Sinto falta do meu Passado
Muita coisa está mudando entre nós, e sinto que, apesar da dor, tudo está seguindo no rumo certo. Percebo que essas mudanças eram necessárias para o nosso crescimento individual. A cada dia, vejo as coisas se acalmando, e entendo que essa fase turbulenta está nos levando a um lugar de mais paz e clareza. Agora, aceito que este processo faz parte de algo maior, nos guiando para um futuro onde cada um de nós pode encontrar equilíbrio e felicidade por si só. Mesmo separados, seguimos em frente, confiantes de que estamos no caminho certo.
Tá! Batendo aqui a saudade do seu beijo guloso e aquelas coisas loucas e gostosas que eu sinto quando os teus lábios devoram a minha boca.
No teu beijo tem um fogo que me aquece e me faz gemer por dentro.
""Eu sinto-me velho às vezes... assim quando estou distraído.
Em geral, é uma coisa quase irresponsável. Eu olho para mim como se tivesse 17, 19 anos, como se houvesse uma vida inteira à minha frente.
(...) Eu tenho medo é que a velhice pense em mim.”
(Mia Couto em entrevista a José Pedro Goulart)
As palavras que eu encontro
Parecem não descrever o que eu sinto...
Tenho visto você por todos os lugares que ando, todas as placas dessa cidade....
Eu não sei te esquecer, eu realmente não consigo.
Você é uma parte de mim, a única parte que ainda está viva...
Pois, estou morto a muito tempo
Piso no chão e me sinto seguro, com pouca sorte o chão começa a afundar. Não tão diferente de uma parede que quando me canso e me escoro a parede cai. Se vou pra trás é mais do mesmo, ninguém se sente seguro andando pra trás! Agora se ando para frente é uma barreira maior do que a outra...e a gente escala! Desvio de grandes pedras. Indo pra frente não tem um dia que eu não me machuque porque é tudo tão sólido. Se eu paro, a mente continua trabalhando, tentando entender porque tudo é assim tão indiferente. Se eu estou parado, sou tão inútil quanto sou frágil em movimento. Na maioria das vezes eu quem sou sólido demais, bruto como uma pedra...a mesma pedra que as pessoas usam para construir escadas. Uma utilidade realmente inútil na visão da pedra. Às vezes a gente sonha em virar um diamante, ao qual alguém possa entender o seu real valor e mostrar a todos o quanto você é bonito e valioso.
É difícil descrever como me sinto quando penso em fazer algo importante e, com o passar do tempo, percebo que não consegui nem sequer tentar. É como se uma sombra pesada me envolvesse, um peso invisível que me impede de agir. No início, tenho toda a intenção, a determinação de ir em frente, de cumprir o que preciso, mas conforme os dias passam, algo começa a me travar.
Primeiro, surgem as desculpas, pequenas e insignificantes, mas que parecem convincentes no momento. “Hoje não é o melhor dia”, “Amanhã terei mais tempo”, ou “Preciso estar mais preparado”. E então, de repente, o tempo vai se esvaindo, e a janela de oportunidade começa a se fechar.
A angústia cresce dentro de mim, porque sei que estou me afastando do que deveria fazer, mas ao mesmo tempo me sinto impotente para mudar isso. É uma mistura de frustração e decepção comigo mesmo, um ciclo de promessas quebradas e expectativas não cumpridas. Quanto mais o tempo passa, mais a tarefa parece inalcançável, e o medo do fracasso se torna quase paralisante.
Fico mal ao pensar nisso, porque sei que estou perdendo chances, deixando que o tempo me controle, em vez de eu controlá-lo. A sensação de estar falhando comigo mesmo é amarga, e me consome de dentro para fora. Quero tanto conseguir, mas a realidade é que o medo e a procrastinação me prendem num lugar onde eu não avanço, e isso me destrói por dentro.
Penso no que poderia ter sido, no que eu poderia ter feito se tivesse agido, e a dor desse arrependimento é profunda. Mas, mais do que isso, é a constatação de que não estou cumprindo o que sei que sou capaz. E cada vez que deixo uma oportunidade passar, uma parte de mim se perde um pouco mais, tornando ainda mais difícil acreditar que, da próxima vez, conseguirei tentar.
Quando os sentimentos negativos começam a se acumular dentro de mim, sinto uma necessidade urgente de liberar essa carga. Mas, ao invés de deixar que essas emoções transbordem e acabem ferindo as pessoas ao meu redor, encontro alívio em colocá-las em palavras. Escrever se tornou meu refúgio, um espaço seguro onde posso despejar o que me pesa sem causar dano a ninguém.
É estranho como, ao transformar esses sentimentos em texto, eles perdem um pouco do poder que têm sobre mim. As palavras que escolho são precisas, mas vazias, porque sei que elas não têm a intenção de ferir, de atingir. Elas apenas existem, como um eco daquilo que sinto, mas sem a força de um grito ou a dureza de um confronto.
Escrevo para mim mesmo, talvez para entender o que estou sentindo, mas também para esvaziar essa dor antes que ela se transforme em algo destrutivo. É como transferir o peso de dentro de mim para o papel em forma de tela, tornando-o menos sufocante, menos denso. E, ao fazer isso, sinto uma calma tomar conta de mim, como se as palavras que antes queimavam por dentro agora fossem apenas cinzas.
Desviar meus sentimentos negativos para textos me dá uma sensação de controle. Sei que não estou ignorando o que sinto, mas também não estou permitindo que esses sentimentos se voltem contra as pessoas que amo. As palavras, mesmo que vazias, são o meio que encontrei para processar e liberar tudo isso, sem deixar cicatrizes em ninguém.
E, ao final, há um alívio em saber que consegui lidar com o que estava me consumindo de uma maneira que não machucou ninguém. É um conforto silencioso, mas que me traz paz. Afinal, encontrei uma forma de expressar o que está dentro de mim sem deixar que isso se torne uma arma contra os outros, ou contra mim mesmo.
Sinto-me um vapor fora do escape da vida ... Como uma lápide fora da minha sepultura não vivo entre os mortos, sou apenas aquele de cuja vida se fala estando vivo feito cadáver.
A ausência não reflecte a ilusão da dor de não poder te amar ... Sinto em mim um vazio quando penso em não poder estar ao teu lado, não sei se vivo em ti, mas, sei que tu vives em mim.
Sinto a dor de não poder te proteger a cada silêncio vertido pela tua mente, com lágrimas nos olhos temo não ser capaz de te fazer sorrir em meio a tanta turbulência ... Mas, quero que saibas, que viverei sempre em ti enquanto poder.
Sinto o cheiro da mulher que amo ... Tal orquídea embriagante que me endoidece a cada noite e me renova a cada dia em lhe sinto em meus braços e lha encho de carinho e de ternura.
Em cada gota de orvalho,
Vejo teu rosto, tão distante,
E em cada brisa que me toca,
Sinto teu cheiro, tão ausente.
O céu noturno se veste de diamantes, mas nenhum deles é tão precioso quanto o amor que sinto por ela.
Acredito no que sinto e não no que ouço!
Palavras são mutáveis, sentimentos NÃO.
Senti sua verdade, suas palavras serão Ouvidas
Esses são dias que sinto frio
Que me encolho e tremo
Que sopro as brasas
E protejo a pequena chama que está acessa
Tenho medo que o vento a apague
E acabe minhas lenhas
Talvez eu seja a cana quebrada e o pavio que fumega
E no chão constantemente é pisada
Mas se recusa a apagar
Que mal se aquece
Mas que ainda queima devagar
A minha esperança é que ele não me despreza
Se algum dia você se sentir tão forte e seguro como eu me sinto agora, acredite: é um presente do céu.
O muito que às vezes sinto por alguém, me torna raso para os seus olhos. Sendo assim, não sou digno de seus sentimentos, fazendo com que nós percamos uma história incrível a se viver.
