Sol Shakespeare

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Duvida da luz dos astros,
De que o sol tenha calor,
Duvida até da verdade,
Mas confia em meu amor.

William Shakespeare
Hamlet, tradução de Millôr Fernandes. São Paulo, Editora Peixoto Neto, 2004.

~ Soneto 35 ~

Não chores mais o erro cometido;
Na fonte, há lodo; a rosa tem espinho;
O sol no eclipse é sol obscurecido;
Na flor também o inseto faz seu ninho;

Erram todos, eu mesmo errei já tanto,
Que te sobram razões de compensar
Com essas faltas minhas tudo quanto
Não terás tu somente a resgatar;

Os sentidos traíram-te, e meu senso
De parte adversa é mais teu defensor,
Se contra mim te escuso, e me convenço

Na batalha do ódio com o amor:
Vítima e cúmplice do criminoso,
Dou-me ao ladrão amado e amoroso.

Duvides que as estrelas sejam fogo, duvides que o sol se mova, duvides que a verdade seja mentira, mas não duvides jamais de que te amo.

Eis minha dama. Oh, sim! É o meu amor. Surge, formoso sol, e mata a lua cheia de inveja, que se mostra pálida e doente de tristeza, por ter visto que és mais formosa que ela!

Duvida que o sol seja a claridade,
Duvida que as estrelas sejam chama,
Suspeita da mentira na verdade,
Mas não duvida deste que te ama!

William Shakespeare
Hamlet. Porto Alegre: L&PM, 1997.

Linda Ofélia,
Você pode duvidar
que as estrelas sejam chamas,
ou que o sol possa girar,
suspeitar da mentira na verdade...
Mas não duvide, nunca,
do amor que tenho por você
e de minha adoração!
Ah, Ofélia, sou tão ruim em rimas,
tão desajeitado com os versos
que chego a suspirar, sem imaginação!
Sou bom só no meu amor por você,
amor supremo de minha vida,
verdadeiro encanto e paixão.
Adeus.
Do seu, enquanto viver,
Hamlet

"(...) Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. (...)"

Nem o Sol poderá brilhar se o céu não se abrir.

Mas qual luz abre a sombra deste balcão? Eis o oriente é Julieta, e o sol! Oh, e a minha mulher e o meu amor!
(Ma quale luce apre l'ombra da quel balcone? ecco l'oriente. E Jiulietta, é il sole, oh, é la mia donna, é il mio amore! Atto II, Scena II

Mas, que luz é essa que alí aparece, naquela janela?
a janela é o oriente, e Julieta o sol.
Sobe, belo astro, sobe e mata de inveja a pálida lua.

o proprio sol não vê até que o céu clareie

O sol queima se ficar exposto por muito tempo...

Inserida por eneasneto2

Duvide que o sol se mova
Duvide que as estrelas sejam fogo
Duvide que a verdade seja mentirosa
Mas não duvides que eu te amo.

Inserida por rafaapc16