Sinto o Vento na Janela
Minha alma cigana traz o sopro do vento, meu coração só anseia a liberdade de estar onde bem entende,
sou eu quem decide os passos do meu caminho,
é nas estrelas que leio meu destino, e na lua onde encontro meu aconchego.
Não me prenda, pois gosto de partir se assim desejar.
Gosto do ouro mas não vivo por ele!
Vivo do calor do fogo e da leveza da água que corre!
Vivo do vento que sopra me trazendo mensagens e da terra que acaricia meus pés descalços...
Não vivo pela paixão, mas morro se não estiver apaixonada!
Só sei ser assim, Intensa, completa, transbordante...
assim é minha alma cigana!!!
Optcha
Graças ao vento, a nuvem flutua no espaço e, se movimenta, transformando-se, cada instante, no espectro daquilo que nossa mente acredita está observando.
valano
Tão certo que a vida é uma corrida atrás do vento,
a morte é o apagão de todas as lembranças.
Porém, em Cristo a vida é bela
e a morte
é o fim do sofrimento.
Vento que adormece, vento que assobia; Outrora iludia, hoje arrepia.
Nenhuma forma explica o vento, assim como o amor que por ti sinto, do lado de dentro.
Das rosas terrestres e celestes, teu arroma é único, e com amor me inspiro.
Ah! plangentes violões dormentes, mornos,
Soluços ao luar, choros ao vento...
Tristes perfis, os mais vagos contornos,
Bocas murmurejantes de lamento.
Noites de além, remotas, que eu recordo,
Noites de solidão, noites remotas
Que nos azuis da Fantasia bordo,
Vou constelando de visões ignotas.
Sutis palpitações à luz da lua,
Anseio dos momentos mais saudosos,
Quando lá choram na deserta rua
As cordas vivas dos violões chorosos.
(...)
Vozes veladas, veludosas vozes,
Volúpias dos violões, vozes veladas,
Vagam nos velhos vórtices velozes
Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.
Tudo nas cordas dos violões ecoa
E vibra e se contorce no ar, convulso...
Tudo na noite, tudo clama e voa
Sob a febril agitação de um pulso.
Que esses violões nevoentos e tristonhos
São ilhas de degredo atroz, funéreo,
Para onde vão, fatigadas do sonho,
Almas que se abismaram no mistério.
Sons perdidos, nostálgicos, secretos,
Finas, diluídas, vaporosas brumas,
Longo desolamento dos inquietos
Navios a vagar à flor de espumas.
O coração de alguém frio, é como uma folha que se eleva ao vento forte. Atraída pelo seu percurso, a folha traz o vento e o vento leva, a folha; o coração da folha pelo vento se eleva e assim sentindo no percurso, o vento suavemente muda sua direção.
A partir de hoje irei para onde o vento me levar, seguindo o meu coração encarando as pedras no caminho com um sorriso no olhar vou de braços dados com meu destino.
O que sou?
Sou a pena a voar no vento sem rumo...
sem destino..
E sem saber a onde pousar.
Sou o sol sem luz que não clareia terra.
Sou a noite na escuridão com apenas o brilho das estrelas.
Sou a água sem mar que correu para as geleiras e escoou no deserto.
Sou terra, sou mar, sou Espaco, sou luz.
Sou a fusão da atmosfera que transformar-se no todo para ser compreendido.
Sou como a pena que voa pra lugar incerto.
Sou a água da chuva que transborda pela cidade.
Enfim! Sou a natureza que procura o seu lugar de volta destruído pela mão do homem.
Ah! Não duvide! Podemos ser a força que contorna a adversidade com maestria. Podemos ser o vento forte que muda todo o sentido da vida! Podemos ser aquela paz, há tanto tempo perdida! Podemos ser o começo de um novo dia. Não importam as pedras que dificultam o andar no bom caminho. O que importa realmente é o objetivo! Seguimos fortes, com equilíbrio! O medo não se presta a concretizar o que realmente faz sentido.
O vento que sopra encanta sem cessar. Pode o mundo viver sem imaginar?
O poder e a glória vem sempre do alto. Como viver no mundo, se existe a falta de algo?
A criatura vem do Criador. Mas como ser filho do único redentor?
Se a pessoa não sabe para qual porto está navegando, não há vento favorável.
Como um moinho de vento, que marca a passagem das brisas e vai girando, a vida passa pela gente e a gente passa pela vida, girando, superando, aprendendo, ressignificando os ciclos e evoluindo com cada experiência.
Sobre palavras que voam...
Palavras levadas pelo vento...
É o que penso.
Não depende de quem vai espalhar.
Uma leitura aqui, outra ali, vou construindo citações.
Do texto selecionamos uma frase.
Um tempo, um verbo.
Quem tem poder da palavra?
Eu?
Você?
Não..
Palavras!
O vento tem esse propósito de espalhar.
Seja brisa leve ou ventania.
Redemoinho, não importa.
O vento se encarrega de levar...
________
©Aline Hikelme
©Textos de autoria de Aline Hikelme
Direitos reservados conforme artigo (Lei 9610/98)
AlinneH / Ano 2022
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp