Sombras do teu Sorriso
Além das Sombras de Ontem
Não me julgues pelo ontem,
onde sombras habitavam um passado distante,
como uma saudade que não sabe ser presente.
Não moro mais lá,
meu ser se desvencilhou das correntes antigas,
como a lua se liberta da noite.
Ao meu passado,
devo o saber e a ignorância,
as necessidades e relações,
a cultura que o moldou e o corpo que me guia,
como um rio que aprende a ser mar.
Não sou mais escravo de seus ecos,
nem de suas sombras persistentes,
que tentam se fazer eternas.
Hoje, sou um novo começo,
liberto dos grilhões que já me prenderam,
caminho firme na estrada presente,
sem olhar para trás, apenas em frente,
como um sonho que aprende a ser real.
No acaso da humanidade, quando as sombras do fim se alongam, descobrimos que a humildade, a fé e o amor mútuo não são apenas virtudes, mas moedas preciosas da nossa salvação, luzes que atravessam a escuridão dos tempos.
Em um universo de sombras e enigmas, o mistério tece a trama que desafia a razão e seduz a curiosidade humana.
tem quem se afaste de você
por não suportar suas sombras
tem quem se afaste de você
por não suportar sua luz
os que permanecem ao seu lado
apesar das suas contradições
e complexidades
podem ser chamados de
verdadeiras amizades...
“Iluminar nossas sombras pode ser doloroso, mas é na aceitação de que dentro de nós existe sempre uma escuridão que encontramos o verdadeiro sentido da liberdade. Encare a luz da realidade, pois ela é o primeiro passo para a transformação.”
(@marcellodesouza_oficial)
Um Sopro de Amor Sob a Lua
Nas sombras suaves da noite falante,
Longos cabelos fluem como rios de seda.
Mãos de cavalheiro, delicadas, excitantes,
Tocam com graça que o tempo mal mede.
A leve curva de um corpo inclinado,
Beija a alvorada na pele da dama.
Branco e puro, o dorso iluminado,
Por um amor que tudo acalma.
Sua pele, um campo de lírios em flor,
Exala perfume, que ao céu se eleva.
Suspiros soam, música de amor,
Num romance que a noite revela.
Cada carícia, uma palavra não dita,
Em versos de afeto, a paixão se convida.
E naquele instante, tudo se acredita,
No toque, a essência da vida.
Nas sombras da alma do poeta, a depressão dança,
Um fardo pesado, uma dor que avança.
Em versos sombrios, ele expressa sua tristeza,
Em cada palavra, a angústia e a incerteza.
Entre sombras e silêncios, nossos olhares se encontram,
Um sentimento profundo que as palavras não contam.
Nos cantos escondidos de um mundo opressor,
Brotou o nosso amor, oculto, mas com fervor.
Os sussurros ao vento, nossas mãos que se tocam,
Num gesto furtivo que as convenções sufocam.
A sociedade nos vigia com olhos severos,
Mas nossos corações batem em ritmos sinceros.
Sob o manto da noite, nossos sonhos se cruzam,
E em cada amanhecer, novas esperanças se luzam.
O amor que carregamos, tão puro e tão fiel,
Desafia as correntes de um mundo cruel.
Em cada sorriso contido, em cada abraço velado,
Esconde-se um universo, um desejo almejado.
Pois mesmo reprimidos, nossos sentimentos são reais,
E resistem bravamente às normas sociais.
Caminhamos juntos, mesmo que em segredo,
Um amor proibido, mas que nunca terá medo.
Pois mesmo que o mundo tente nos separar,
Nosso amor, invisível, continuará a brilhar.
Não se aflija tanto com seu lado sombrio. Sempre existirão sombras onde houver luz – somos energia e matéria, sombra e luz.
Metamorfose
Ela rasteja nas sombras
Em busca de um coração
Vivia de migalhas e vegetais
Que encontrava pelo chão.
O seu mundo era tão pequeno
Ela se sentia apenas um grão
Então vagava solitária
Sentindo apenas a terra e a vegetação.
Um dia tudo escureceu
Um incômodo cresceu
O seu mundo sumiu
Ela logo adormeceu.
Um dia, seus olhos se abriram
Rompeu aquele local que não lhe cabia mais
Rastejar novamente ela tentou
Mas para o seu susto, ela voou.
A terra foi ficando distante
As folhas já não eram mais tão grandes
Ela ganhava cada vez mais velocidade
E ela sentiu pela primeira vez, o que era liberdade.
Das mais belas cores se vestiu
E para o alto decidida ela seguiu
Pois, quem aprende a voar
Nunca mais volta a rastejar.
Sempre fui um menino sombrio,
A vida me fez sofrer muito,
Caminhei entre sombras e frio,
Com um coração sempre em luto.
As estrelas brilhavam no céu,
Mas na minha alma, escuridão,
Cada sorriso era um véu,
Ocultando profunda solidão.
O vento sussurrava segredos,
De um mundo de dores sem fim,
Meus olhos, cansados e negros,
Procuravam um raio de sol, enfim.
Mas entre as trevas surgiu uma luz,
Uma faísca de esperança, um refrão,
Que aos poucos a tristeza seduz,
Transformando em amor, o coração.
E assim, nesse caminho estreito,
Aprendi a viver, a lutar,
Mesmo com um passado desfeito,
A vida, eu voltei a amar.
Em meio às sombras virtuais, onde perfis se escondem, User, o covarde, vagueia sem rosto, sem essência. Sem coragem de mostrar sua face, ele se camufla, Um vulto sem conteúdo, um eco sem voz.
Nas entranhas da rede, ele se esconde, Como um fantasma digital, sem substância. Opina, comenta, mas suas palavras são vazias, Sem a sabedoria que brota de experiências vividas.
Ele não é ninguém, apenas um nome sem rosto, Um eco perdido no vasto oceano da internet. Seus comentários, como folhas ao vento, Desvanecem sem deixar rastro, sem impacto.
Mas há esperança: a luz da denúncia brilha forte, Ergue-se contra a escuridão da falsidade. Os verdadeiros, os autênticos, resistem, Enfrentando a maré de perfis vazios.
User, o covarde, será revelado, Seu anonimato desfeito, sua máscara retirada. E na clareza da verdade, ele se desvanecerá, Enquanto os corajosos permanecerão, firmes e reais.
Cauteloso ele se esgueira nas sombras da hipocrisia, com medo que a luz da verdade revele a sua face fria.
Lua que ilumina minhas noites
Lua que clareia meus caminhos
Tua luz suave me envolve
Nas sombras sou guiado sozinho
Oh lua tua beleza me encanta
No céu estrelado és soberana
Tua presença preenche minha alma
Acalma o meu coração sem calma
Lua clara me guia
Em cada passo na noite fria
Teus raios são minha trilha
Lua linda minha companhia
No silêncio da madrugada
Teu brilho traz luz prateada
Cantando com a brisa leve
Minha alma se eleva e se atreve
Lua clara me guia
Em cada passo na noite fria
Teus raios são minha trilha
Lua linda minha companhia
Sob teus olhos vou caminhando
Noite adentro vou sonhando
Tua luz é meu abrigo
Lua doce sempre comigo
Vaga-lume
A varanda, nostálgica,
tem sombras balançando
ao entardecer
a memória se enche
de lembranças:
a erva, o carijo
a mão
(de pilão)
calos
artérias salientes
o barulho do trem
― distante ―
as águas do Jacuí.
Pai amado, quantas vezes me vi revirando as sombras da alma, sem perceber que os verdadeiros tesouros estão além, esperando pelo meu olhar desperto.
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