Sofro Calado
Quem ama se declara...
Quem ama sofre calado ... Mesmo tendo a pessoa amada, sofre por não esta a todo momento ao lado.
Amar é uma dádiva que poucos tem mas todos acham que tem.
Amar em palavras é fácil, amar é demonstrar.
"O Poeta Calado Pela Própria Poesia"
Era deveras Forte, a Real Saída para Qualquer Sofrimento...
O socorro Vindo de onde não Se Esperava...
Todos ouviam brados de Paz...
Águas calmas, céu límpido...
Paz, Fidelidade, Alegres momentos que Pareciam Eternos...
Não se guarda pra Si coisas Tão Belas, então em alto e bom som, Bradou o poeta, Suas Juras, A Mudança de certos Predicados..
Pois o Girassol precisava de Água, de luz, mas Principalmente de Amor...
E em uma Fonte inesgotável Se Tornou, para que Jamais Esse Belo Girassol Sofresse as faltas e perdas da Vida...
Mas o Céu se Tornou Nublado, a Noite Preta Tomou Lugar...
Coração que Outrora Batia fora de Cadência Cheio de Amor, hoje Apenas Bate para Bombear o Sangue apenas Necessário à Sobre Vida...
Se Tiram a Luz do Sol, de Nada lhe Adianta Existir...
Se Tiram a Beleza da Lua, de nada Lhe adianta ser Observada no Céu Escuro...
Assim é com Os Poetas, Se Lhe Tiram o Amor, esse Encara o Vazio, Esse Vê na Perda do Amor, a Perda de Todo e Qualquer Sentindo...
E é Assim que se Cala um Poeta, é Lhe Tirando o Amor...
No campo, girassóis em fervor dourado,
Segredam paixão, por ti, não calado.
O mar, horizonte de desejos sem fim,
Te querendo para sempre, assim, junto a mim.
Inumeráveis -
Inumeráveis são os dias que te esperei
calado, vencido, prostrado no meu leito
horas de vida que da vida despojei
resignado a um peso sobre o peito!
Inenarráveis são as horas que te não vi,
em silêncio, fixando a luz da tarde,
passou o tempo e a vida que não vivi
sinto que na pele 'inda me arde ...
E d'olhos fixos na cor dessa paisagem
nem um adeus me deste à despedida,
fui despregado à luz da tua imagem
porque sei que fui demais na tua vida.
O meu silêncio
Por vezes é preferível ficar calado e evito fazer tantas promessas que não irei satisfazer.
Por vez na flor da emoção prometo rios e mundo até a ilusão de fazer-te lhe em minha rainha,
A fatura dessas promessas torna-se bastante elevada, insuportáveis e criam um grande desgaste, que perguntou-me se valeu apena.
E preferível ficar calado e deixar as coisas seguirem o processo natural e sem saltar as etapas...
Calado, triste no meu silencio infinito evitando cobranças insaciáveis de alguém que não da mínima ao teu esforço.
O meu silêncio quer dizer muita coisa
Que talvez um basta em depositar expectativa em algo que não vai mudar
Você, eu, um vinho barato, nesse momento o mundo parece parado, o rádio calado, tudo paralisa com você ao meu lado ❤️
Observa-se, calado e, até indisponível às vezes...
Às pessoas, rotulam tanto que já não sei se sou um robô, ou boneco de lata.
Precisava entender se, quem exclama tanta impuridade, têm a mesma propensão em desfazer interrogativas, cultivar vírgulas entre as respirações e desfazer “nós” que se enroscam nas reticências, deixando-as menos misteriosas e findando-as muitas vezes por cansaço, um ponto final, engasgado em lampejos e indignações!
Permanecer calado não me ofereceu vantagem alguma, pois meus inimigos, tão desejosos de me atrapalhar, chegaram a atribuir-me as obras dos outros escritores; e, tendo-me atacado à base destes textos, chegaram a fazer coisas que, a meu parecer, pertencem claramente a ânimos fanáticos e sem raciocínio.
É muito melhor ficar calado ante uma fervorosa discussão, principalmente quando o assunto for polêmico e os interlocutores contrários às nossas convicções. Normalmente o tempo demonstra quem tem razão.
Viver em sociedade é a arte de ver tudo e morrer calado. Observar o mundo sentado ou viver observado pelo próximo ato. Revivi momentos que eu tenho guardado, procurei em argumentos o que tem faltado. Gritei quanto eu pude enquanto é possível e o inimigo não tem me atacado. Como é possível reconhecer a traição antes que aconteça? Tentar prever o futuro ou me angustiar com o passado é a prisão que existe dentro da minha cabeça. “Apenas escute e obedeça.” Quantos de nós já perdeu sua essência? É tudo uma questão de tempo. Inteligência ou sentimento. Livre de dogmas, mas como viver sem nenhuma certeza? São apenas questionamentos da minha cabeça. Aonde Deus reside dentro da nossa existência? Sou natureza, vapor, frieza e clareza. O alimento que me alimenta. Minhas declarações no meu testamento dentro de uma gaveta. Sou testado o tempo inteiro pelo meu desejo. Fazer o que se quando perdemos a razão nos tornamos animais. Agora, tudo que resta é esse momento. Vou aproveitar o máximo de tudo que vivo, enquanto vivo entre o céu e o cimento. Revejo o que penso quando escrevo, é tipo uma máquina do tempo, escrevo pra mim mesmo. Revejo o que penso, me imagino lá na frente. Relembrando minha mente. Fazer o que se são histórias ou acúmulo de conhecimento que nos compõem. O cérebro aquece o peito quando predispõem. Somos serrado. Cercado de arame infartado, enferrujado. Em volta a natureza com sua beleza. No fim, somos apenas areia. Grãos, pra dizer com clareza, cada um com a sua opção, porque não existe certeza.
Muitas pessoas estão em sofrimento por falta de um arrependimento; um abraço sincero, calado e apertado, sem julgamento, onde as almas machucadas por amar, se curam, dizendo tudo, sem nada falar.
Nasci e aprendi andar e falar; aprender a ficar calado é o mais difícil aprendizado,aprendi a amar e ser amado, não aprendi a odiar porque o coração precisa ficar livre para amar. Amor é liberdade e paixão,ódio é maldade e prisão.
biografia do poeta
O poeta sofre calado
ao fingir estar feliz,
escreve poema s e versos
e tem apenas em mãos,
papeis, caneta e tinta.
Muitas vezes ele chora
ao expressar sua dor,
e as coloca em um papel
balbuciando palavras e
com a caneta nas mãos
ele as transformam em frase.
Ele conforta os corações
dos casais apaixonados,
transformando a dor em sorriso
o deserto em um paraíso
e os sonhos em realidade.
Quem de vós ainda não leu,
uma linda poesia, que plócama
a liberdade e repudia a tirania,
e unindo os corações
que já sofreram um dia.
Dualidade
Oh fado, oh cerrado!
Chorei nostalgias calado
Tortuosa em ti a emoção
Trouxeste comitiva e solidão
Terei lembrança toda vez
Ao ver secura, ver nudez
Dos campos e sua rudez
Ah! Como conter o desejo
E o displicente lampejo
Do ávido adeus, sem pejo
Apenas sonhado despejo!
Oh fado, oh cerrado!
Encantado e desencantado
Magia de mato encurvado
Em ti sou dualidade, atado
Quando eu me for, enfim
Num novo início ou no fim
Terei e não terei saudades, sim...
Oh fado, oh cerrado!
Luciano Spagnol
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