Shakespeare sobre o Amor Soneto 7

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A vida não oferece paz, amor, felicidade, alegria ou emoção.
A vida não é fé, nem misericórdia, compaixão ou gratidão.
A vida não é a força que avança, nem a dominação que determina.
A vida não é justa, nem é a justiça que condena.A vida é o princípio de tudo —
avança mesmo quando tudo parece parado.
A vida é Deus, e nada existe sem ela.
A vida é o maior presente
quando se compreende a engrenagem do viver.

A vida não traz paz, amor, felicidade, alegria ou emoção.
Não é fé, nem misericórdia, compaixão ou gratidão.
Não é a força que avança, nem o poder que manda.
Não é justa, tampouco a justiça que condena. A vida é o princípio de tudo
sigue em movimento, mesmo quando tudo parece estagnar.A vida é Deus, e sem ela nada existe.
É o maior presente,
quando se entende a engrenagem do viver.

A propósito, o que realmente é o amor — esse sentimento que tanto evocamos e do qual aprendemos a viver a essência da vida?
Talvez o amor seja a força que nos sustenta, o elo invisível que une o sentir ao existir.

Quando amamos, não é uma escolha nem uma decisão da vontade.
É o amor — puro e intenso — que nos domina,
Mais forte que qualquer desejo, o amor transcende toda escolha.

Não há lógica, nem razão,
não existe escolha ou demora quando o amor chama.
O amor simplesmente acontece —
surge de repente, sem aviso, sem espera.Fugir, resistir, esconder-se,
não adia sua chegada,
pois o amor acontece
no tempo exato do próprio amor.

Enquanto houver esperança, viva com dignidade.
Afinal, o amor, a paz e a própria vida são fontes que alimentam a esperança daqueles que, por algum motivo, já a perderam...

Faz-me um favor, por gentileza:
não chame de amor o que nunca foi,
nem de paixão essa dúvida disfarçada
nesse dilema antigo.
O drama que encenamos foi mera ficção turbulenta,
um feitiço que jamais surtiu efeito.
No teatro da vida, não há redenção
quando a plateia não se comove com o personagem.
O que houve já se foi —
envolto nas sombras do passado,
rindo de nós,
como quem já conhece o fim da história.

Em noites frias e vazias,
a dor assola — é tua falta que me fere.
Penso em ti, e nem o amor traz alívio,
pois sem tua presença, nada floresce.
Vou em tuas asas, onde quer que me leves,
pois nossa felicidade é simples e eterna para viver e amar.

Que a felicidade te envolva com ternura, força e alegria,
que o amor e o carinho se entrelacem profundamente na tua essência,
e permaneçam contigo para sempre, sem jamais se despedirem..

O amor retalhado na alma, fruto do pouco tempo dedicado a quem não o acolheu,
é um amor menino — livre para descobrir horizontes,
mas ainda inocente e inexperiente,
por não conhecer os tropeços que o tempo ensina a suportar.

É fundamental cultivar o amor-próprio para reconhecer o próprio valor e respeitar a si mesmo — e, assim, estender esse respeito aos outros.
Conhecer a própria essência é o que abre a mente e revela quem realmente somos.
Luxo, vaidade e ambição não nos acompanham na última jornada; quem se apega demasiadamente ao material permanece preso à ilusão.
Fique atento a isso...

Te levo comigo, outra vez, no amor — num abraço, num grito de felicidade selvagem.
A idade não espera a loucura que componho, e declamo teu nome como quem invoca um feitiço.
Me entrego a caminhos tortuosos, relevantes, pecaminosos, em busca dos teus pecados vergonhosos.
Mulher ordinária, devolve-me a vida que roubaste, sugando-a em tua cama como uma vampira escandalosa.
Meus pecados não diferem dos teus — somos cúmplices no amor, amarrados um ao outro,
vivendo dias intensos de felicidade e condenação...

Há um amor despedaçado, calado, impossibilitado.
Caído, lastimável, jogado ao caos, amaldiçoado.
Mesmo antes de nascer, já estava condenado.
Mas ele requer mudança — uma nova busca,
possibilidades para receber outro começo.
Escrever outra história, frente a frente, haverá.
Então os fatos serão contados,
a dor será curada, sim.
A trajetória, reescrita em um novo livro,
para que as mãos possam palpar outras mãos,
os abraços abraçarem abraços entrelaçados,
olhares olharem olhares num mesmo olhar,
a boca beijar beijos no reencontro do beijo.
Quebra-se a maldição caótica na fusão de dois,
de dois corpos num tempero de temperatura.
O ambiente reluz em furiosa ambição,
ao reencontro mágico do amor, amor, amor.

Meu amor,
há algo que você precisa sentir,
não apenas entender com palavras:
o quanto gosto de você transcende o simples gostar.
É afeto que pulsa, que cresce, que me transforma.
Hoje, você é o centro do meu universo,
a razão por trás dos meus sorrisos mais sinceros,
o abraço que acalma, o olhar que me dá paz.
Nada em minha vida tem mais valor do que você.
Vamos viver esse amor com leveza,
sem pressa, sem medo, sem amarras.
Que cada dia seja um convite à ternura,
e cada gesto, uma celebração da nossa conexão.
Vamos fazer da felicidade o nosso lar,
um lugar onde o amor é sempre bem-vindo,
onde o riso ecoa pelas paredes,
e o tempo se curva diante da beleza de estarmos juntos.

Onde você estava, mulher, vem me oferecendo um amor irregular
quando meu coração ainda pulsava alegria,
quando havia sol nas manhãs e sede de futuro?
Agora vem me ofertar um amor
enfurecido e envelhecido —
aquele que outros já rejeitaram,
como se eu fosse abrigo para restos de paixão?
Não sou museu, nem curva esquecida no fim da estrada;
não sou vitrine de memórias quebradas,
nem depósito de sentimentos em ruínas.
Não me trate como ferro-velho de afetos.
Não faça isso, baby.
Não há espaço em mim
para abrigar o que foi descartado,
o que chega tarde,
carregado de ferrugem e arrependimento.
Acredite:
nem mesmo em túmulo vazio
há lugar para um amor
que não soube chegar quando era tempo,
que não soube florescer quando havia primavera.
O que vem agora,
vem como sombra,
como eco de um grito que já não me alcança.

O amor, quando retalhado, esquecido, desprezado,
não ergue a voz, não exige,
nem interroga quem não soube acolhê-lo.
Ele se recolhe em silêncio,
como quem compreende que não se pode forçar
um coração que se recusa a sentir.


No entanto mesmo ferido, o amor permanece inteiro:
reconhece sua própria grandeza,
sabe que nasceu para florescer —
não para mendigar migalhas de afeto.
Pois o amor verdadeiro, ainda que rejeitado,
guarda em si a dignidade
de quem entende que merece ser vivido plenamente por quem o acolhe viver o amor.

Reivindico um amor que não se curva às regras impostas,
um amor que não se mede em contratos,
nem se aprisiona em convenções.
Quero um amor que respire, que dance,
que se expanda além das fronteiras do medo.
Um amor que não peça permissão para existir,
que floresça na liberdade de ser inteiro,
sem máscaras, sem grilhões, sem culpa.
Reivindico o direito de amar sem rótulos,
sem cercas, sem muros.
Um amor que se reconheça na pluralidade,
que celebre a diferença,
que se alimente da coragem de ser verdadeiro.
Que o amor seja ponte, não prisão.
Que seja voo, não gaiola.
Que seja encontro, não posse.
Porque amar é libertar,
e só na liberdade o amor revela sua força:
a força de transformar, de curar, de criar mundos livres vividos de amor livre.

O amanhã não pertence a nós, amor,
somos só um sopro leve perdido no tempo,
uma poeira passageira que o vento leva
e encosta, por instantes, na beira da estrada.
Somos lembranças que o mundo esquece,
rastros que a chuva apaga devagar,
ecos que se desfazem no silêncio
antes mesmo de aprender a durar.
Nada nos pertence — nem o céu que sonhamos,
nem os passos que deixamos pelo chão.
Somos visitantes deste breve instante,
almas que se tocam e seguem adiante,
levando apenas a memória
do que um dia cabia no coração.

Será que é só uma vez na vida pra amar.
Não… o amor não cabe em um único gesto,
nem se limita a um instante que passa.
O amor nasce, renasce, se refaz no peito,
é semente eterna que brota mesmo na dor.
Não é o amor que dura pouco,
somos nós que às vezes partimos antes do tempo.
Mas quando ele chega verdadeiro,
faz da vida um livro inteiro,
não apenas uma página.
Porque amar não é só uma vez,
é para a vida toda —
em cada amanhecer que desperta esperança,
em cada silêncio que guarda ternura,
em cada coração que aprende de novo a sentir.

O amor é chama que nunca esmorece,
É verbo eterno, é jornada, é raiz,
Que cresce e floresce por toda a vida que se tece. Amar assim, como eu amo,
É navegar um mar sem fim, sem termo,
É construir laços em cada gesto e som,
É viver o amor que ecoa no silêncio interno. Não é palavra breve, não é instante fugaz,
É todo o tempo que cabe em um só olhar,
É promessa que nunca se desfaz,
É amar sem medida, até o último respirar.