Sofrimento
Eu queria te trazer pra perto de mim, te livrar do sofrimento, zelar teu sono, recuperar sua esperança perdida, acariciar seu ego sofrido, te fazer esquecer de quem te rouba o sono, de quem não te deixa adormecer e descansar, mas sou eu quem pouco a pouco te destrói, que a sua mente corrói, quase a ponto de enlouquecer. Sou eu que te cansa o amor, que some com teu calor, quando se depara com o gelo do meu ser. Eu não queria roubar sua fé, te levar pro fundo do poço. A culpa não é minha se a vida colocou no seu caminho alguém que não sabe amar. Eu te gosto mais do que posso compreender, mas com toda essa situação eu não sei lidar. Não vou querer encarar a face do amor rindo de mim, por eu me deixar vencer, ter me entregado a você e ter me esquecido que nesse mundo eu vim foi pra sofrer.
Este sorriso carrega uma história que já foi chamada de sofrimento e de superação. É a história de alguém que não teve medo de encarar os obstáculos em seu caminho, que um dia descobriu que podia vencer todos eles - e venceu –, e hoje essa história se chama felicidade.
O amor não pode ser medido! Tem que ser sentido, tem que ser sofrido! Não existe amor sem sofrimento e nem com comprimento!
Essa é uma das graças do sofrimento, entender o coração do nosso irmão. E quem mais sofreu por nós entende nosso coração, aproveite e mergulhe seu coração, entregue seu sofrimento aos pés da cruz e veja a graça de ressuscitar com Cristo, ressuscitar pro amor e pra amar. Vc pode ser melhor a partir do seu sofrimento, a escolha é sua ou se revolta ou se renova.
Paz de Cristo e o amor de Maria seja a luz da sua vida!
Obs. Se sua vida não vai bem guarde com carinho este momento um dia dará testemunho para que outros possam se erguer.
Ela acorda todo dia e pergunta a Deus o que fez de errado para merecer tanto sofrimento e ela grita todos os dias só para ter certeza que alguém esta perto dela no meio de tanta escuridão. A loucura tomou conta daquela que menos queria se tornar louca.
Se existe sofrimento é proque não existe amor, pode ser paixão que é bem diferente do amor, amor e paixão são sentimentos bem diferentes, o amor constroi a paixão destroi, o amor nos deixa lúcdido a paixão nos deixa cego.....
Penso nos jovens sorrindo feito bobos... Por que eles riem, quando há tanto sofrimento nesse mundo? Por que não estão todos chorando, se descabelando e se desesperando? Eu faço isso, às vezes. Faço isso quando penso em mim e nos outros. Mas não sou igual aos outros. E não sei se eles são egoístas demais ou eu que sou louca. Não sei de nada. Ou melhor, nada é a única coisa que eu conheço bem.
O Nordeste acostumado com o sofrimento da seca apenas lamenta, vejo o sofrimento da cidade grande com a escassez de água. A natureza prova a cada dia que somos todos irmãos e passamos pelas mesmas adversidades.
Se eu tivesse o conhecimento de metade do sofrimento que passaria ao negar que existia o amor, ao negar permanecer ao lado de uma pessoa interessante por nada, ao brincar com o sentimento de outras pessoas, e ao me preocupar com o que outras pessoas pensariam, teria vivido diferente, e vou.
Ares
O sofrimento que gerava dor entre os olhares
Sem contato já não gera mais aqueles pesares
A vida, por mais difícil, ainda trás bens singulares
Prova que não só na sorte esta o destino, mas principalmente nos azares.
Passados cravam vidas sempre nos mesmo lugares
Por que prender-se a um lago, se existem sete mares?
Novas oportunidades podem ser vistas,
Se acima de tudo amares
O amor próprio, que aniquila o amor ópio,
E permite conhecer novos ares.
Quando o sofrimento é dos outros, é muito fácil rir e fazer piadas, porem quando o sofrimento é próprio, até uma inofensiva piada é motivo de lagrimas.
O conto dos dois caminhos
Eu estava perdida em sofrimento, solidão e agonia. Desejava tanto a morte quanto a luz do dia. Já não sabia se amava mais a vida ou se desejava mais a morte. Só que eu era covarde. Tão covarde que eu não sabia viver e nem morrer. Tinha medo da vida e da morte. E eu vivia vazia, parada nessa encruzilhada. Olhava para os dois caminhos, sem saber qual seguir. Então peguei a direita, o caminho da vida. Fiquei tão apreensiva que eu chegava a subir nos barrancos da vida, só para não entrar de cabeça nessa estrada. Olhava para todos os cantos, todas as sombras... Eu prossegui pelo caminho da vida solitariamente. Durante algum tempo... Mas, ao decorrer desse, eu encontrei outras pessoas nesse caminho. Pessoas como eu. Que também haviam parado na encruzilhada e que também haviam ficado indecisas. Conheci um senhor que havia dito que havia conhecido um homem sofredor, como nós dois. Esse homem optou pelo caminho da esquerda, o da morte. E o senhor me disse que não sabia por quê. E eu lhe disse que também não sabia. Então nós rimos, aquele riso triste. E então o senhor começou a narrar-me sua história de vida. Disse-me que, quando tinha a minha idade, também havia chegado na primeira encruzilhada. Nesse instante, arregalei os olhos. E o senhor entendeu porquê. E ele disse-me para não me assustar, pois no decorrer deste caminho eu hei de encontrar mais encruzilhadas como essa primeira. E eu perguntei-lhe como ele sabia disso, sendo que nós dois estávamos apenas no início do caminho da vida. Ele me disse que ele já não estrava mais no início. Disse-me que havia nascido, prosseguido feliz e chegado à primeira das encruzilhadas. Disse-me que passou pela vida e que a seguiu até encontrar outras tantas encruzilhadas, iguais à primeira. E disse-me que, como eu podia observar, ele havia optado sempre pela vida, mesmo desejando também a morte. Ele me disse que a única certeza que tinha nessa vida era que um dia ele teria de seguir o caminho da morte, mesmo querendo ou não. E então ele me disse que não havia porque em apressar o fim, já que ele viria de qualquer jeito. Ele me disse, então, que optou pela vida porque queria saber mais sobre ela. Queria encontrar, no fim disso tudo, mais uma vez a alegria que sentia ao ser criança. Perguntei como ele sabia que a encontraria. Ele me disse que não sabia. Perguntei, então, se ele havia encontrado. Ele me disse que sim, mas que já à havia perdido. Ao me ver com um olhar desentendido, ele disse à mim que havia encontrado o amor. E então eu perguntei a ele por que ele havia voltado. Ele me disse que não tinha mais o que viver. Que sua vida já estava no fim e que jamais encontraria felicidade nessa, já que seu grande amor se fora. Ele me disse que optou por voltar, apenas para narrar aos outros, como eu, suas histórias. Disse também que queria terminar no início. Que gostaria de morrer na primeira encruzilhada. Que esperaria pela morte ali mesmo. Disse-me que estava apenas voltando no tempo. E disse-me também que queria prosseguir, antes que esse já não o deixasse mais fazê-lo. Assim, o velho me disse um adeus e se foi. E eu prossegui meu caminho, desejando, lá no fundo, encontrar a alegria. Prossegui. Após um tempo, encontrei um garotinho. Estava escondido no meio do mato que crescia pelo barranco em que eu andava. Ele se escondia da vida, mas ela não o deixava. Perguntei a ele por que se escondia. Ele me disse que era a vida quem se escondia dele, e não o contrário. Ele me disse que a vida é que não quis ser gentil com ele. Ele era tão pobre com um rato. Era sujo e imundo. Olhei para ele e disse-lhe que a vida também não me é gentil, mas eu não desisti de conquista-la. Disse à ele para prosseguir que um dia daria certo. Dei então um abraço bem forte no garoto sujo e prossegui. Ao olhar para trás, vi que ele sorria. Eu continuei andando. O tempo passou. Encontrei pelo caminho água, comida e ar fresco. Encontrei o necessário para continuar vivendo. Mas não encontrei a alegria que, lá atrás, aquele velho senhor dizia ter encontrado. Eu, hoje, sou tão velha quanto ele. Estou tão cansada que resolvi parar na próxima encruzilhada que me vier. E farei a mesma coisa que fez aquele velho. Vou ficar parada na encruzilhada, pensando na vida e na morte. Esperando-a chegar. Pensando em como fui feliz antes da primeira encruzilhada. Tudo porque eu tinha conhecido a alegria que um dia aquele velho sentiu. Eu só não dei a sorte que ele deu. Eu apenas vi a alegria andando ao longe, já o velho pode abraça-la. Ele pode amar e ser amado. Já eu, parei na primeira parte, na primeira encruzilhada.
A presença do sofrimento é normal para todos, saber lidar com determinado grau de dor é individual. Ninguém pode dimensionar as dores que o outro sofre, mesmo que você tenha sofrido da mesma maneira, porque os graus de dor e a forma com que cada indivíduo lida com a dor é diversificado.