So Depende de Ti
Panis et Circencis (Felipe de Lima, 13/08/2011)
Eis que surge um cenário...
Flashs do passado
Com um gládio em cada mão
O escravo
De instinto sanguinário
Que apenas era usado
Para divertir a multidão
Guerreiro bem treinado
Ele era um Dimachaeri
Faz da arena seu reinado
A violência era latente
E com perfeitos golpes
Derrotava seus irmãos
***
Estes...
Tinham seus destinos
Decididos
Ao levantar das mãos
Daqueles “abutres”
Que giravam polegares...
Para cima
Viver
Para baixo
Morrer
***
Mas um gladiador
Custava caro
O Estado Romano
Não queria perder
E mais um chance surgia
Para aqueles
Que não possuíam
A honra de vencer
***
Boa vida eles tinham
Esses combatentes
Comida e amantes
Os mantinham contentes
E nas ludus
Aprendiam a arte da luta
Pra quando em disputa
A platéia entreter
Enfrentavam
Homens, mulheres e anões
Até mesmo leões
Escudos, tridentes e espadas
Martelos e adagas
Valentes Gladiadores
Que em bigas ou a cavalo
Disputavam pela vida
E ascensão
Das massas
Instrumento de distração
Amenizavam o povo
Revoltado
Com a falta de seu pão
Nota do autor: Este poema faz alusão a vida dos gladiadores que faziam parte da política do “pão-e-circo” instituída no Império Romano, cujo objetivo principal era amenizar a revolta dos romanos com os problemas sociais através do entretenimento.
Café (Felipe de Lima, 06/08/2011)
Água fervida,
Grão moído
E Torrado,
Preto,
Quente,
Encorpado!!!
Expresso!!!
Com ou sem leite?
Por favor,
Creme pro meu deleite!!!
Menina “Xavante”
Num susto a vejo...
Adiante
Suave lampejo
Olhar cintilante
Ilumina o semblante
Olhar penetrante
Por vezes distante
Forte desejo
Difícil explicar
Momento marcante
O Meu despertar
Índia Moderna
De porte elegante
Livre e guerreira
Menina Xavante
(Felipe de Lima, 08/07/2010, dedicado a Monique Barcellos)
Falta de Talento
Nesta composição barata
Escrevo versos pobres,
Nada originais
Sem combinações complexas
Com frases desconexas
Por vezes, infernais
Poesia desequilibrada
Fruto de viagem insensata
Nas profundezas
De limitada imaginação
Não consigo traduzir nenhum sentimento
Ou descrever qualquer pensamento
Com alguma coesão
Tento brincar com palavras
Fingindo ser poeta
Sem qualquer talento
Ao expressar minha emoção
Para demonstrar o que sinto
Busco naquilo que me completa
A mais divina inspiração
E num raro momento
Não atormentado pela incerteza
Vislumbrando sublime beleza
Gerei esta composição
(Felipe de Lima: fusão das duas primeiras poesias, escritas em 2005)
Utopia
Toda Utopia
É transformada em insanidade,
Pois a mente humana
Cheia de maldade,
Faz que Belos sonhos
Repletos de ousadia
Alimentem a crueldade,
Daqueles que,
Tendo em vista a covardia
Distorcem ideais
E criam tiranias
(Felipe de Lima, 24/02/2010 - após debate sobre socialismo)
Pai...
Você é o ÚNICO HOMEM
O Único Homem em quem me espelho
O Único Homem em quem eu espero
O Único Homem em quem eu te peço
O Único Homem que eu AMO
O Único Homem que eu acho perfeito
Mesmo cheios de defeito
O Único Homem da Terra inteira
Que com orgulho eu olho e digo:
-Esse é o Meu PAI!
Quando se fecha os olhos do corpo abre-se o da alma. Feche seus olhos agora e veja o que há dentro de você
Há pessoas que são tão inocentes, que são capazes de ver a bondade mesmo naquelas pessoas que lhe fazem mal o tempo todo.
Não Me Julgue Pela minha Aparência Porque Isto Não É Importante Na Vida De Ninguém Mais Me Julgue Pelo que Há No Meu coração
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