Sinal
As oposições contra nossa conquista, não devem ser motivo de desânimo, mas um sinal que devemos perseverar, pois nossa conquista está próxima. Se a luta é grande a vitória será muito maior!
Ao menor sinal,de desinteresse,retribua.
Não gaste seu tempo e suas emoções
com quem não faz por merecer e recua,
diante do amor.
No mundo,tem tanto pessoas
solitárias,em dor, na rua
precisando de carinho e atenção.
Conte quantas vezes te fez chorar
e respirar essa solidão fria e nua
no coração.
Levante-se e apague essa ilusão
vá ser feliz e viver...
Seja sua própria motivação.
Num relacionamento verdadeiro, dar o melhor de si é sinal de maturidade e é a principal prova de amor.
Como enganar o Matrix. Está atrasado no trânsito e o sinal fecha em todas esquinas? Leve consigo um saquinho de balas e faz de conta que vai chupar uma. Os sinais vermelhos mudam na hora para o verde. Simples assim. Max o pensador
Se há algo dentro de você que não está bom, é sinal de que é preciso entrar em contato com a essência e achar o ponto de ignição da sua alegria e felicidade.
"Às vezes, o silêncio é a melhor resposta para evitar um aborrecimento. Não é sinal de fraqueza, mas de sabedoria, pois nem todas as palavras têm o poder de resolver um conflito, mas muitas podem agravá-lo. Quem controla suas palavras, domina sua própria alma."
Quando você perceber que todos à sua volta estão "batendo a cachuleta", pode ser um sinal de que a sua vez está chegando.
Desconfiar sempre que tudo estiver bem, é sinal de alerta. As coisas mudam na velocidade de um cometa
Necessidade, Vontade e Desejo
Numa esquina movimentada da cidade, durante o sinal vermelho, um menino vendia bombons aos motoristas. Ao ver um entregador parado numa moto, suspirou:
— Ah, se eu tivesse uma moto como essa... ia ganhar dinheiro mais rápido e ainda andar com o vento no rosto.
O entregador, suado e cansado do dia de trabalho, olhou para o lado e viu um jipe moderno, com tração nas quatro rodas. Pensou alto:
— Num jipe desses, agora eu estaria era nas dunas, curtindo a praia, não nesse trânsito maluco.
No jipe, uma jovem bem-vestida, aflita com o relógio, olhava para o carro à sua frente — um luxuoso Mercedes. Sussurrou, irritada:
— Se eu estivesse naquele Mercedes, com motorista, já teria chegado ao meu exame. Assim, vou perder a consulta.
No banco de trás do Mercedes, sentada em silêncio, estava uma menina. Ela tinha um motorista à disposição, conforto de sobra, mas não podia mover os braços nem as pernas.
Com o olhar perdido no menino da calçada, que vendia bombons e corria entre os carros, ela pensou:
— Se ao menos eu pudesse andar como ele… Não precisaria de nada mais.
Poema do solito.
Sou assim, tenho muy pouco,
por sinal, quase nada;
me basta uma payada
num galpão ao anoitecer,
vendo uma estrela se perder,
quase se apagar na coxilha.
Eu, deitado na encilha,
com cheiro do colorado,
o candeeiro enfumaçado,
pendurado no travessão,
que sustenta a velha quincha,
apertada como sincha
na coberta do galpão.
Minha cama é um catre,
pelego é o meu colchão;
e nas noites de invernada
tenho a alma abrigada
e amadrinhada no xergão.
Por vezes, no imaginário,
nessa coisa de solidão,
penso em outros tempos
enquanto sopra o vento,
assoviando no oitão.
Nesse silêncio velado
de campo e alambrado,
quase no fim da pampa,
donde o gaúcho é estampa
que mantém a tradição.
Quis assim o destino:
que eu, paisano e fronteiriço,
índio, guasca mestiço,
fosse guardião destas terras.
A tropilha, o gado que berra,
o tarrã no banhado,
o quero-quero entonado
no ofício de posteiro,
desconfiado do orneiro
que segue barreando o ninho,
pra não terminar sozinho
igual este rude peão.
Não quis china nem cria,
mas me contento solito:
companheiro, o mate, o pito
e o colorado que fiz pra mim.
Enfrenei, domei e, por fim,
vivo nele enfurquilhado.
Às vezes vou ao povoado
ou no bolicho da ramada,
onde se junta a indiada
pra carpeta, algum bichinho…
E o meu pingo, ao relincho,
me espera na madrugada.
Renato Jaguarão
