Shakespeare sobre o Amor Soneto 7
Sobre Paulo Gustavo
Senti essa perda como se fosse alguém bem próximo... E é, de certa forma, de milhões de pessoas... Mais uma perda para esse vírus, mais uma dor dilacerante nos corações de quem ama, mais um aperto no peito de dor, agonia, medo. E a pergunta que fica é: Até quando? É desse sorriso que quero lembrar a partir de hoje. E que Deus conforte cada coração dilacerado pela dor da perda nesse cenário que vivemos há mais de um ano. Que Deus seja o bálsamo consolador para cada lágrima derramada. Para todos vocês que ficaram e que sofrem, meus mais sinceros sentimentos e um profundo abraço.
Josy Maria
Às vezes parece que uma avalanche de problemas cai sobre nós, parece que não pode ficar pior, mas fica. O desespero bate. O cansaço pesa. A cabeça grita. A fé esmorece. Mas é importante que a fé se sobressaia aos destroços dos problemas e dores, pois ela será a força que lhe puxará acima de tudo que lhe aflige e lhe manterá a salvo. Os problemas não deixarão de existir, mas você terá a calma, a saúde mental e emocional necessárias para agir e terá a percepção do inesperado acontecer pelas bênçãos que Deus envia.
Quando estamos soterrados de problemas, nossa visão trava e não percebemos as possibilidades. Além de tirar nossa capacidade de suportar até que passe, pois passa. Tudo passa. Só precisamos ter força e fé suficientes para ver o arco-íris depois da tormenta. Deus está aí. Confia.
Josy Maria
Algumas pessoas vão dizer que você é "difícil de lidar", e vão colocar sobre você um peso que você não precisa carregar. Acontece que incomoda a elas o fato de você ser diferente do que elas querem que você seja.
Diz respeito apenas a elas, e não a você. Não perca seu tempo tentando se encaixar no quadrado dos outros.
Dois amigos caminham tranquilamente sobre uma ponte. Um deles pergunta:
— Sabia que existem milhares de crianças passando fome?
— Sim, eu sei.
— Os políticos luxam com o dinheiro que daria pra comprar comida pra elas.
— Porque são corruptos, pois eles não têm amor no coração, eles próprios sabem que recebem mais do que merecem receber.
— Tu tem inveja de político?
— Não, até porque não sou cego. Eu simplesmente não concordo com as injustiças causadas por eles.
— Nem eu, nem vou.
CONVERSANDO SOBRE O MUNDO
Dois amigos estão na beira do rio conversando sobre o mundo enquanto apreciam o sol surgindo no horizonte. Um deles pergunta:
— Já percebeu que a maioria das pessoas confunde vingança humana com justiça divina?
— Sim, já percebi — responde o outro, mostrando sinais de que tem uma mente saudável. — Se Deus faz mal aos que fazem mal, que diferença Deus terá dos que fazem mal?
— O mal provém da ignorância do povo em conjunto com o mau-caratismo dos seus governantes.
— Ainda bem que, mesmo em meio a essa bagunça, acontecem coisas maravilhosas, e é nessas que a tua alma precisa focar, pra não se desgastar com perspectivas decepcionantes.
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Eu, aliás, quando sobre filosofia digo eu mesmo algumas palavras ou as ouço de outro, afora o proveito que creio tirar, alegro-me ao extremo; quando, porém, se trata de outros assuntos, sobretudo dos vossos, de homens ricos e negociantes, a mim mesmo me irrito e de vós me apiedo, os meus companheiros, que pensais fazer algo quando nada fazeis. Talvez também vós me considereis infeliz, e creio que é verdade o que presumis; eu, todavia, quanto a vós, não presumo, mas bem sei.
(Em "O Banquete")
Somadas ao avanço tecnológico,
as leis que versam sobre misoginia,
racismo, homofobia e transfobia,
farão com que as poucas vagas de emprego
restantes no mercado
sejam destinadas apenas aqueles
que forem homens e brancos.
Vejo o vazio das pessoas vazias
Conversam sobre outras pessoas, nunca sobre elas mesmas
São conversas rasas, recheadas de esquecimento
Esquecidos de quem são
Vivem sobrevivendo
Sem olhar para dentro
A inveja é minha vizinha
Ela olha e pensa:
“Eu queria ser você, mas eu não sou”.
Mal sabe as dores que carrego e já suportei
Porém, a paz que habita em mim transcende o ego da matéria
O brilho incomoda quem está no escuro
Quem está no escuro, mal se enxerga
Vê a beleza do outro com aspecto negativo
Esquece-se de lapidar a si mesmo.
Com um bom raciocínio martelar o pensamento dando pernas a uma frase... colocando sobre ela delícias da linguagem e, reunindo em torno dela leitores famintos, pregada com esmero assim ela conforta a imaginação dos convidados a baterem pernas, nas delícias da linguagem, puxar conversa e sentar-se à mesa — o papo rolando
e o raciocínio toc! toc!ler é abrir a mente... como pregos na mão de carpinteiro pensamentos sustentam poemas e na alegria dessas palavras
em torno dessa mesa, mesa cara de imagens (de madeira) das terras das letras...
Leonardo Mesquita
Talvez seja o sentimento de culpa o que mais pese sobre os ombros de todos aqueles que não conseguem se ver com olhos de amor.
Não que você tenha culpa. Não que eu tenha culpa.
É que as pessoas vão dizendo que a gente errou, errou, errou, e nem sempre foi assim.
O primeiro amor que você deve ter é o amor por você mesmo.
Se você mudar o olhar, se sair de dentro e olhar para si de longe, vai se apaixonar, com certeza, pelo ser humano que você é.
Se, por acaso, você não se apaixonar, se sentir vergonha daquilo que está sendo no mundo, está na hora de repensar.
E, quem sabe, ainda dê tempo de ser melhor.
Nildinha Freitas.
Havia uma mulher que vivia sobre um palco. Ela não caminhava pelas ruas da alma alheia como quem busca encontros, mas como quem encena. Seus gestos não eram diálogos, eram ensaios.
Suas palavras vinham com pausas medidas, silêncios calculados e olhares coreografados. Vivia para ser vista, não para ver. Queria aplauso, não presença.
Precisava de plateia, não de vínculo.
Digitais deixadas em palavras abrem investigação, poética, sobre se há pensamento perfeito
Leonardo Mesquita
“O brilho do sol sobre meus ombros,
em meus olhos, traz um sentimento de vida e felicidade.
Na água, ele parece tão adorável,
e sempre me faz tão bem.
Se eu tivesse um dia que pudesse dar a você,
eu te daria um dia como hoje.
Se eu tivesse uma canção para cantar a você,
eu cantaria para que se sentisse assim.
Se eu tivesse uma história para te contar,
contaria uma história que te fizesse sorrir
e te trouxesse uma doce sensação de felicidade.
Se eu tivesse um desejo para te conceder,
eu desejaria que o sol brilhasse o tempo inteiro,
irradiando em você alegria e vida.
Ah, se eu pudesse…
se eu pudesse.”
Eu morreria
Eu viveria
Eu, eu, eu...
Mas não é sobre mim,
é sobre você com sua indubitável certeza.
Sobre o quanto você quer que não seja eu.
A verdade é que quem ama demasiado, e sente-se enormemente feliz, na mesma dosagem se vê infeliz quando tudo se rompe.
Porque do ponto inicial nao existe equilíbrio...
Ja que o estado 0 migra direto ao 10 tanto pra felicidade quanto pra melancólia.
Leia-se (alegria)10_____0____10(melancolia)
Não ha 1,2,3...
Pois quem ama efusivamente sofre efusivamente no mesmo tamanho que ama.
A corrida de sofrer 10 todos os dias, morro 10 todos os dias.
Até quando não restar 0 (zero)
CONSIDERAÇÕES SOBRE O TEMPO – A trilogia do Viver
O inesperado pode roubar-nos o presente; as mudanças, desviar-nos completamente do futuro; mas o PASSADO jamais nos é tirado, por onde quer que sigamos e até o último momento.
A relevância do FUTURO não consiste em vê-lo concretizado ou não, mas em emprestar sabor ao presente e converter-nos em molas propulsoras para buscá-lo neste exato e mais recente amanhecer.
O PRESENTE só faz sentido como resultado direto de toda uma história que construímos para chegar até ele, e atinge seu ponto máximo quando cada partícula do agora chega plena de prazer no exato momento entre o último que se foi e o primeiro que o seguirá.
Diálogo Visionário sobre o Calor Em clareira etérea.
Goya, Hades e Mansa Musa debatem o aquecimento global como profetas adiantados.
Goya: O ar ferve! Geleiras derretem, florestas viram cinzas – monstros do vapor devoram tudo. Como deter?
Hades: Minhas forjas rugem! Petróleo liberta fúrias térmicas, oceanos sobem, terra racha. Freiem o dragão fóssil!
Mansa Musa: Desertos devoram o verde, monções falham. Plantem árvores, usem sol e vento, ou o calor nos iguala no pó.
Unidos gritamos: despertai, ou o mundo se consome!
