So a Mulher como Explicar
Quis mudar a minha vida. Mudei de casa, de trabalho, de roupa, de amigos mas, só fui feliz quando mudei de atitude, aí sim, tudo ganhou um novo sentido.
A Rosa
Era uma vez, um jardim encantado onde só entrava quem recebia permissão
Esse jardim cheio de flores se chamava coração.
Lá havia um tipo especial de flor, uma rosa alaranjada,
Ela amava todas as flores e por todas era amada.
Um rapaz mal intencionado, percebeu que a flor era especial
E na calada da noite, sorrateiramente invadiu o roseiral.
Ele queria que a rosa embelezasse seu paletó,
Mal sabia que a rosa laranja por ele só sentia dó.
Ele a arrancou de seu solo fértil e pra longe a levou
A rosa murcha de tristeza aos poucos se fechou.
Aquela pequena flor que brilhava para quem a sorria
Agora a cabeça abaixava e chorando todos os dias vivia
Suas pétalas desbotadas já não embelezavam o terno do moço
Ele então arrancou pétala por pétala e as jogou no fundo do poço.
A pequena rosa que antes foi bonita e perfumada
Agora era história, lembrança de outra vida, uma vida em que foi amada.
O rapaz nunca mais roubaria de um jardim outra flor
Aquela rosa não podia ser colhida, devia ser plantada, ela se chamava amor.
Com o caule morto da rosa já despedaçada, o homem se deu a chorar.
Suas lágrimas e as poucas sementes do caule, fizeram no solo uma nova flor brotar.
E de algo que não deu certo, machucou e virou pó
Surgiu uma nova roseira, bonita como só.
O amor agora foi cultivado com amor
E o homem aprendeu que só assim a vida floresce e só assim a vida dá flor.
Pareço frio, fico na minha, observando, analisando. Falo do que sinto algumas vezes. Só que me resguardo. Não tenho pressa. Mas, entenda, com minha mente inquieta e imaginação fértil, já te amei intensamente diversas vezes.
Só não te dou um buquê de flores porque as flores morrem e você merece mais que isso, quero te da algo que seja eterno. "Meu amor".
Testemunhamos um tempo de idolatria da ignorância e sacralização da imoralidade que fará inveja a Sodoma e Gomorra no Dia do Juízo Final.
Desculpe se não sou quem sempre você sonhou.
Na vida, só posso ser apenas eu e ninguém mais.
Um personagem de livro antigo,
Perdido neste mundo moderno e carente de tudo.
Thayanne Carvalho minha princesa, você me faz tão bem, só você me faz feliz amor, tudo vai dar certo, eu gosto muito de você de verdade! Meu amor, minha feiosa, minha maravilhosa, minha liiiinda, estarei sempre do seu lado !
Mas só o fato dela sorrir meu mundo vira do avesso. É aquele sorriso, cara. São aqueles olhos castanhos. Ela sorri e ao mesmo tempo seus olhos sorriam juntos. Tem algo de especial naquele olhar. Na verdade tem algo especial nela por inteira. Sabe, eu sempre quis saber que diabos era o amor. Hoje eu sei o que é o amor. Ela. Ela é o amor.
O Boi Velho
Uma das coisas mais ingênuas e comoventes da vida do Barão do Rio Branco era o seu sonho de fazendeiro. Homem nascido e vivido em cidade, traça de bibliotecas, urbano até a medula, cada vez que uma coisa o aborrecia em meio às batalhas diplomáticas, seu desabafo era o mesmo, em carta a algum amigo: “Penso em largar tudo, ir para São Paulo, comprar uma fazenda de café, me meter lá para o resto da vida…”
Nunca foi, naturalmente; mas viveu muito à custa desse sonho infantil, que era um consolo permanente.
Por que não confessar que agora mesmo, neste último carnaval, visitando a fazenda de um amigo, eu, pela décima vez, também não me deixei sonhar o mesmo sonho? Com fazenda não, isso não sonhei; os pobres têm o sonho curto; sonhei com o mesmo que sonham todos os oficiais administrativos, todos os pilotos de aviação comercial, todos os desenhistas de publicidade, todos os bichos urbanos mais ou menos pobres, mais ou menos remediados: pegar um dinheirinho, comprar um sítio jeitoso, ir melhorando a casa e a lavoura, vai ver que no primeiro ano dava para se pagar, depois quem sabe daria uma renda modesta, mas suficiente para uma pessoa viver sossegada; com o tempo comprar, talvez mais uns alqueires…
Meu pai foi durante algum tempo sitiante, minha mãe era filha de fazendeiro, meus tios eram todos da lavoura… Mas que brasileiro não é mais ou menos assim, não guarda alguma coisa da roça e não tem a melancólica fantasia, de vez em quando, de voltar?
Aqui estou eu, falso fazendeiro, montado no meu cavalo, a olhar minhas terras. Chego até o curral, um camarada está ordenhando as vacas. Suas mãos hábeis fazem cruzar-se dois jatos finos de leite que se perdem na espuma alva do balde. Parece tão fácil, sei que não é. Deixo-me ficar entre os mugidos e o cheiro de estrume, assisto à primeira aula de um boizinho que estão experimentando para ver se é bom para carro. Seu professor não é o carreiro que vai tocando as juntas nem o pretinho candeeiro que vai na frente com a vara: é um outro boi, da guia, que suporta com paciência suas más-criações, obrigando-o a levantar-se quando se deita de pirraça, arrasta-o quando é preciso, não deixa que ele desgarre, ensina-lhe ordem e paciência.
No coice há um boi amarelo que me parece mais bonito que os outros. O carreiro explica que aquele é seu melhor boi de carro, mas tem inimizade àquele zebu branco vindo de Montes Claros, seu companheiro de canga; implica aliás com todos esses bois brancos vindos de Montes Claros. O caboclo sabe o nome, o sestro, as simpatias e os problemas de cada boi, sabe agradar a cada um com uma palavra especial de carinho, sabe ameaçar um teimoso – “Mando te vender para o corte, desgraçado!” – com seriedade e segurança.
Ah, não dou para fazendeiro; sinto-me um boi velho, qualquer dia um novo diretor de revista acha que já vou arrastando devagar demais o carro de boi de minha crônica, imagina se minhas arrobas já não valem mais que meu serviço, manda-me vender para o corte…
"Era só isso?" _ Sim, só isso.
Existe sabedoria na descoberta de que tudo é imperfeito e trivial.
Quando fazemos as pazes com a imperfeição dos dias, das pessoas, de nós mesmos... deixamos de estar insatisfeitos; enfim relaxamos e aprendemos a contemplar o presente.
Quem acreditou que o "só isso" não bastaria, comprou a falsa ideia de felicidade, a felicidade plastificada que só funciona no photoshop, mas que não é definitiva nem palpável.
Altos e baixos hão de vir, mas o restante é simples. O restante é modesto. A maioria dos dias é comum, familiar, gratuito _ feito papel pardo atado com barbante...
Se eu vendesse tudo que tenho, deixasse tudo pra trás, pusesse uma mochila nas costas e só caminhasse; seria tida como louca?
Ou louca seria se apenas continuasse, todos os dias, neste processo industrial que se tornou minha vida?
Numa relação D/s só há espaço para um Dominante, polos opostos se atraem caso contrário com o tempo irão se repelir.
