Sinto me So no meio de Tanta Gente
No meio da Festa Junina
te coloquei na cadeia,
Na verdade o quê eu queria
mesmo é você bem preso
comigo e e eu no teu coração.
Ipumirim
O meu porto seguro
no Meio-Oeste,
milagre encontrado,
dividido e endereço certo
pelo Rio do Engano
sempre multiplicado.
Tupi-guarani este
é o teu significado
Vale pequeno e pequeno vale
que nunca me perdi
e jamais me perderei:
nasci, cresci e acolhi.
Ter sonhos grandes
e inquietos onde o coração
expande a herança
germânica e italiana
que tanto honro e poemas
sempre devoto a cada
esquina e no tempo da cidade.
Ipumirim minha querida,
eu não saio e daqui
ninguém me tira
por tua existência e poesia:
és amor para vida inteira
e toda a razão da minha vida.
Jaborá
Do Meio-Oeste és herdeira
do povo originário,
a tua História é inoxidável,
És início e consolidação
de um povo honrado que recebeu
a Itália no sangue e a força
tropeira que ergueu
este encantador refúgio desta Nação,
A tua gente é parte
da minh'alma e do meu coração.
Os teus nomes Rio Bonito
ou Lajeado Bonito,
nunca fizeram o meu
coração confundido.
Como Sede dos Poyer
e depois São Roque,
não há outro lugar que convença
para que eu te troque,
tu és a minha real pertença.
Quando finalmente
te elegeram Jaborá,
sempre soube que lugar
melhor do que o nosso não há,
mesmo que teu nome
carregue o mistério
do significado de uma planta
ou que seja aquele que faz
só sei que de todo
o Alto Uruguai Catarinense
te amo a cada dia sempre mais.
A opção política não faz um
ser humano pior ou melhor.
A opção política como meio de avaliação de uma pessoa faz com
que tenhamos julguemos de maneira equivocada o próximo.
Cuidemos com a construção
da nossa visão com base em clichês e rótulos.
No meio das madrugadas
como esperasse notícias
eu tenho acordado
desde o dia vinte e quatro
de fevereiro quando
a Rússia invadiu a Ucrânia.
As notícias que espero
nunca mais irão chegar
porque não passam apenas
de um código genético
da memória que levo
nas veias de quem nunca
mais na vida vai voltar.
A sucessão de calúnias,
as mentiras e as chamas
do Porto de Mykolaiv,
falam muito sobre tudo
aquilo que deveria ter
sido detido desde o início.
O Batalhão e o povo
foram levados de Mariupol
para uma área ocupada,
e até agora ninguém mais
sabe de nada qual será
o resultado deste jogo,
e todos assistem no sofá.
Chamam de proteção
aos civis desocupar uma
área pela guerra ofendida,
mas eu chamo pelo nome
que deve ser dado porque
o povo foi é sequestrado.
As cartas que nos Correios
de Mariupol chegavam
elas nunca mais irão chegar
porque ali virou necrotério,
e quem foi sequestrado
provavelmente terá chance
na vida a liberdade voltar.
Muita gente não fingiu
que não viu que a mentira
imperial desde o início
foi criada para invadir,
torturar, roubar e matar,
e o tirano segue sem parar.
Não posso fechar meus
olhos, os meus ouvidos
e minha boca porque
em nome do respeito
da minha inteligência
não posso fingir que nada
disso e muito mais não vi.
Tive o meu eu interpelado
por um alguém que disse
deixe o inimigo forte
enfrentar o inimigo fraco,
prefiro é que esta guerra acabe
e voltem para o seu quadrado.
Não gosto de cultivar ódio
em qualquer circunstância,
quando a História é muito
ruim não há como contar
suavemente e se ninguém
parar aquele ordinário
qualquer um será invadido.
Luhansk, Donetsk, Kherson,
Simferopol, Sevastopol,
Severodonetsk e Irpin,
e tantas outras neste inferno
sem hora para ter fim
sendo muralhas da civilização.
Se o mundo vier a esquecer
escrevi o máximo que pude
para este capítulo não apagar,
e tudo o quê pude apreender
com este ensinamento duro
admito que cresci ao menos
para mais esta História recordar.
Ipira
Dança o vento no Meio Oeste,
o tempo me leva pela mão
e Ipira querida te tenho no coração.
Ipira, inconfundível,
és terra de Santa Catarina,
e deste Meio Oeste a linda poesia!
Antiga Colônia do Rio do Peixe,
água para a minha sede
e água para peixe,
não há nada que me desvie ti:
Ipira, minha valente,
o teu nome é tupi-guarani
e te amo muito além do que escrevi!
Te amo por tudo o quê passou,
por aquilo que és e a tua
História que ainda irá escrever.
Esta Ipira aguerrida que mantém igual coragem gaúcha que a fez
cidade, que ensinou ter fé na vida
não temendo nunca tempestades
e sempre com otimismo se erguer.
Joaçaba
Cidade mais metropolitana
do Meio-Oeste,
A tua colonização italiana
e alemã nem mesmo
o caudilhismo pode ir
contra o teu destino,
Prosperar estava por
nosso Bom Deus escrito.
Cruzeiro da minha vida,
minha encruzilhada,
meu destino certo
e etérea "cruz dos índios"
Tu és a minha Joaçaba
mais do que amada
e meu pedacinho de Pátria.
Meu pedacinho de Pátria
mimada pelos rios
do Tigre e Antinha,
minha terra adorada
de Santa Catarina
onde o Frei Bruno sempre
intercede a Deus para que
continue sendo abençoada.
Içara
Resisto como Içara
rara e desprotegida
no meio da mata
desta Pátria garrida
que amá-la vale a pena,
a minha raiz é plena,
o quê é eterno também
e o olhar assim se mantém.
Chiripá Farroupilha
Batendo a espora
no meio do salão
você chegou no ritmo
no Xote seduzindo
o meu coração,
Balançando o seu
Chiripá Farroupilha
parece até que é
o vento minuano
balançando o pampa
enquanto o amor
chegou chegando
e agora você
me tem te amando
do cair da noite
ao raiar do dia
que me faz querer
ser a tua menina.
#poesiabrasileira
Rohingyas
Há pouco mais de meio século
foram atirados num inferno
crescente e intermitente,
Um povo que ainda continua
com as suas identidades
confiscadas e sem as suas
terras que foram roubadas,
Forçados a se tornarem
apátridas e obrigados
a se deslocar sem data
e sem hora para casa regressar,
Ninguém sabe quando
e como esta História vai terminar.
Eu apenas sei que neste povo
também não se pode deixar de falar,
Sinto na alma este o quê sente
este povo que a terra virou Mianmar.
Tatu com volta no meio
Eu e você nessa
de Tatu com volta no meio,
Cada um com a sua pilcha
bem escolhida para fazer
bonito neste acontecimento,
O quê toca no meu peito
também acertou o seu em cheio
é amor não tenho dúvida
que vai dar romance certeiro.
Mela-mela
Goma, serpentina e confete
ao som dos ritmos do Brasil
quero brincar no meio do povo
de Mela-mela coladinha com você,
No final de tudo ir nos recolher
no porto seguro do nosso
amor para desfrutar aquilo que
somente nós dois sabemos fazer,
e nele se aconchegar e permanecer.
As inspirações convidam
no meio da noite profunda
a vestir-me plena com
o ouro da minha Pátria
absoluta e romântica
que possui tudo e muito mais
da poética Mata Atlântica
para saudar o Ipê-Amarelo
que é a árvore sublime
da flor nacional brasileira.
A manhã se ergueu iluminada
com o coro da passarada,
o Ipê-amarelo floresceu
no meio da mata fechada
para saudar a vida e o tempo
como um Sol esplendente
fazendo assim o coração
sorridente de quem passa
e o avista de longe na estrada.
Arraiá Açoriano
Com a mão balançando
o seu chapéu de caipira
no meio do arraiá açoriano,
tu me fizeste sentir bonita.
Porque olhaste nos olhos
enquanto na tua direção ía,
com o meu vestido todo
enfeitado com laços-de-fita.
Foi assim que percebi
que o amor estava a vista,
e no ar estava a poesia.
O mundo por um instante
parou naquela ilha,
era o romance que surpreendia.
No meio da floresta das emoções
com muito amor cresço feito
um Quebracho Colorado Chaqueño
imparável dentro do seu peito.
Te honro em todos os ritmos
da Pátria Grande e renovo votos
para viver comigo um romance
na profunda e poética Argentina.
Não há um só dia que com arte
não te leve comigo para fazer
parte da cena de toda a poesia.
Porque no final nenhum tesouro
tem o mesmo alcance o quê
um faz o tempo dentro do outro.
O Patujú eflorescido
no meio do meu jardim,
A Via Láctea dançando
o seu mistério para mim.
Pátria Grande, amada,
sigo querendo um destino
certo cantando a Bolívia
com o meu Charango.
Continuo a mesma
sonhando demais
querendo viver em paz.
Por isso sigo tocando
e cantando para quem sabe
pouco a pouco ir conquistando...
Desejar, surpreender
e brindar com carinhos
no meio do azul do mar
das Pequenas Antilhas.
Na Isla Testigo Grande
deixar tudo emergir
e se misturar no ritmo
das ondas do mar.
No salsear o animar
para embalar nos teus
braços o lugar de aninhar.
Não se preocupar
de ter hora para voltar
e nem satisfação para dar.
Feito Cayo Francisquí
com corais visíveis no meio
do azul infinito do mar
e das correntes a me levar.
É assim que leio o olhar
e cada teu pausar
quando o coração parece
diante das se tranquilizar.
Nas veias tens as correntes
ideais das Pequenas Antilhas
que perfeitas para navegar.
Não vejo outra rota a ousar,
quero além do azul do mar,
e muito mais do que estrelas contar.
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