Sombras do teu Sorriso

Cerca de 66348 frases e pensamentos: Sombras do teu Sorriso

É bom atravessar o fogo da aflição, pois nenhum herói da resistência é formado nas águas cômodas da falsa paz!

Legado

Os poemas sempre ficam
São guardamos na emoção
Quem escreve os ratificam
No entendimento do coração
Quem os lê se transformam
E viram parte da narração...

Borboleta

Metamorfoseia borboleta
Ensina a conjunção ranheta
A transformar a solidão
Em acontecimento, e então...
Desenhar o dia com companhia
Alegria
Emoção com euforia
Sonhos e fantasias
Coonestando o coração
Com amor e paixão...

Voa belas borboletas
De asas multicoloridas
Brancas azuis e pretas
Glorificando esta vida
De chegada e partida
Em diversidade e brio
Colorindo o estio
Com felicidade, harmonia
Provocando na alma arrepio...
E na inspiração poesia.

Luciano Spagnol.

Para tornar a realidade suportável, TODOS temos de cultivar intimamente algumas pequenas loucuras.

Nada me engasga e me sufoca mais que as palavras que eu não digo!

Insistir numa relação fracassada é tentar inutilmente aquecer o coração com um cobertor menor do que seu frio!

O verdadeiro amor é algo tão gritante que até o seu silêncio é uma confissão!

É típico da depravação atribuir ao falso moralismo a moral que não possui!

Quando eu conheci Jesus e lhe permiti reinar em mim, notei que todas as minhas filosofias eram sombras e simples afluentes, enquanto Ele era sol unido ao mar, aguardando-me de braços abertos!

Durante muito tempo escondi as minhas lágrimas. Hoje, mais maduro, percebo que de nenhuma delas devo me envergonhar!

Não precisa escutar as palavras para saber que alguém se importa, acredita e ama você. Sente-se isso, você sabe disso.

Um dia aprendemos com a indiferença que a menor dentre as ausências é a física!

Eu particularmente expresso respeito e admiração pela genialidade alheia, mantendo minha obsessão por originalidade!

As lacunas deixadas pela ausência da ética no caráter humano, serão sempre preenchidas por condenáveis inspirações!

Quando a tristeza tenta me arrancar de mim, eu recorro à liberdade do isolamento...e lá me reencontro!

(...) insinuava em mim duas suspeitas terrivelmente dolorosas. A primeira era de que a minha vida tinha já começado (quando todos os dias me considerava como que no limiar da minha vida ainda intacta, e que só começaria no dia seguinte de manhã), mais ainda, que o que se ia seguir não seria muito diferente do antecedente. A segunda suspeita, que a bem dizer não passava de outra forma da primeira, era de que não estava situado fora do Tempo, antes sujeito às suas leis (…) Teoricamente sabe-se que a terra gira, mas de facto não damos por isso, o chão que pisamos parece que não se mexe e vivemos tranquilos. É o que se passa com o Tempo na vida.

Nada que seja potencialmente capaz de destruir uma família é moralmente digno da alcunha amor!

Os olhos de quem ama nada veem além da predileção do coração. Assim também será impossível amar a Deus e ao mundo ao mesmo tempo!

Graças a tudo que recebo daqueles por quem sou amado, torno-me capaz de amar quem não me ama!

Velha Lágrima

Solidão. Que mágoa na aurora!
Senso ao vento, paira pelos ares
Em suspiros, lágrima que chora
De antigos e buliçosos pesares.

Pulsa uma dor, deveras se sente
É tal tristura que no peito diviso
Versos, que de teu verso ausente
Vazios poéticos do teu doce sorriso.

Ah! Por que tu assim fizesses
Meu eu dum eterno teu escravo
Se outras eram minhas preces
E com o descaso fez conchavo?

Por que então ainda insiste
Nesta trama tão alvoroçada
Como quem ama, assim, triste
E com a alma fria e calada?

Se clamo ao infinito celeste
Por um olhar manso e sensível
Por que é que não me disseste
Palavras ao coração inteligível?

Se terrível, era a dor impiedosa
Me livra desta coroa de espinho
Se bom é ter-te em verso e prosa.
Por que deserto é o nosso ninho?

Porém, melhor a outra figura
De ter a sofreça em segredo
Do que conhecer a tal ventura
E deixá-la ao leu tão cedo...

Assim, então pouco a mim seria
Em pranto a face, de sua partida
Antes os desafetos que nos alivia
Do que fuçar na aberta ferida...

Tem pena de mim! Tem pena
Desta velha lágrima. Caridade!
A paixão não me é tão pequena,
Secará. Pois tanta é a saudade...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Agosto de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando