Sofrimento
Somos feitos de sonhos esquecidos.choros contidos
Projetos interrompidos e de amores perdidos.
O tempo voa, escoa...escorre pelas mãos, e os sonhos se vão
Os amores se vão...porque sofrer então.
Se todo sofrimento Terá sido sempre...em vão.
Hoje quando acordei fiquei pensando. Depois de você ter me deixado tive uma epifania desse negócio chamado amor. O amor é uma droga, no qual te vicia, e você fica totalmente dependente dela. E quando você perde sente falta, chora, sente saudade. Dá vontade de gritar, de correr atrás pra se drogar mais e coisas assim. Mas como toda droga o amor não é diferente. Um dia você vai se acostumar, seu corpo vai se acostumar viver sem aquela dependência, as vezes você vai ter uma recaída, vai ficar feito boba pensando naquela pessoa, mas você precisa ser forte e aguentar viver sem essa droga que te fazia bem, mas que talvez não fosse pra ser. Você vai aprender também que o amor é inevitável, quando você menos espera ele te pega. Essa droga é diferente de todas as outras, porque você não escolhe usar ela, mas ela escolhe usar você.
Passamos a vida construindo muros para nos sentirmos seguros e protegidos da dor. Depois do muro alto percebemos que ele nos impede de ver a beleza da paisagem e tudo se torna frio e triste. Daí, levamos um outro tanto de tempo tentando derrubar esses muros, e com muita dor e sofrimento quando enfim conseguimos, descobrimos que do outro lado, ao perceber que os tijolos estavam sendo quebrados, alguém tratou de levantar outro muro para se sentir seguro.
A tristeza disso tudo está no tempo que se perde sem poder apreciar o pôr do sol.
Não existe batalha por amor. Ou amamos e não somos amados. Ou não somos amados e amamos. Só existem perdedores nessa equação. Apenas uma condição é válida: amamos e somos amados. Melhor se fosse assim, mas nada nesse mundo hipócrita é tão teatralizado quanto amores que não existem. Infelizes aqueles que gostam de teatro e acham que uma peça faz parte da vida real. A dependência por amor deveria se tornar solitude, mas quem está disposto a isso numa vida tão curta? O quão miserável é o pequeno tempo que temos para sonhar ou sofrer? E entre sonhar e sofrer, o que é melhor, já que nosso tempo vai se findar da mesma forma?
E senti medo. Medo aterrorizante, macabro. Senti medo de morrer congelado por tudo que aconteceu. Não sou tão forte como pensam para tais acontecimentos.
Senti medo, um medo de perseguição. Ando sendo rondado por olhos mansos mas vivos. E causa medo, muito medo.
Senti medo, também, pelas falhas cometidas. Preferi guardar juramento em caso especial. Qualquer segredo pegaria fogo se desvendado. Bom não ter arriscado!
Senti medo e sinto agora. Há um fantasma contornando os móveis e cada peça da casa. O silêncio ativa a memória, faz ganhar tamanho o pavor agonizante.
Foi um dia assustador, de tempo assustador. Vi a chuva, vi o sol, vi o céu, vi as nuvens, vi e senti o cheiro podre da mentira. Confusão formada, medo formado. Sem resposta, sem sentido.
Senti medo por viver. Por ter vivido um dia negro de tempo bipolar, preferi deitar mais cedo para amanhã lembrar pouco dessa nuvem negra e ácida que paira por aqui.
Às vezes o medo sem espelho assusta.
Estou precisando fazer da areia da praia travesseiro para as dores da alma e ouvir a música que vem do mar para encobrir o barulho do caos que está aqui dentro.
Eu te dei um valor que você nunca teve...
Eu fiz por você mais do que qualquer outro...
E você me retribuiu com um chifre na testa.
Vai... E não volte nunca mais!!!
Muitas vezes penso que a dor é parte indispensável em mim, pois minhas melhores reflexões nasceram do sofrimento.
Tenho medo de amar,tenho medo de tudo que venha a palavra amor,estou apenas cansada de sofrer no final que no começo era irresistível.
Acreditar que tem todos os motivos para se considerar infeliz é tudo de que o indivíduo necessita para afastar a verdadeira felicidade.
O passado é como um bumerangue, por mais longe que o arremessamos, ele volta trazendo lembranças das quais desejaríamos nunca recordar.
Mesmo diante lutas e provações nunca deixe de sorrir... a alegria ilumina a alma e nos faz enxergar um solução inteligente para cada situação: cultivemos a alegria!
No travesseiro de um homem, onde os pensamentos não dormem, madrugada deixa mais claro aquilo que eu desejo esquecer.
Se a marca da primeira metade da vida é o anseio insatisfeito pela felicidade, o da segunda é o receio da desgraça, pois, a essa altura, reconhece-se mais ou menos nitidamente que toda felicidade é quimérica, enquanto o sofrimento ao contrário é real.
Ascendência
Eu, filho do caos e da isolamento,
faço deste pequeno e ínfimo verso
nascido em meu lúgubre universo,
meu último testamento.
Meus sentimentos jamais serão perdoados.
Detentores de natureza renitente,
Estes são meus pecados.
Quando elas me gritam,
meu peito dói.
Não suporto mais isso.
Quero acabar com essa dor que me destrói.
Eu, filho do amor e da exaltação,
hei de enterrar em meu túmulo
todo sentimento que em acúmulo
me levou a pecar contra meu coração.
O céu jamais se fez azul sobre minhas pestanas.
Mas quando o encaro, peço que me mate.
Que em meu túmulo se enterrem mentes insanas,
e assim como meu sangue se façam escarlate.
A constrição aumenta em meu peito.
Em meu quarto se mostra desconfortável sensação.
Recende a solidão.
E mais uma vez, a morte atavia o meu leito.
Eu, filho do rancor e da ardente paixão,
Renuncio toda dor.
Amaldiçoo todo amor
que me levou a cair em depravação.
Quando tamanho sofrimento
descera sobre minh'alma,
senti o último momento
em que me fora roubada a calma.
Abnego minha existência.
Já não sinto mais inevitável
vontade de com meu eu ser afável.
Em meu calvário se pagara a penitência.
Eu, filho do ver e da verdade,
através de meus versos encontro piedade.
Oriundo da terra, verdadeiro colo,
anuncio meu retorno ao solo.
Meus olhos, frutos da própria terra,
vis criaturas peçonhentas
que na verdade encontram tormentas,
sua Ascenção encontram na guerra.
Se ao teu ver, minha existência enfraquecida,
em meus olhos, expressão da realidade,
se encontre tamanha debilidade,
toma tua foice, ceifa a estéril vida.
Eu, filho da vida e da própria morte,
a quem rejeitara a própria sorte,
tornara-me da dor, escravo passivo.
À noite, sofredor cativo.
Quando em meu andar
eu hesitar em dar o primeiro passo,
deixe que em meu penúltimo ruflar
se desfaça esse eterno laço.
Elas, cujas lâminas marcam em meu braço
a falta de um único abraço
gritam o notar da minha ascendência.
Seu nome, depressão.
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