Sinto falta do meu Passado
19 de Março 2024 dia do pai
Poema ao meu amado pai.
Estar em contentamento
A compreender a razão
Da certeza do absoluto
Na existência da nossa essência
resta nossa existência
Proclamo desde o passado
A minha descendência
Regido pela árvore da minha vida
Da qual és fonte
Dito a sina do futuro
Quando escrevo
Na minha inocência
Ignorada pela consciência
Desperto ensinado
pelo meu pai
Nasce o desejo
Do arrependimento
Pelo tempo que cai
Num oceano
Corre no sangue da nossa veia
A corrente que rompe
Todo obstáculo
Que tem que ser vencido
A cada momento damos passos
São etapas
São muitas fases
Que ultrapassamos
Erguendo a cabeça
Subindo ao alto
Do patamar
Para dar orgulho
Ao olhar lá de cima
Não esqueçemos
Trajeto da caminhada
De volta a casa
Sou grato pela confiança
Obrigado pai
Cada gesto seu, cada palavra,
É como uma melodia que embala meus pensamentos
E faz meu desejo por você crescer ainda mais.
Senhor, meu Deus, elevo meu coração em gratidão pelos livramentos que, muitas vezes, meus olhos não alcançam. Agradeço por Tua proteção constante, que me livra do laço do passarinheiro, da peste perniciosa, daqueles que me perseguem e dos homens cruéis.
Reconheço que Tua misericórdia é infinita e que Teu amor me acompanha a cada passo.Te agradeço por me livrar do mal e por me conceder a paz que excede todo o entendimento.Em Cristo amém!
Rosinei Nascimento Alves
Ótimo dia!
Deus abençoe sempre 🙏🏾
Tenhamos fé!
Eu te procurava
Logo eu, que trilhei tantos caminhos,
trocando o sossego do meu lar
pelas ventanias da doce vagabundagem.
sem saber se fugia de algo ou procurava por você.
“Não confunda meu silêncio com aceitação ou fraqueza mediante o que você diz. A verdade é que os anos já me pesam, e não tenho mais tolerância para desperdiçar tempo tentando explicar o óbvio.”
O cheiro de laquê no meu cabelo
a fadiga satisfatória do meu corpo inteiro
Memórias que me fascinam
que me envergonham
me ensinam
O cheiro das luzes ao som da fumaça
e lembrança que passa
que voou.
Do empenho e da rotina de quem, legitimamente
constante e sorridente
se preparou.
A felicidade estampada
a criança com sincera risada
e a descrença, velada, superada
da força que revela sem ter mentido
sem ter mentido em nada.
A abundância que cresce
a coisa toda que, como um filme, se esvanece
numa confusão tão tranquila
pra quem sempre e nunca pronta
já se apronta na fila.
A satisfação, a crítica;
mas um amor tão sincero por toda a mística
de quem misteriosamente e sem saber por que
vive assim, sem querer
de maneira tão doce, às vezes tão cítrica,
a imensidão que só há numa vida artística.
Pena, como um fio de navalha, corta-me o peito,
Palavras como punhais, cravam-se no meu leito.
Não me lamente, não! Para mim, sua dó é vã,
Reserve suas lágrimas para o sofrimento alheio, para a dor que nunca sã.
Dizem que sou feliz, mas é uma farsa sem fim,
Em meu coração, um abismo, um grito sem fim.
Solidão é minha única amiga, minha sina, meu fado,
Seu olhar de compaixão é uma ferida, um fardo desgraçado.
Óh, Pai dos céus, óh, Deus que não responde,
Por que este jogo? Este tormento que me esconde?
Piedade, suplico, em prantos me desfaço,
Minha mente é uma prisão, onde me enlaço, onde me embaraço!
Invisível, me tornei, um eco sem voz,
Ignorado, esquecido, em um mundo atroz.
E agora me pergunto, no vazio e na amargura,
Será que a pena que recusei poderia trazer ternura?
Não sei, não sei, a dúvida me consome,
Mas sei que neste deserto, não há consolo, nem nome.
Assim, no silêncio, na solidão eterna,
Eu me desfaço, sou nada, uma alma frágil e terna.
Quando meu pai vier rompendo o silêncio, o meu Espírito vai se alegrar, meu choro será de alívio e o meu ser alcançará as estruturas do céu , porque meu pai veio me buscar, vem Deus, vem meu pai, não tardes oh! Senhor! Todos os dias eu te chamo, todos os dias eu te louvo, quero sair deste mundo e ser repatriado nas mansões celestiais. VEM SENHOR JESUS VEM SENHOR JESUS!
Ao som da música, meu coração se eleva em harmonia, um fio de esperança que tece os dias sombrios com raios de luz, transformando a melancolia em uma dança suave de emoções.
"Meu silêncio é a convicção de que o tempo é valioso demais para ser desperdiçado em discussões inúteis."
"Meu lugar é no amor, não na briga."
"Mas se você é do amor, também precisa estar pronto para a briga."
"Como assim?"
"Porque se você não luta pelo que ama, que tipo de amor é esse?"
"O amor em todas as suas formas merece nossa reverência, mas a recusa em reconhecer a verdade entristece profundamente, pois a omissão diante do que é justo ecoa por gerações
Aos versos mudos
que cutucam a
minha existência
Às palavras estrondosas
que implodem os
meus raros silêncios
Aos poemas voláteis
que estruturam o
meu corpo ereto:
gratidão
ao que descontrola
o meu controle.
