Sinto falta do meu Passado
Eu sempre estou sorrindo, porém se olhar para o meu sorriso não verá nada de errado, se chegar bem perto perceberá que estou pedindo por ajuda.
“Um amor companheiro cria raízes profundas em mim, envolve meu coração com ternura e, dia após dia, me ajuda a florescer em tudo o que sou e ainda posso ser.”
“Quem me vê com cara de máfia não imagina que é a pureza do meu coração que aguenta a crueldade alheia”
Seu sorriso radiante
Seu beijo confortante
Seu abraço é quentinho.
Você é meu mundo.
Mas que estrela que
Brilha você e minha
Lua que ilumina a noite.
Não desisti de tudo. Nem deixei para trás meu sonho. Apenas, dei uma pausa para fazer o que era necessário.
É claro que o tempo é o meu guardião e as horas minha bussola. Só que nada tem importância se eu não estiver alinhada a tudo.
Carta sem endereço
Escrevi em linhas abertas o meu sentimento. Mostrei em palavras o amor que sinto. Escolhi um papel delicado, adornado com borboletas – símbolo de despertar, de alma e de espírito. Minhas mãos tremiam enquanto eu derramava sobre a folha todo meu afeto, meu carinho, minhas intenções.
A carta ficou pronta.
O problema é o endereço.
Não sei onde ele mora.
Talvez more nas lacunas escondidas do tempo, em algum canto perdido entre o momento e espera. Talvez viva dentro do meu peito, oculto nas entrelinhas do que ainda não foi dito.
Dobrei o papel com cuidado, coloquei-o em um envelope e guardei. Quem sabe, um dia, ele entre em contato – e eu possa entregar pessoalmente. Cartas assim, sem data, podem esperar em uma gaveta. E, se não chegar ao destinatário, ao menos aliviam o peso da alma que ama silenciosamente.
Rita Padoin
Escritora
Falésias do Meu Silêncio
Falésias íngremes, no meio do nada, fazem morada. Meu olhar se perde entre o vazio e o instante de inspiração. As rochas parecem mortas, mas, ao observá-las atentamente, vejo que há vida, há história, há beleza, há transformação, há mistério. Isso acontece quando conseguimos abrir as cortinas internas, e captar a essência que ali habita – o verdadeiro remédio da cura.
Cada passo traz a sensação de que estamos lutando por um lugar onde possamos, enfim, nos encaixar. Nos limites do tempo, há um intervalo silencioso à espera de que compreendemos seu ensinamento e sua postura diante da pressa daqueles que tentam seguir sem perceber.
Meus passos estão, a cada dia, mais lentos. Não quero mais correr. Não quero ter pressa. Não quero tropeçar. Quero entender. Quero mudar. Quero viver intensamente, sem ter que olhar para trás e revisitar o passado. Quero um olhar voltado ao futuro – um olhar de sucesso, de vida que me espera.
Hoje, penso apenas no agora e no que está por vir...
Rita Padoin
Um dia um amigo perguntou-me qual o meu maior objetivo no jornalismo...
- O meu objetivo no jornalismo é trazer para a sociedade uma justiça imparcial; Causar nela indignação, vontade de reivindicar, exigir, ir à luta, lutar. Trazer a verdade como um banquete especial de fim de ano! Se alimentar do absolutismo. É tornar o jornalismo raso escasso e buscar o complexo para o povo, o que é arriscado de cutucar.
Existe de tudo um pouco...
Até pessoas que são péssimas em ser.
Logo, prefiro meu rádio a tagarelar e um café amargo a me acompanhar nas noites de luar.
