Sinto a tua Dor
Sinto falta da minha infância na casa da minha vovozinha querida, dos bolos e doces, das histórias que ela me contava, quando ela lia poemas para eu dormir, era fantástico, minha mente desaparecia e se perdia na minha imaginação fértil onde meus pensamentos criavam cenários.
Ah, como sinto falta da minha vozinha, da cozinha, do filtro de barro, da caneca pendurada no prego ao lado. Sinto falta do chão vermelho que ela encerava, eu escorregava como num parque de diversões. Os melhores momentos da minha vida agora são minhas lembranças mais preciosas que transformo em poemas que trazem a quem os lê um pouco da minha alegria da infância, da melhor fase da minha vida. Que saudade da minha querida vovozinha...
Saudades de você.
Em memória da minha querida avó.
Por que eu gosto tanto da natureza?
É onde sinto meu laço mais estreito com o Criador, onde consigo silenciar toda a agitação da minha mente e do meu coração. Para qualquer lado que eu olhe, há uma criação divina — sem interferência humana. É um lugar onde a paz que sinto transborda todo o meu ser e renova minhas forças para começar e recomeçar quantas vezes forem necessárias.
É na natureza que sinto Deus me conduzindo de volta à minha essência — sem máscaras, sem cascas.
Enfim, a natureza é a minha igreja: é onde posso me sentar e conversar com meu Pai, sem nenhuma interferência.
É ali que sou tocada e lembrada, com doçura, do Seu amor por mim.
Lar
Me perdoe, Pai.
Mas eu já não me sinto em casa.
Meu tempo acabou.
Mandaste-me cantar e não me desviar,
mas quando canto — ou melhor,
quando tento cantar —
sinto uma pressão, um peso,
algo que sussurra:
'Você não merece sentir a glória d’Ele.'
Quando ouço teus filhos cantarem,
me emociono profundamente,
pois eu gostaria de estar ali também.
Mas o peso do que faço, penso e falo
não me permite cumprir o que me ordenaste.
É como uma foice rasgando minha garganta,
enquanto algo tenta me sufocar.
E eu sei...
eu sei que não sou eu —
mas sim,
a culpa daquilo que fiz.
Estou dividido em partes tão controversas
que já nem sei dizer quem sou.
Sei que Tu podes me ajudar.
Mas eu não consigo negar a mim mesmo,
muito menos carregar a minha cruz.
Perdoa-me, Pai...
mas eu não consigo ser o filho que Tu mereces.
Senhor Jesus, com minha voz clamo ao Senhor, com meu coração sinto seu aconchego, com minha mente ministro e canto a sua majestade, mestre.
Cê tenta esconder, mas quem sabe, sabe
Sinto na sua língua um sabor de saudade
Cê tá dependente de um amor que passou
Tá presa em alguém que já te soltou
Ela se foi...
E não, isso não é algo ruim.
As vivências nos moldam.
Sinto falta daquela que fui,
Mas hoje carrego em mim outras versões, mais inteiras, mais reais,
mais minhas.
A antiga eu?
Saudades...
Mas aprecio quem me
Tornei.
– J.
eu sinto muito sua falta, vc não sabe o quanto fica longe de vc tá me fazendo sofrer eu te amo pra krlh msm e tipo eu sei que a culpada disso tudo sou eu mas eu só queria ser feliz um pouco coisa que nunca vou ser mas eu tenho fé em Deus e sei que se for da vontade dele eu vou ser eu te amo muito Gaby sem vc eu não sou ND sem vc eu não existo
Nos seus braços encontro o meu lar. No seu sorriso vive a minha alegria. No seu colo sinto a minha felicidade! Com você, minha vida ganhou novas cores e dessas cores vi significados e novas histórias. Te amar é o pulsar tão profundo que chega a doer
Afinal eu estou à
Doer de amor por vc
"Agora foi, agora é hora"
Eu não gosto de você.
Não sinto atração por você.
E poderia até dizer que te odeio…
Mas isso não seria verdade.
Sinto falta das nossas memórias,
de tudo que vivemos —
mesmo sabendo que isso não vai voltar.
Somos pessoas diferentes agora,
com mentes diferentes,
mais maduras do que antes.
Hoje, não somos mais o que fomos ontem.
E nunca mais seremos.
Mas... tá tudo bem.
Não.
Não está.
Porque toda vez que você me ligar,
eu vou atender.
Sem pensar duas vezes.
Mesmo você estando com outra,
mesmo que eu também esteja com alguém...
Você ainda vai ser o meu "e se".
Agora foi.
Agora é hora.
obs: eu fiz essa nota para uma pessoa que amei muito e hj não amo mais mas sinto falta do que éramos e do que poderíamos ser
Sinto-me como se estivesse ficado durante muito tempo debruçado na janela de minha alma vendo a vida ser vivida pelos outros.
O Guardião
Eu te vejo e sinto no olhar
Os rastros que vida que te fez caminhar
Vejo a força que em ti floresce
Guardada em gestos, perfumes e preces…
Te vejo na mata, nas águas, no vento
Na terra que pulsa o teu sentimento
És guia, estrela, pajé da jornada
Guardião dos mistérios, da vila , chapada
Te desejo em palavras e beijos roubados
Na noite que esconde segredos velados
Nos risos que dançam, nos braços abertos
Do tempo suspenso entre sonhos despertos
Te vejo tão livre, tão forte, tão belo
No brilho inquieto de um olhar sincero
Caboclo mateiro, filósofo errante
Amigo, amante, espírito vibrante…
O Lobo e os Abutres
Em leito, sinto
oh, quão frio,
lobo só, sem matilha,
eco de uivo calado
que reverbera na pedra crua.
Não tema,
está só!
Não reclame, diziam eles,
engula o choro
como quem engole a própria sombra.
Em leito, sentia
já não mais,
mas, nada!
Frio sou
não!
Tornei-me
um vulto que se dissolve
na geada da madrugada,
uma presença que ecoa
no vácuo entre o ser e o deserto.
Em leito, sentiria
na pele,
rasgando o instinto
como faca cega.
Seleção natural
de almas partidas.
Quantos lobos
perecem em si mesmos
por não entender
que há algo errado
na dança da sobrevivência?
Em leito, sinto
coração, não mais.
Odor pérfido
de carniça ao amanhecer.
Não eram lobos,
eram abutres
vestidos de companheiros,
espreitando o cansaço
da fera solitária.
Liberdade, enfim?
Ou apenas a descoberta
de que a solidão
é menos vil
do que a falsa aliança
dos que fingem caçar juntos
mas apenas esperam
o momento da queda?
E quando o sol rasga a penumbra
como lâmina quente,
vejo o rastro das garras
que um dia julguei companheiras.
Eles não uivam,
não caçam,
não sangram pela honra
de viver em matilha.
São carniceiros,
esperando o último suspiro
da presa que pensavam ter domado.
Então ergo meu uivo
para o alto,
rompendo o céu cinzento
com o brado de quem
não teme mais a escuridão.
O eco invade os vales,
acorda os corvos,
faz tremer as sombras
que habitam a floresta.
E descubro,
na solidão que corta,
a liberdade crua
de ser lobo
entre abutres.
Não sou ferido,
sou a cicatriz que se ergue,
o instinto que sobrevive
ao banquete dos falsos.
Sou a fera que renega
o pacto da servidão.
Sou o silêncio que precede
o grito dos justos,
a promessa de que mesmo só,
o lobo sempre voltará
a caminhar sob a lua
sem temer as aves de rapina.
Repudiei tantas vezes a esses sentimentos que já não os sinto... como já não sinto a mim mesmo.
Vivo cada dia mais receoso para tê-los de volta, mas já não sou o que era antes, como o meu eu do passado já não é igual a mim.
Sublime Presença
Eu sinto você,
mesmo na distância,
tão indiferente,
longe,
artista da vida,
menino homem, poeta.
Você é a noite mais escura,
o dia mais claro,
poeira de estrelas,
chuva de pedra,
nuvem e brisa,
sussurros do universo.
venta e inventa entro de mim,
você é meu céu e meu abismo,
sua boca meu batismo,
a fonte do saber
sou sua casa, você meu lá fora
onde florescem chuva de amoras
Toda noite, meu bem,
beijos no seu céu estrelado,
entrelaçando almas,
como constelações,
navegando juntos,
na vastidão do amor eterno.
Sinto-me despejada,
como lixo da humanidade.
É coisa minha,
sempre foi.
Sempre senti-me assim.
Devo ter cometido o pecado dos piores pecados,
porque,
em todos os locais pertencentes,
eu não pertenço.
Foi sempre assim,
nunca pude pertencer a lugar nenhum.
Será maluquisse minha?
Será as inúmeras expectativas que puz em locais,
nos quais ao meu ver eram pertencentes?
Ou será os próprios lugares que já eram pertencidos o suficiente para me pertencer?
É tudo tão confuso…
Eu sou confusa.
Mãe, não existem palavras que expressem tudo o que sinto por você.
Você é meu exemplo de força, de amor e de generosidade.
Nos seus braços encontrei acolhimento, nos seus conselhos encontrei direção, e no seu amor encontrei tudo o que preciso para ser feliz.
Obrigada por cada gesto, por cada sacrifício silencioso, por cada sorriso dado mesmo nos dias difíceis.
Você é o meu maior presente, a minha inspiração diária, e o amor mais puro que eu conheço.
Te amo hoje e sempre, com todo o meu coração!
Reflexos Vazios
Sinto pena de você,
não por maldade — por saber.
Você anda por aí tentando me achar
em risos que não sabem me imitar.
Olha para outras como quem procura
o eco de uma voz que era ternura.
Toca outras mãos esperando sentir
a firmeza da minha que soube partir.
Mas eu?
Eu não volto por lembrança torta,
nem me refaço em alma que não me comporta.
Sou única — e isso te dói,
porque agora entende o que destrói.
Você diz que seguiu, que esqueceu,
mas cada beijo seu me desmente sem querer.
Você só quer alguém
que te faça esquecer… de me perder.
E sabe o que mais me dá tristeza?
Ver você tentando moldar beleza
em moldes que eram só meus —
e fracassando… vez após vez.
Então siga.
Procure em rostos, copos, conversas.
Mas já aviso: o que é real não se dispersa.
E você vai viver buscando, sem saber por quê,
um pedaço de mim… que só existia em você.
Cartas para minha Mãe.
Quantas saudades sinto de você.
Lembro quando ficou sozinha com 8 filhos e nunca esmoreceu.
Trabalhava todos os dias para que não faltasse alimento.
Não sabia o que era vaidade, seus gostos foram esquecidos e seus sonhos foram enterrados . O mais importante era manter todos unidos e manter a paz no lar.
Mãe , antes de partir, você pediu para que eu nunca abandonasse a família e que eu era especial..
Nunca vou esquecer aquelas palavras.
Mãe
Como eu não percebi que você era um anjo na terra? Você conversava com Deus todas as madrugadas por horas e nunca repetia as palavras. No seu leito de passagem, você pediu mais um tempinho para Deus e ele te concedeu 3 anos....
E quando você estava pronta, ele te recolheu ..
Mãe, hj seria o dia em que todos se reuniriam ao seu lado .
Mãe
Eu daria tudo para ouvir suas histórias de novo e também suas canções. ( Moda)..
E hoje não posso te dar um abraço.
Mas, posso fechar os olhos e receber o seu.
Te Amo eternamente
Cris Lourenço
