Shakespeare sobre o Amor Soneto 7
E repito: andei pensando coisas sobre amor, essa palavra sagrada. O que mais me deteve, do que pensei, era assim: a perda do amor é igual à perda da morte. Só que dói mais. Quando morre alguém que você ama, você se dói inteiro - mas a morte é inevitável, portanto normal. Quando você perde alguém que você ama, e esse amor - essa pessoa - continua viva, há então uma morte anormal. O NUNCA MAIS de não ter quem se ama torna-se tão irremediável quanto não ter NUNCA MAIS quem morreu. E dói mais fundo - porque se poderia ter, já que está vivo. Mas não se tem, nem se terá.
Deus, põe teu olho amoroso sobre todos os que já tiveram um amor sem nojo nem medo, e de alguma forma insana esperam a volta dele: que os telefones toquem, que as cartas finalmente cheguem … Sobre todos aqueles que ainda continuam tentando, Deus, derrama teu Sol mais luminoso.
Caso esteja se sentindo muito só, caso seu coração ainda seja puro, caso seus olhos ainda conservem o deslumbramento de uma criança, você descobrirá que as estrelas lhe sorriem e que você poderá ouvi-las como se fossem 500 milhões de sinos.
Transforma-se o amador na coisa amada, por virtude do muito imaginar, não tem o algo mais que desejar, pois já tenho em mim a parte desejada.
“Eu” – pensou o pequeno príncipe, – “se tivesse cinqüenta e três minutos para gastar, iria caminhando calmamente em direção a uma fonte...”
HAMLET: Pode-se pescar com um verme que haja comido de um rei, e comer o peixe que se alimentou desse verme.
O REI: Que queres dizer com isso?
HAMLET: Nada; apenas mostrar-vos como um rei pode fazer um passeio pelos intestinos de um mendigo.
Há quem diga que todas as noites são sonhos
Mas há também quem diga nem todas, só as de verão
Mas no fundo isso não tem muita importância
O que interessa mesmo não são as noites em si, são os sonhos.
Ser ou não ser, eis a questão. Qual é mais digna ação da alma; sofrer os dardos penetrantes da sorte injusta, ou opor-se a esta corrente de calamidades e dar-lhes fim com atrevida resistência? Morrer... dormir... nada mais... Morrer é dormir, sonhar talvez...
(Hamlet)
"Amar é encontrar nas divergências outrora o que há de mais belo para ser observado e apreciado".
William Shakespeare.
Se eu pudesse escrever a beleza dos teus olhos,
E em novos números numerar todas as tuas virtudes,
A geração por vir diria,
'Este poeta mente; toques tão celestiais jamais tocaram rostos terrestres'
Se ele é tolo ao amar o olhar dela,
Ao amá-lo, eu caí numa esparrela.
Às coisas vis, que não têm qualidade,
O amor empresta forma e dignidade:
Porque não vê com os olhos nem com a mente,
Cupido é alado e cego, à nossa frente.
Amor não tem nem gosto nem razão,
Asas sem olhos dão sofreguidão.
Se cupido é criança, a causa é certa...
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