Sinto o Vento na Janela
AS RHAPIS DA VIZINHA
Já sinto o final do outono
numa aragem branda chegando...
Pela janela aberta entrando,
ouço as rhapis da vizinha,
com suas folhas acariciando
o alto muro que nos separa.
Sem timidez nem trela
ao som do vento tagarela
suas saias verdes farfalhando
entoam estranha melodia,
anunciando uma noite fria.
Pelas frestas da janela
vislumbro o suave bailado
fazendo festa com cautela.
Parece que elas adivinham
que alguém cá acordada
ouve tudo encantada...
16/06/2016
mel - ((*_*))
Da janela vejo você passar junto com as horas
Sinto o tempo mudar junto com meu humor.
Entra brisa, sai uma dor
Entra respingos de chuva, entra flores secas e você não entra.
Da janela vejo você sorrir com o nada
Tropeçar, levantar e seguir
Vento passar, você passar e não me vê sorrindo pra ti.
Da janela eu fico te olhando,
Te vejo saudando o pôr-do-sol,
Te vejo fazendo pedidos as estrelas cadentes.
E ai, quando finalmente resolvo sair da janela
te vejo olhando pra mim, sorrindo pra mim e desejando me ter só pra ti.
Daquela mesma janela eu nos vejo ser feliz.
Olho janela afora, parada no tempo que aflora.
Sinto a imensidão, desse mundo tão vazio.
Preferível ficar a esmo, cachoeiras a cantar,
Passarinhos a bailar, eu com a cabeça rodando, gira-gira, organizar, sintetizar, melhor seria nao pensar?
Aquele espaço entre o tempo, mania intensa de viver, castigo enviado dos céus, agonia que dá prazer.
Mais em um instante, pude rir,
Pra voce, com voce,
E agora de Voce!
Alguns anos se passaram, ainda sinto os passos daquela manhã, era primavera, o sol batia na janela, eu era jovem, porém sabia os perigos daquele caminho. Um despertar para uma nova vida, um sentimento adormecido nascia novamente e eu... eu não sabia que caminho seguir... Mas hoje estou aqui, pés cansados de andar em círculos, mente exausta de encontrar soluções, boca seca de tanto pronunciar as mesmas palavras... Acho que tudo na vida é uma experiência, até mesmo o que não vemos, sentir é uma experiencia... Agradeço a natureza por me ter feito como sou e de poder fazer o que me for necessário fazer. Tudo tem seu tempo...
Me sinto tão só esta manhã.
Tudo é tão frio.Tão quieto.Tão incerto.
Olho pela janela
Ninguém vejo
È inverno.
Aonde estão todos?
Em suas casas
A beira de uma lareira
Vinho para o Amor.
Afinal para se esquentar é preciso estar frio.
Sempre pensei Não preciso de ninguém para ser feliz
Será que me enganei?
Tão auto suficiente
Tão dona de mim mesma
Eu quero.
Eu posso.
Eu consigo.
Pra que força?
Não tenho com quem lutar.
Ser frágil é bem melhor.
Perder também e ganhar.
Ceder nem sempre é se humilhar.
È bom deixar ser vencida.
O que é o amor,
se não um jogo de Ceder?
A vida é feita de viver.
E não saber amar é aos poucos morrer.
Hoje mais uma vez, abri a janela, apaguei as luzes e fui me deitar, eu sinto saudades, mas quando ligo, sinto sua voz áspera, você já usa mais aquele tom meigo que usava para falar comigo. Estou escondido dentro da minha casa, meu lar tem sido preparar e escrever textos para postar aqui, mas você parece que não dá nem o mínimo valor aos sentimentos que expresso, você está fugindo de mim, e eu também estou fugindo dessa pessoa que sou hoje, sinto falta da forma que me tratava de como sentia minha falta e me ligava desesperada a ouvir minha voz. Mas hoje, eu ainda vejo o celular tocar porém não nas mesmas intenções, só há e haverá ligações quando você estiver precisando de alguma coisa, e isso me machuca muito. Estou ferido a meses, e não cicatriza, apenas se abre cada vez mais e me fere cada vez mais, e a medida que passam os dias ausência e saudade me abraçam para me consolar, ou melhor para tentar porque fiquei frio, e não acredito mais como bobo que era nas palavras e promessas que as pessoas dizem, porque preciso delas e as costas se viram, os aplausos sumiram, as cortinas caíram, e eu fiquei só no palco da vida a sua espera. Poderia ao menos dizer que não me quer, porque eu não desejo fazer o papel de bobo de ir até a sua casa para que você diga isso, seria perder viagem, se me almeja tanto, por que me afasta da sua presença? Por que não me trata mais com carinho? O que te fiz amor, não fiz por nenhuma, e sinta-se privilegiada e ser a primeira que amo, pois eu não sou muito dessas coisas de se apegar, por isso talvez tenha medo de desapegar, ou de ser abandonado e ficar triste, porque sei que cada pessoa é singular, tem personalidades diferentes, ideais sonhos, e você é meu sonho. Eu não consigo mais comer, não tenho apetite, acho que estou morrendo aos poucos, da última vez que nos vimos você disse a mim para que me ferrasse, e a sua vontade está sendo cumprida, mas só espero que chore por mim se o pior acontecer, mas sem sentimentalismo barato e hipocrisia, e espero que sem arrependimento porque será tarde, mas suas lágrimas já bastam como consideração.
Na janela sinto que estou vendo tudo.
Que na verdade não vejo nada só sinto um pouco
daquilo que posso sentir.
Olhando para minha janela
As luzes batem em meus olhos
Sinto a noite se aproximando
Ventos frios e cruéis
Numa noite de inverno
Vejo muitas pessoas
Pessoas perambulando pela noite
Fazendo a maior arruaça
Mais aí eu ponho meus óculos
E vejo que não se trata de nada mais
Do que cachorros a brincar.
Um gole de café, e um cigarro entre meus dedos, eu em frente uma janela com um dia de chuva, sinto uma leve brisa no meu rosto e relaxo, nada melhor que um dia como esse
"Saibam lidar com o que conquistam!" é o que sinto vontade de gritar na janela todas as manhãs. Mas requer tanta entrega e as pessoas só sentem medo!
Nessa noite fria segredos no me coração,
diante a janela do teu quarto, sinto a canção,
segredos dentro do teu coração,
nessa noite a chuva encontrou meu coração,
num escuridão que as trevas era tuas palavras,
num mundo de cordialidades só a crueldade...
tantos dizeres tão poucas esperanças,
meu amor é um sombra no coração,
me perco nas trevas de sonho chamado você.
minhas lagrimas são detalhes...
na sombras do coração...
existe algo penoso são tuas palavras,
julgando meu coração...
meu nome não é teu mundo...
...não jogo minhas palavras ao vento...
para que seria minha...
tão pouco conheço tal para lhe pedir clemencia...
sinto a escuridão sendo um clamor...
nessa noite dizeres afrigem, mas ferem mais,
tantas feridas se curam com teu ador...
não me importo com poucas dizeres, maldiz
tantas magoas me deixaram assim...
do teu veneno, do teu martilho...
minhas lagrimas são um profundo sonho...
deixado num deserto frio...
" Enquanto observo pela janela a chuva cair, sinto lágrimas escorrendo pelo meu rosto e então percebo que a tristeza que sentia, não era só uma emoção que pensava ser passageira ou insignificante. "
Aprecio o silêncio da noite e sua magia. Abro minha janela e sinto uma suave brisa beijar-me a face. A sensibilidade aflora, ouço o uivo do vento a tocar suavemente as folhas, onde balançam freneticamente como se estivessem se amando...
É tudo tão estranho, ver o sol pela janela, o dia está tão lindo, que saudade dos amigos, sinto vontade de abraçar, tocar e cantar, sair correndo e te encontrar.
Abro meu coração
A janela da alma escancaro
Para dizer o que sinto
O sentimento que arde em meu peito
A paixão por você.
Deitado no chão enxergando o céu estrelado pela janela, sinto o barulho do mar. O mar trás tanto amor quanto se pode sentir, sentindo esse amor que trás o mar eu vou para lá e para cá em meus pensamentos. Sentindo e amando intensamente quanto se pode, medir. Sinto como quem sente e amo como quem conhece o mar. Mar amor, sentindo as ondas do amor, ou mar!
Abro a janela da cozinha e sinto o cheiro do novo dia.
Sinto o cheiro da planta molhada pelo orvalho da noite anterior.
Como eu gosto do barulho do ônibus, quando começa o dia.
No silêncio da rua apenas ouço o ônibus chegando e partindo,
Deixando e levando as pessoas, sabe se lá para onde...
Ouço os primeiros passos pelas calçadas da rua,
Um passo apertado e rápido ao som do toque-toque do salto alto do sapato,
Logo vem um passo leve acompanhado ao som das risadas soltas,
É a criança que passa, brincando e cantando ao amanhecer na avenida.
Em seguida ouço, um passo arrastado e lento do senhor que mora no final da rua,
Toda manhã ele sai, para buscar o jornal.
O vento sacode as árvores, as flores e as plantas.
As flores soltam um perfume, mostrando que já é primavera.
O dia começa pedindo licença com um lindo sol brilhando.
Me sinto um pássaro de asas quebradas, não acidentalmente, olhando pela janela gigante com grades, esperando que talvez um dia minhas asas se curem e as grades sumam, para que eu possa voar.
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