Silêncio
Domino o que posso, aceito o que não controlo. Entre razão e estratégia, caminho em silêncio forjando o destino sem perder a alma
Quer se deitar no escurinho comigo? Ficar pertinho conversando e em silêncio. Falando sobre tudo e sobre nada. Rindo de qualquer coisa e de coisa nenhuma. Contando sobre planos e sonhos e a vontade de largar tudo e só ir... Trocar carinho ou só deixar uma mão sobre a outra... só sentir o cheirinho bom do cabelo ou do creme de pele... mesmo depois de um dia cheio... só ficar deitados.
Silencio a mente, renuncio ao excesso.
Cumpro meu dever com o coração puro.
Ofereço palavras que curam.
Esqueço o Eu e abraço o Todo.
Sou vazio para receber a sabedoria.
Há pessoas que não precisam de muito para te elevar.
São melodia que dança no silêncio, céu estrelado que acalma por dentro. Um pôr do sol que aquece devagar, um vinho raro, difícil de encontrar. Como já dizia um velho autor apaixonado
“Você é minha certeza, meu norte, minha sorte”.
Relacionar-se não é preencher vazios, mas dançar junto com eles, aprendendo a ouvir o silêncio entre as palavras.
A caminhada te acolhe
Dizendo o horizonte à percorrer
O silêncio sauda
Combatendo o medo
No universo das incertezas
Uma pausa não é um luxo
Equilíbrio do corpo e mente
Uma escada, uma ponte
Vida de pensador e sonhador
Vitalidade e persistência
Para recomeçar de novo.
O HOJE É IRREVOGÁVEL
Amanhã ou depois
o tempo espreita entre frestas de silêncio
e eu vago no vão das escolhas
como quem não quer
nem a margem
nem o centro
Agora ou não
há sempre um não sei
com cara de espera
um gesto suspenso no ar
como folha que dança sem rumo
refém do vento
e da própria hesitação
A indecisão é um campo sem trilhas
onde o passo recua do próprio eco
é mirar o abismo e temer tanto a queda
quanto a ponte
é desejar o fogo
mas temer o fósforo
Filósofos dizem que o ser se realiza
no ato
que não há existência sem escolha
e até o não fazer
faz-se ser
porque não decidir
é uma decisão encoberta
pálida cambaleante
mas ainda assim
um passo
mesmo que para longe de si
O tempo esse mestre impiedoso
não espera os indecisos
segue
marca
conduz
E então aprendemos
que o caminho não se abre sozinho
que a dúvida adoece a alma
e que viver
plenamente
é optar
é perder algo para ganhar outro tanto
Decidir é cravar estaca no chão do mundo
é desenhar o próprio contorno
é ser
Recusar a escolha
é deixar que a vida escolha por nós
com mãos alheias
e olhos fechados
E o que se decide
não se decide amanhã
nem depois
se decide hoje
Paixão em Silêncio
Eu te amei no instante em que te vi,
naquela sala cheia, só você existia pra mim.
Entre mil vozes, só teu olhar me falou,
me estendeu a mão, e o meu coração se entregou.
A vida — essa vilã — nos fez desencontro,
te segui de longe, num silêncio tonto.
Te vi em segredo, num amor proibido,
gritei por dentro, mas sorri contido.
Julgam meu querer como se fosse pecado,
mas é só amor — cru, ardente, calado.
E a cada versão tua que o tempo me traz,
mais eu te quero, mais arde a paz.
Sou eu, a incompreendida da história,
amando um homem que vive outra memória.
Você, com outro amor, buscando esquecer
aquilo que em mim, ainda te faz viver.
Quando o barulho do mundo for ensurdecedor, escolha o silêncio. É nele que Deus fala.
Trecho do livro Lá em casa – uma contemplação da família perfeita SQN
Há dores que não gritam. Elas se curam em silêncio, quando o coração é rasgado diante de Deus.
Trecho do livro Lá em casa – uma contemplação da família perfeita SQN
Reflexão do Silêncio
Às vezes, tudo o que nos cabe é o silêncio.
Não por fraqueza, mas por sabedoria.
O silêncio é cúmplice da reflexão e guardião da serenidade.
Há momentos em que não há o que fazer, nem o que sentir.
E isso não é vazio, tampouco solidão.
É apenas um intervalo sagrado,
um tempo de recolhimento em que a alma se encontra consigo mesma.
É o espírito voltando, momentaneamente, para casa.
É Agosto
o mês do Senhor da Terra
SILÊNCIO!
Ele vem coberto de palha
pisando firme o chão
do mistério.
É Omulú
aquele que cura
com as mãos
que também sepultam.
Orixá da beira da vida
do fim
e do renascer.
Dono dos segredos
do corpo
e do destino
dos homens.
A ele, Respeito!
A ele, Silêncio!
Pois onde ele passa,
a doença se curva
e a morte se cala.
Atotô! Omulú!
Pai dos humildes
Senhor dos esquecidos
habita as encruzilhadas da dor
e os recônditos da esperança.
Teu corpo é palha
mas tua essência é chama
que queima as pestes
e aquece os frios da alma.
Teus passos
não fazem alarde
mas transformam
caminhos.
Com teu ibiri
varres o mal
e planta
o renascimento.
És velho
mas és
o começo.
És temido
mas
és abrigo.
Teu silêncio fala
onde nenhum homem
ousa gritar.
No mês de Agosto
a Terra sussurra
o teu nome
Omulú!
És o Rei da Terra!
SILÊNCIO!
E a cura desce
com o mesmo
peso da eternidade.
Atotô! Omulú!
Silêncio sagrado
se faz presente.
A Terra respira
em teu compasso
e sob teus pés
florescem os destinos
entre a morte
e o milagre da vida.
Que a tua palha
nos cubra
que teu axé
nos cure
que teu silêncio
nos ensine.
Salve o Senhor da Terra!
Salve Omulú!
Atotô!!!
Sou filha Dele
o Senhor da Terra
e do Silêncio
Atotô meu Pai!
Trago no peito
a palha
e na alma
o segredo
dos que curam
com o olhar
e sepultam
com o tempo.
Sou feita
de chão sagrado
de cicatriz e poeira
de passos
lentos e firmes
sobre a linha
da vida inteira.
Ele me ensinou
o mistério
de calar para ouvir
e de morrer
um pouco
para poder
ressurgir.
Atotô! Meu Pai Omulú!
Meu Pai
de palmas fechadas
recolho tua força
no escuro
e danço na tua luz velada.
Me ponho em silêncio
e gratidão
diante da tua proteção.
Atotô!!! Meu Pai!
✍©️@MiriamDaCosta
O gelo não grita enquanto derrete — ele apenas desaparece, provando que até o silêncio tem seu jeito de morrer.
EduardoSantiago
Ninguém vê o grito de quem sangra por dentro.
Porque o silêncio da dor não sai na tomografia.
Não faz barulho.
Não pede socorro.
Só vai…
E quando vai,
a gente chama de surpresa.
Mas não era surpresa.
Era descuido.
No Abismo do Silêncio
Num canto escuro da alma caída, Ecoa a dor que não foi compreendida.
A tristeza sussurra em cada vão, E aperta o peito, sem dar perdão.
A depressão chega sem avisar, Como um vento frio a soprar devagar.
Rouba o riso, esvazia a cor, Transforma o amor em cinza e dor.
Um coração partido, sem direção, Sangra memórias em cada pulsação.
Entre os escombros da destruição, Perde-se a fé, perde-se a razão.
O medo se arrasta, sorrateiro e lento, Molda o silêncio, distorce o pensamento.
E a covardia, vestida de calma, Envenena os sonhos e cala a alma.
Surge a tragédia em forma de adeus, Rasgando os céus com gritos seus.
E resta o vazio, frio e calado, Onde antes um ser inteiro tinha habitado.
Quando cessam as vozes do mundo e a alma repousa em silêncio, o coração escuta a Voz Suave do Senhor, que chega como brisa serena, trazendo a Graça Eterna e o doce abraço da Presença Divina, capaz de transformar toda escuridão em Luz.
Dilson Kutscher
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