma xícara esquenta as mãos mais do que o sol da manhã,
e há silêncio dentro do vapor,
como um afeto que não sabe ser palavra.


As ruas se enchem de passos que não se olham.
Rostos apressados carregam vontades adiadas,
planos em pedaços guardados nos bolsos,
como se o tempo fosse sempre depois.


Há buzinas que não pedem passagem,
há semáforos que não têm paciência.
Tudo anda, mas ninguém chega.


As árvores, no entanto, não se apressam.
Elas apenas estão.
Respiram por dentro, mesmo em silêncio,
suportam o peso das horas
com uma calma que ninguém mais cultiva.


Um cachorro dorme à sombra de um muro
como quem sabe que o mundo
não precisa ser entendido.


O céu é claro demais para prometer mistério,
mas ainda assim guarda perguntas
que ninguém tem tempo de fazer.


O vento leva pequenas certezas,
e traz dúvidas em troca.
Mesmo assim, seguimos.


O dia não espera ninguém,
mas oferece tudo:
o instante em que um olhar se cruza,
a pausa no café que salva a pressa,
a flor que cresce entre o concreto
sem pedir licença.


E no meio do comum,
há sempre algo que pulsa.
Algo que, sem pressa,
nos lembra que ainda estamos vivos.

Os vícios são sombras que dançam ao redor,

Enquanto a vida, imensa serpente, se estende sem pressa.

Para domar essa fera, é preciso segurar as rédeas do coração.
São as emoções, correntes invisíveis, que os alimentam
E também o fogo que mantém sua chama acesa.

Viver é navegar nas marés do sentir, mesmo que apenas um sussurro.
Mergulhe fundo, traga à tona, e se entregue ao vício sublime de existir."

K.B.

Perfume de canela




Eu te vejo
dançando nas sombras do meu quarto.
O seu perfume eu cheiro
no café passado pela manhã
(com canela).
Ainda guardo teu gosto
nos dias que arrastam meus pés
sem querer.


Coisas que não se encontram por aí,
principalmente quando se está procurando.


Te encontro no avesso das horas,
nas frestas da memória,
nos intervalos do riso,
onde o silêncio respira teu nome.


E mesmo sem estar,
você permanece —
como marca d’água,
como cicatriz,
como música que insiste em tocar
quando já desliguei o rádio.

Descortinando.

Penumbra.
Das sombras,
Minha lua.

Ainda que as sombras do mundo queiram apagar seu
brilho, RESISTA e não permita... Lembre-se que
você têm um Deus que te escolheu para brilhar,
n' Ele você encontra refúgio, paz, sabedoria e
forças para encarar toda e qualquer sombra. E
quando você sentir que a sua luz está se apagando,
se liga lá no céu e fale com Aquele que te escolheu
para VENCER!

Podemos comparar pessoas com árvores, pessoas que não dão bons frutos na terra apenas fazem sombras

O conhecimento é divino, os ventos sopram nesse mártir da vida, é triste saber que sombras padecem nos mares da ignorância, pois quem não for como uma criança já mais aprendera os ensinamentos sagrados...!

Sensibilidade é enxergar cores onde outros só veem sombras.

— A mente agitada vê monstros onde há apenas sombras.
Silenciar é enxergar o real.
Entre um pensamento e outro, mora a verdade.
Não é o ruído que cansa, é o apego a ele.
O descanso da alma começa no intervalo do pensar.
Respira e volta a si.

Mariana e as Sombras

Mariana tinha sete amigas.
Todas moravam na rua de cima —
exceto Júlia, que morava na rua de baixo.

Elas brincavam no parque toda sexta-feira, treze,
enquanto caminhavam sobre as águas,
imitando Jesus.

Certo dia, estavam distraídas,
brincando com as nuvens,
transformando-as em algodão.

Foi então que um homem passou
e ofereceu um sorvete.

Elas se entreolharam, confusas,
e se questionaram sobre aquilo:

quais sombras haveriam naquele homem?
E por que estaria ele tão comprometido
em realizá-las?

"Não combata as sombras, apenas acenda a luz da razão e da virtude, e verá que o mal se dissipa por si, como névoa diante do sol." Celso Jerônimo

“Sombras lunares aprecedem os dias que amanhecem suaves escutando o coração em paz.”

Uma sombra cansada não hesitará em conduzir outras sombras à eternidade, pois na escuridão, a fadiga se torna liberdade.