Sinto falta do meu Passado
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Ao falarmos de coração
Vem o amor na fila
À frente, logo ali, a paixão
E todos sem apostila
E nesta expectativa, o par
Ah! Quanto desencontro
Desafios e bailes a bailar
E muito, vários contro
Sonhos? Todavia
Sem meias medidas, intenso
Perder ou ganhar, romaria
Num diverso bem denso
E nesse avesso, o implexo
Onde está o nosso existir
E a ceva do nosso plexo
Dos prelúdios
Lúdicos
Do sonhar
Do apaixonar
Do amar
Entornados pelo ar...
Assim se vive, assim é gostar.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
07 de abril, 2016 – Cerrado goiano
termo
meus poemas são meus olhos
falam com o juízo do coração
na alma destrancam ferrolhos
enferrujados pela corrosão
dos desprezos e embrulhos
dos enganos da emoção
e mesmo assim,
entre rimas de dor
que escrevo sem fim
teimo nas estórias de amor
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Abril, 2016 – Rio de Janeiro, RJ
Desfolhos
Do outono no cerrado e seus desfolhos
Minha saudade caia ao chão fragoso
Do meus ásperos e mirrado tristes olhos
Em tal lira de verso aflito e rancoroso
Nos ventos secos e enrugados chiavam
Os gritos da noite numa solitária canção
Onde lembranças aos astros clamavam
Esmolando do silêncio alguma atenção
Só um olhar neste brado de compaixão
Um olhar, um eco, uma mão...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
30/04/2016, 18'00" – cerrado goiano
Abjurar
Desejo não mais desejar
Como se fosse corredio
De fácil sentença, aceitar
Só de imaginar dá arrepio
Faz a alma regurgitar
Assombro, melancolia
Na especiaria do amar
Desejar independe do desejo
É cobiça, sede, é frescor
Nunca abjurar o almejo
Pois no desejo se tem amor
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
23'08", 10 de agosto, 2012 – cerrado goiano
Poeminha
Hoje te encontrei na saudade
Nas fotos no tempo amareladas
Que um dia se fez realidade
E as noites dores enrugadas
Eu te encontrei na saudade...
No varal do quintal pendurada
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
09 de maio, 2016 – Cerrado goiano
Eu, a poesia e o cerrado
Com os cascalhos do cerrado
e as saudades em entrelinhas
eu alicercei o meu versado
em sulcadas poesias minhas
e no horizonte além
deixei os meus sonhos
junto ao entardecer, porém,
não foram olhares tristonhos
nem sei bem se eram fados
ou lamentos do árido viver
só sei que eram suspiros calados
mas nas trovas tinha o querer
tinha poemas alados
tinha eu, tinha zelo, tinha o crer...
(também, tinha
o poeta mineiro do cerrado
em versos apaixonados.)
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
maio, 2016 – Cerrado goiano
oposição
agora,
que a distância virou saudade
os amigos viraram outrora
e o cerrado extremidade
das bandas do meu poetar
a solidão tornou-se traição
na enzima
na inspiração
da trova, sem estima
de uma rima menor...
Em opor,
pude encontrar na poesia
iguaria, suor, rubor
e companhia...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
maio, 2016 – Cerrado goiano
Quando eu tiro uma fotografia não vejo apenas uma imagem. Vejo a alma, a sensibilidade, a transparência. Vejo a verdade, a sinceridade, a vida. É como se eu capturasse momentos profundos, de autenticidade e de beleza em cada clique. Cada fotografia tem milhares de pixels, mas quantos deles conseguimos realmente ver? Como se pudesse sentir o que aquela fotografia tem a nos dizer, sem precisar de palavras.
Tire metade do salário de um pobre e ele ainda fará piadas. Remova uma moeda de um rico e prepare-se para morrer!
Todo fenômeno é no começo um germe, depois termina por se tornar uma realidade que todo mundo pode constatar. O sábio pensa no longo prazo. Eis por que ele presta muita atenção aos germes. A maioria dos homens tem a visão curta. Espera que o problema se torne evidente, para só então atacá-lo.
Sejamos sinceros, a felicidade, ela nunca existiu definitivamente. Assim como eu, como você e as pessoas de nossas vidas ela é passageira e frágil. Similar a uma flor se desmantelando e murchando em uma estação qualquer. Nunca ficara para sempre com alguém e jamais a terão por completo.
Entender isso é realmente difícil. Conviver com esses pensamentos de que tudo um dia ira se desfazer não pode ser aceito por alguns e isso se torna pior ainda quando se sabe que não terá mais volta.
Deus escolheu um povo ainda na eternidade passada para ser seu, quando ele disse haja luz: houve luz; quando ele pensou na sua vida, ainda nada havia, além de trevas.
Deus escolhe pessoas para ele, mas há filhos e filhos; uns esquecem de suas vidas, seu futuro e mergulham sem reservas no Pai, como um sentimento que pouco pode ser explicado, eles perseguem o que os outros não querem, eles buscam o que jamais podem encontrar, mas eles não param até serem recompensados."
BOM MALANDRO
Rabiscando seu cavaco
Chegou no samba miudinho
Com sorriso no rosto
Vem chegando de mansinho
É um boêmio da vida
Seus acordes tem magia
Criador de nobres samba
Que são pura poesia
Amigo, meu irmão, meu camarada
Quando eu digo que tem samba
Aí a roda ta formada
Firma a bandeira do samba
Com respeito a raiz
Cativando a velha guarda
De qual somos aprendiz
Hoje e sempre exaltar
Respeitar números baixo
Que chegou pra ensinar
Nós não temos um padrão de justiça em nossa nação, aqui as pessoas não são julgadas segundo os seus atos, elas compram pessoas, políticos, ministros, fazem reuniões nas madrugadas e revertem penas, mas um dia todos serão julgados e todo ser humano prestará contas diante de um Deus justo.
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