Shakespeare sobre o Amor Soneto 7

Aprendi que são os pequenos acontecimentos diários que tornam a vida espetacular.

Não é digno de saborear o mel aquele que se afasta da colméia com medo das picadelas das abelhas.

Aquilo que pedimos aos céus na maioria das vezes se encontra em nossas mãos.

Algumas quedas servem para que levantemos mais felizes.

Oh! Que formosa aparência tem a falsidade!

Deus não fez tudo num só dia; o que me faz pensar que eu possa?

O ouvido humano é surdo aos conselhos e agudo aos elogios.

Devagar! Quem mais corre, mais tropeça!

Somos feitos da mesma matéria que nossos sonhos.

O silêncio é o mais perfeito arauto da felicidade. Eu estaria pouco feliz se pudesse dizer o quanto.

Entra no teu peito: bate, e pergunta a teu coração o que sabe ele.

O bobo se acha sábio, mas o sábio se acha bobo.

As palavras estão cheias de falsidade ou de arte; o olhar é a linguagem do coração.

Os ciumentos não precisam de motivo para ter ciúme. São ciumentos porque são. O ciúme é um monstro que a si mesmo se gera e de si mesmo nasce.

Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente torna-se mais uma. O egoísmo unifica os insignificantes.

Atiramos o passado ao abismo, mas não nos inclinamos para ver se está bem morto.

Chorar velhos amigos que perdemos não é tão proveitoso e saudável como nos alegrarmos pelas novas aquisições de amigos.

A raiva é um veneno que bebemos esperando que os outros morram.

Dormir, dormir... talvez sonhar...

O orgulho devora a si mesmo.